Alguns poucos dentre a grande
maioria dos deputados que votaram pelo impeachment ensaiaram argumentos de
ordem jurídica e política para justificar o seu voto. Uma espécie de arremedo
de dignidade – para disfarçar o gesto antidemocrático.
Agora, com o afastamento de
Eduardo Cunha com base em todo o cortejo de crimes de corrupção que o
presidente da Câmara cometeu, vem á tona seu vasto currículo meliante – que a
mídia conhecia desde a sua eleição para a presidência da Câmara e espertamente
ocultou.
Que pensam agora os tais
deputados que tergiversaram sobre sua conduta golpista?
Que têm a dizer sobre Cunha e
seu esquema criminoso?
Terão algum laivo de inquietação
diante da natureza espúria do processo de impeachment, agora escancarada
perante a Nação e a opinião pública internacional?
Calam.
Mas a História não os absolverá.
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