11 junho 2020

Forças Armadas sustentam Bolsonaro?


O desafio do momento
Isaac Cassimiro*

Tenho sido obrigado a corrigir a opinião de algumas pessoas quanto à personalidade do presidente. Muitos o acham um louco ou idiota. Ambas as opiniões estão completamente enganadas. Ele sempre teve esse comportamento. Quem votou nele, ou tem as mesmas opiniões dele, ou se deixou enganar. Por não querer participar da vida política ou por puro preconceito. Bolsonaro é mentiroso, mal intencionado e sempre andou de mãos dadas com a morte. O fato de ir a um hospital de campanha que levou 60 dias para ser inaugurado e fazer um discurso para dizer que vai liberar a importação de armas com isenção de impostos demonstra o quanto ele é corrupto, pois para pagar o auxílio emergência o discurso é que não tem dinheiro, mas para armar sua milícia vai abrir mão de nossos impostos para que os milicianos possam se armar. Postura como essa não é possível sem um acordo não republicano.
O Bolsonaro ter esse comportamento não me é estranho. O que me causa surpresa é a postura de nossas forças armadas. Quando eu era jovem queria me alistar no exército, pois tinha as melhores informações, apesar do seu espírito ditatorial. Ela era conhecida pelo nacionalismo, profissionalismo e defesa da pátria. Hoje no governo Bolsonaro a imagem que se tem é de um bando de miliciano que só quer se dar bem, saqueando o país. Não tem um projeto de defesa da nação. Atua para destruir as empresas nacionais, caso da Embraer, defende o desmonte do estado apoiando e se submetendo aos interesses do sócio do presidente, Paulo Guedes, e ainda se torna cúmplice da corrupção ao defender os crimes da família Bolsonaro.
Posturas que envergonha sua historia.
Precisamos resgatar o sentimento de paz e o nacionalismo do nosso povo e das forças armadas pelo Brasil. Hoje, para ambos, o que vem dos EUA é mais importante e tem mais valor do que o que se tem e se faz aqui. A começar pela defesa da vida e a preservação ambiental. O exercito Conseguiu transformas o ministério da saúde em um hospital de campanha, a partir do momento que aceitou se submeter aos interesses do sócio do presidente e não participar do esforço para salvar a vida e combater o Covid-19. É cúmplice dos crimes da família Bolsonaro ao permitir o uso do estado para proteção dos seus interesses não republicanos. Por isso não podemos nos acovardar e esperar por uma ação divina. A hora de agirmos é agora. Para cada minuto perdido no combate ao fascismo de Bolsonaro a historia nos cobrará uma eternidade para corrigirmos. 
Para superarmos esse desafio será necessária a construção de uma frente democrática de salvação nacional que envolva todo o povo em um projeto de desenvolvimento nacional capaz de mobilizar amplos setores, inclusive as forças armadas, no esforço de recuperação do sentimento de pertencimento a nação e amor pela vida e pelo país. Ou seja, uma frente capaz de barra o ódio e as trevas e conduzir o povo para a paz e o amor.       
*Isaac Cassimiro é economista e pós-graduado em Gestão em Desenvolvimento Local

A insensibilidade tem limites https://bit.ly/2XxXGFo

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