Saúdo as minhas irmãs
de suor papel e tinta
fiandeiras
guardiãs,
ao tecer o embalo
da rede rubra ou lilás
no mar da palavra
escrita voraz.
Saúdo as minhas irmãs
de suor papel e tinta
fiandeiras
tecelãs
retratos do que sonhamos
retratos do que plantamos
no tempo em que nossa
voz era só silêncio.
Um comentário:
Meu estimado Luciano: apesar da minha chegada tardia aqui nesta página, não poeria deixar de agradecer ais uma vz asua preciosa atenção aos meus escritos. Fico feiz de estar aqui. Feliz também porque este poema foi escolhido pela nossa Cida Pedrosa para epigrafe do livro "Filhas de lilit". Andei pelo sul do Brasil durante um ano e volto a Recife pra continuar na luta. Com abraçares, Graça Grauna
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