O desafio do momento
Isaac Cassimiro*
Tenho sido obrigado a corrigir a
opinião de algumas pessoas quanto à personalidade do presidente. Muitos o acham
um louco ou idiota. Ambas as opiniões estão completamente enganadas. Ele sempre
teve esse comportamento. Quem votou nele, ou tem as mesmas opiniões dele, ou se
deixou enganar. Por não querer participar da vida política ou por puro
preconceito. Bolsonaro é mentiroso, mal intencionado e sempre andou de mãos
dadas com a morte. O fato de ir a um hospital de campanha que levou 60 dias
para ser inaugurado e fazer um discurso para dizer que vai liberar a importação
de armas com isenção de impostos demonstra o quanto ele é corrupto, pois para
pagar o auxílio emergência o discurso é que não tem dinheiro, mas para armar
sua milícia vai abrir mão de nossos impostos para que os milicianos possam se
armar. Postura como essa não é possível sem um acordo não republicano.
O Bolsonaro ter esse comportamento não
me é estranho. O que me causa surpresa é a postura de nossas forças armadas. Quando
eu era jovem queria me alistar no exército, pois tinha as melhores informações,
apesar do seu espírito ditatorial. Ela era conhecida pelo nacionalismo,
profissionalismo e defesa da pátria. Hoje no governo Bolsonaro a imagem que se
tem é de um bando de miliciano que só quer se dar bem, saqueando o país. Não
tem um projeto de defesa da nação. Atua para destruir as empresas nacionais,
caso da Embraer, defende o desmonte do estado apoiando e se submetendo aos
interesses do sócio do presidente, Paulo Guedes, e ainda se torna cúmplice da
corrupção ao defender os crimes da família Bolsonaro.
Posturas que envergonha sua historia.
Precisamos resgatar o sentimento de
paz e o nacionalismo do nosso povo e das forças armadas pelo Brasil. Hoje, para
ambos, o que vem dos EUA é mais importante e tem mais valor do que o que se tem
e se faz aqui. A começar pela defesa da vida e a preservação ambiental. O
exercito Conseguiu transformas o ministério da saúde em um hospital de
campanha, a partir do momento que aceitou se submeter aos interesses do sócio
do presidente e não participar do esforço para salvar a vida e combater o Covid-19.
É cúmplice dos crimes da família Bolsonaro ao permitir o uso do estado para
proteção dos seus interesses não republicanos. Por isso não podemos nos
acovardar e esperar por uma ação divina. A hora de agirmos é agora. Para cada
minuto perdido no combate ao fascismo de Bolsonaro a historia nos cobrará uma
eternidade para corrigirmos.
Para superarmos esse desafio será necessária
a construção de uma frente democrática de salvação nacional que envolva todo o
povo em um projeto de desenvolvimento nacional capaz de mobilizar amplos
setores, inclusive as forças armadas, no esforço de recuperação do sentimento
de pertencimento a nação e amor pela vida e pelo país. Ou seja, uma frente
capaz de barra o ódio e as trevas e conduzir o povo para a paz e o amor.
*Isaac Cassimiro é economista e pós-graduado em Gestão em
Desenvolvimento Local
A insensibilidade tem limites https://bit.ly/2XxXGFo
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