Comunistas resgatam protagonismo feminino na Guerrilha do Araguaia
Durante audiência pública da Comissão da Verdade “Rubens Paiva” da Assembleia Legislativa de São Paulo, nesta quinta (7), véspera do Dia Internacional da Mulher, foi resgatado o papel das combatentes paulistas que participaram da Guerrilha do Araguaia, todas do PCdoB e desaparecidas entre os anos de 1972 e 1974.
. Os relatos mais contundentes vieram de colegas de militância e combate, ou de parentes que não se cansam de cobrar o governo pelo destino de seus familiares. Mas participaram também militantes jovens do PCdoB, parlamentares e dirigentes do partido, assim como membros da Fundação Maurício Grabois.
. Mulheres comuns em suas preocupações com a família e na desconfiança com que foram recebidas entre os homens combatentes que enfrentavam a ditadura militar brasileira. Mulheres extraordinárias em seus ideais utópicos e vontade ferrenha de derrotar o regime militar,abnegando-se, superando o ambiente masculino dos combates na floresta e mostrando seu valor como guerrilheiras. Eram assim a bela e envolvente Helenira, a afetuosa Maria Lúcia, a pequena e decidida Suely ou a interiorana Luíza. Mulheres que, se vivas, certamente ocupariam papel de liderança na nossa sociedade, pelas qualidades que revelaram na sua luta.
. Assim eram Helenira Rezende de Souza Nazareth, Luiza Augusta Garlippe, Maria Lucia Petit da Silva e Sueli Yomiko Kanayama. As informações são poucas e frequentemente negadas pelos agentes de seu desaparecimento, mas aqueles que as conheceram são incansáveis em insistir na sua memória. O PcdoB, seus dirigentes e militantes também contribuem para exigir e registrar essa parte da história.
. Leia a matéria na íntegra http://migre.me/dCkfb
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