Na
visão da Organização Internacional do Trabalho (OIT), porém, o governo
Bolsonaro não será capaz de reverter os altos índices de desocupação e
informalidade no mercado de trabalho. No relatório “Perspectivas do Emprego e
Questões Sociais de 2019”, a instituição indica que, com a morosa recuperação
da economia, o ciclo de desemprego no País deve se estender por, no mínimo,
mais dois anos. Como as vagas abertas tendem a ser essencialmente informais, a
crise é tanto de quantidade como de qualidade. Conforme a OIT, a taxa de
desemprego no Brasil – que foi de 12,5% em 2018 – poderá cair para 12,2% em 2019
e para 11,7% em 2020. O estudo se baseia numa estimativa de crescimento da
economia brasileira de 0,7% em 2018 e 2,4% em 2019 – uma recuperação que, por
ser lenta, poderia até justificar um percentual tão elevado de desempregados a
longo prazo. Mas o fato é que nem mesmo países da América do Sul que enfrentam
recessão econômica, como a Venezuela e a Argentina, têm índices similares de
desocupação. Leia mais https://bit.ly/2E9hd5w
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