Investigadores
do escândalo do MEC dizem que há uma “bomba” sobre interferência de
Bolsonaro na PF
O material inédito já
foi enviado para a ministra Cármen Lúcia, responsável pelo caso no STF
Ana Gabriela Sales,
Jornal GGN
Os investigadores do esquema de
corrupção no Ministério da Educação (MEC) afirmaram que na apuração sigilosa,
que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), há uma “bomba” sobre a
interferência do governo de Jair Bolsonaro (PL) no caso. As informações são da
coluna de Rodrigo Rangel, no site Metrópoles.
Os policiais teriam feito o recado
chegar a seus superiores. “Trata-se de uma prova tão explosiva a ponto de
dirimir todas as dúvidas que cercam as suspeitas de que dirigentes da Polícia
Federal e figurões do governo Jair Bolsonaro agiram para interferir no rumo das
investigações”, escreveu o colunista.
O material inédito já foi enviado para a
ministra Cármen Lúcia, responsável pelo caso no STF. Também está nas mãos da
ministra um pedido para que Bolsonaro seja incluído entre os investigados por
ter supostamente alertado o ex-ministro Milton Ribeiro de que ele seria alvo de
uma operação.
Também está com a magistrada um
pedido feito pelo delegado Bruno Calandrini, responsável pela investigação,
para que a cúpula da PF seja presa por impor obstáculos ao bom andamento da
investigação.
“Fontes a par do assunto ouvidas pela
coluna dizem esperar que Cármen Lúcia decida sobre os pedidos apenas depois das
eleições, para não dar margem a questionamentos relacionados aos possíveis
efeitos do caso sobre a campanha”, relatou o jornalista.
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