No Blog de Luis Nassif:
A honra nacional nas irrelevâncias
. Os EUA impingiram algum constrangimento a turistas brasileiros, depois do trauma de 11 de setembro. A mídia pediu sangue: constrangimento maior ainda aos turistas americanos, como se as pessoas físicas que visitavam o Brasil tivessem qualquer culpa sobre atos do governo americano.
. Um presidente de ascendência índia, sob enorme tiroteio interno, perde o rumo e toma medidas contra o Brasil. Em vez do bom senso de esperar o sujeito esquentar a cadeira, aprender ou se arrebentar por conta própria, só faltou pedir o Sétimo de Cavalaria.
. Agora, um laboratório estrangeiro fica meses e meses tratando de um assunto crucial com o governo brasileiro, sem se dignar sequer a se representar por seu primeiro escalão, sem avançar um milímetro nas propostas. Uma medida soberana, estudada, tomada conforme as regras diplomáticas e jurídicas internacionais, é tratada como se fosse ato de selvageria ou de pirataria. . . Se seguiu regras acordadas em fóruns internacionais, onde está a pirataria? Confesso que não entendo esse conceito de honra nacional, que só vale contra o pobre turista americano que chega de bermudas e sapatos, ou contra o presidente-índio, e que passa ao largo de questões relevantes.
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