Audísio Costa, por e-mail:
O tema está bem abordado. Entretanto, é imprescindível afirmar que no novo contexto mundial de desenvolvimento científico-tecnológico-econômico, o conglomerado de capital, na busca do lucro fácil, baseado na exploração da força de trabalho do operariado, constantemente modifica sua área de produção. Assim, é previsto para 2025, uma nova ordem econômica mundial, com países como a China, Índia e Brasil, dentre as maiores potencias econômicas do mundo.
Por outro lado, enquanto isto se desenha o capital, que não tem nação, finca suas raízes nestes países na busca de garantir sua influencia, inclusive institucional, na organização política de cada nação, na perspectiva de protelar a manutenção do sistema capitalista no mundo.
Um exemplo disso pode verificar no nordeste com as usinas de cana de açúcar, em conseqüência da importância do álcool, hoje sendo compradas pelos grandes grupos econômicos internacionais.
Um comentário:
Caros Audísio e Lucioano, julgo o tema muitíssimo complexo. O espaço do comentário é exíguo para maior profundidade, mas acho importante pontuar um aspecto. Luciano, uma questão me vem a mente quando penso sobre o crescimento industrial dos tigres asiáticos e da China. Não estaria ocorrendo o mesmo que ocorreu unma fase do desenvolvimento econômico da URSS. Ou seja, a ganho de produtividade e expensão industrial de forma extensiva - abrindo-se novas unidades de linhas de produção. Um dos grandes malogros soviéticos foi não conseguir crescimento intensivo, aumentar a produtividade nas unidades já existentes. A China me parecesse estar atenta a isso, mas suas gestão ainda é uma incógnita. Por exemplo, conseguirá juntar o incremento tecnológico e o combate ao desemprego? Já que o emprego industrial é "minado" pela automação...
Josias de Paula Jr.
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