17 maio 2009

Bom dia, Helena Ortiz

Ante-sala

a noite passa lenta e fluorescente
purgam feridas
sobre a cama metálica
equipada para gestos mínimos
o corpo é vasto para delírios
e flutua inflado
pelos limites do quarto
onde se esgota
úmido
cada vez mais longe
da porta

Um comentário:

Helena Ortiz disse...

Oi Luciano, desculpe demorar a dar notícia e agradecer pela postagem de um dos poemas que mais gosto.
é que não era muito ligada à leitura de blogs, até agora, quando criei o meu que é
www.integradaemarginal.blogspot.com
Vejo que v.é de Natal. e estou postando a poesia de Natal, na voz de Iracema Macedo. Vejo que mora em Recife, a cidade que tem mais poetas por metro quadrado.
Muito prazer.
E como vai a política partidária?