No Vermelho, por Eduardo Bomfim:
Amazônia cobiçada
Há em curso uma intensa e sórdida campanha imperialista com vistas à anexação da Amazônia, uma verdadeira guerra assimétrica, cultural e ideológica contra o Brasil visando tornar hegemônica a ideia de que essa extraordinária região deve se tornar um condomínio internacional o que na verdade é outra mentira porque esconde os interesses inconfessáveis dos EUA.
Com uma dimensão de aproximadamente 5.028.392 quilômetros quadrados, constituída pela superfície dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e incluindo-se ainda para efeitos legais o Estado do Mato Grosso ela representa 63,42 % de todo o território nacional.
A Amazônia brasileira pertence ao complexo da maior selva tropical e a mais rica biodiversidade do planeta onde vivem mais de 30.000 espécies de plantas já estudadas, mas estima-se que por lá deve haver mais de cinco milhões de diferentes espécies botânicas.
As riquezas naturais do solo e subsolo da Amazônia, já dimensionadas, que podem ser exploradas sem comprometer o meio ambiente e a biodiversidade, ultrapassam os trilhões de dólares.
Há, como exemplo, um extraordinário potencial para o desenvolvimento da tecnologia de medicamentos avançados, através da flora, que podem gerar grandes recursos ao País e muitos benefícios à humanidade.
Por lá se encontra a maior reserva de água doce do mundo assim como um espetacular potencial à produção de energia limpa e renovável inigualáveis no planeta.
Portanto os ambiciosos projetos imperialistas para a região incluem, além da expansão territorial, principalmente a anexação da maior concentração de riquezas naturais conhecidas do planeta.
A estratégia em curso tem sido a do "convencimento" da opinião pública mundial através do complexo industrial multimidiático global sob o comando dos EUA e Inglaterra de que a Amazônia deve ser um patrimônio gerido por organismos internacionais e as suas consequências já se fazem sentir como revela a pesquisa CNT/SENSUS publicada esta semana pela imprensa brasileira.
A outra linha desse bombardeio ideológico tem sido a tentativa de provocar a confusão no povo brasileiro, a sua anemia moral, levando-o à capitulação do sentimento nacional. Assim, impõe-se com urgência uma ampla campanha de esclarecimento, tenaz resistência patriótica e política, em defesa da nossa integridade territorial e da Amazônia brasileira.
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