Dissolução
Chico de Assis
Na noite do meu corpo
sem estrelas chego ao porto
das lembranças esquecidas.
O fim da jornada
é sempre o reinício
de novas rupturas.
Reconhecer/recomeçar
o inelutável ciclo
das opções mal feitas.
Recolho–me aos jazigos
perpétuos da memória
para delir solitário
em dor.
[Ilustração:
Leia também: "Ensinamento", um poema de Adélia Prado https://lucianosiqueira.blogspot.com/2025/11/palavra-de-poeta_54.html

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