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16 outubro 2011
Uma visão da crise global
No portal da Fundação Maurício Grabois:
Europa: a saída é socorrer o “andar de baixo”
Por João Sicsu
. Só há uma saída para a Europa, fazer exatamente o contrário do que estão tentando fazer. Devem fazer o que Brasil fez em 2008/2009: socorrer o “andar de baixo”. Devem ampliar o gasto público em programas sociais, elevar salários, reduzir o imposto de renda daqueles que possuem renda mais baixa e ampliar o valor do seguro desemprego. . Dia 15 de setembro de 2008, quebrou o Lehman Brothers. O bancão estava carregado de ativos tóxicos, morreu de overdose. A crise financeira americana contaminou a sua economia real e espalhou efeitos pela Europa e pelos países em desenvolvimento. Relembrando a origem da crise: a economia americana estava crescendo por mais de 20 anos, com emprego e renda se elevando lentamente; mas, de forma contínua; os Estados Unidos tinham uma economia com baixas taxas de juros orientadas pelo Fed (o banco central americano) – o que proporcionava rendimentos inferiores aos desejados pelas instituições financeiras em suas operações tradicionais de crédito.
. Em paralelo, durante esses anos, Margareth Thatcher e Ronald Reagan patrocinavam a desregulamentação financeira e a, consequente, globalização dos mercados especulativos. Diante desse cenário, o sistema financeiro inventou o subprime financeiro. Subprime (traduzindo: abaixo dos primeiros, dos melhores) seria aquele cidadão que, avaliado por critérios rigorosos, não teria condições de contrair um empréstimo para comprar um imóvel porque tinha um emprego precário, uma renda variável e perspectivas profissionais limitadas. Mas, milhares de cidadãos sub-prime contraíram empréstimos porque se dispunham a pagar juros mais elevados aos bancos que estavam ávidos por ativos de alto rendimento, embora também representassem alto risco.
Leia o texto na íntegra http://migre.me/5VY6L
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