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08 janeiro 2007
Igualdade de gênero no sistema nervoso
Na Ciência hoje Online: Se alguém lhe perguntar quais são as células que fazem o trabalho nobre do cérebro – processar informações –, aposto que você responderá sem pestanejar: os neurônios! Pois saiba que não é bem assim. Todas as evidências obtidas nos últimos anos pelos neurocientistas convergem para a constatação de que as células da glia não exercem mais o papel de “donas de casa”, como as mulheres de antigamente. Fazem dupla jornada, como as de hoje.
A foto acima mostra uma multidão de fibras nervosas do córtex cerebral corada em azul e, bem no meio, uma célula glial, corada em amarelo. Figura modificada de Paukert e Bergles (2006) Current Opinion in Neurobiology , vol. 16, pp. 515-521. O coletivo glia foi criado ainda no século 19 para descrever a “cola neural” (semelhante a glue , em inglês), isto é, a substância que se acreditava amorfa, posicionada entre os neurônios para mantê-los na sua posição. Logo se revelou que a glia era formada por células, mas durante um século se achou que elas desempenhavam apenas funções de apoio, nutricionais e estruturais.
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