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Falta de mão-de-obra qualificada atrapalha “cidade dos jeans” em momento de crise
. “Em Toritama, jovens entre 15 a 20 anos já têm sua moto, um pequeno patrimônio e, muitas vezes, se mantêm”, comenta Falcão. Desde cedo, acrescenta, as pessoas são estimuladas a trabalhar, o que incentiva a evasão escolar. “A gente vê pessoas que não terminaram os estudos se destacar na atividade econômica. Por isso, é comum o pessoal daqui dizer que não sabe para que estudar, se é possível conseguir esse patrimônio sem precisar freqüentar a escola”.
. A falta de instrução virou um entrave para modernizar as fábricas do município e torná-las ainda mais eficientes. Embora tenham capacidade financeira para investir em tecnologia, as empresas não encontram profissionais para operá-los. “Investimos em softwares para orientar o corte das peças, para aproveitar melhor o tecido, mas tenho dificuldades de encontrar gente que saiba pelo menos ligar o computador. Assim, tenho que contratar pessoas de fora”, destacou Áureo.
. A fábrica que o executivo coordena tem produção média de 25 mil peças por mês e vende para todos os estados do Nordeste, além de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Por falta de profissionais qualificados, a fábrica precisa buscar estilista no Rio de Janeiro. “Como não tenho esse profissional aqui, buscar fora e, é claro, pago muito mais por um desenho”, explicou o gerente.
. A esperança dos empresários da cidade para solucionar o problema de qualificação está nos cursos oferecidos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em Caruaru, a 37 quilômetros de Toritama. Em Caruaru, também há uma unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que oferece curso de estilismo e design de moda. Além disso, em Santa Cruz do Capibaribe, cidade da região que é pólo de confecção de roupas de malha, há uma faculdade de moda.
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