Redes
sociais para quê?
Luciano Siqueira
Tudo bem que as redes sociais não são nem serão jamais o paraíso democrático que muitos acreditavam viessem a ser. Mas servem como bom meio de comunicação entre as pessoas, apesar de todas as imposições restritivas via algoritmos.
Luciano Siqueira
Tudo bem que as redes sociais não são nem serão jamais o paraíso democrático que muitos acreditavam viessem a ser. Mas servem como bom meio de comunicação entre as pessoas, apesar de todas as imposições restritivas via algoritmos.
Eu as uso com bom proveito, embora tendo que fazer algumas
concessões.
O Instagram [instagram.com/lucianosiqueira65], por exemplo,
eu adotei como forma de divulgar minhas modestas fotos de paisagens e cenas
urbanas e me deleitar com imagens produzidas por muitos dos melhores fotógrafos
do mundo.
Fotos de natureza estritamente pessoal evitei o máximo que
pude. Mas tive que ceder, pois meus seguidores desejam saber algo sobre o que
ando fazendo e com quem estou neste ou naquele evento ou simplesmente durante a
minha rotina diária de trabalho na Prefeitura ou no PCdoB. É muito frequente,
ao final de uma audiência ou por ocasião de um ato público, alguém me solicitar uma foto e sugerir delicadamente
que a publique.
Nada comprometedor e até prazeroso, pois expressa atenção e
amizade.
O Facebook [https://www.facebook.com/LucianoSiqueira65/],
que muitos dizem viver uma
fase de relativa decadência, eu também frequento com perfil e página. No perfil
em geral registro fatos e opiniões imediatas; e na página, artigos e vídeos e
fotos que suponho possam despertar o interesse dos seguidores por um lapso de
tempo mais dilatado.
No Twitter [twitter.com/lucianoPCdoB], registro opiniões em
cima dos fatos e ponho links para o meu blog [lucianosiqueira.blogspot.com/]
e para o meu canal no YouTube, ‘Luciano Siqueira opina’
[youtube.com/lucianosiqueira65].
Nada profissional, tudo com considerável grau de improvisação
— que termina virando uma mescla de trabalho político e diversão.
Se leio algo que imagino possa interessar a mais gente,
transcrevo o texto ou ponho em meu blog um pequeno trecho, seguido do link
correspondente.
O amadorismo também se reflete na ausência completa de
qualquer indicador de desempenho — tanto para minhas contas no Instagram,
Twitter e Facebook, como para minhas colunas semanais no Portal Vermelho [vermelho.org.br/], publicada às quintas feiras e no Blog de Jamildo [https://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/], do Sistema Jornal do Commércio de Comunicação, onde escrevo toda quarta-feira, e mesmo para o
meu modesto blog.
Ou seja, não disponho de dados estatísticos, embora “a olho
nu“ possa registrar, através da comunicação digital, considerável ampliação das
minhas relações pessoais e militantes.
Dizem que as redes artificializam o contato e distanciam as
pessoas, mas no meu caso dá-se o contrário: pelas redes tenho ampliado
incessantemente o diálogo “presencial”, olhos nos olhos. É assim, por exemplo,
através do WhatsApp, onde alimento um bom número de listas de transmissão e
participo (com limitação) de alguns grupos.
Com um detalhe: minha comunicação é direta, pessoal e intransferível.
Amizade não se terceiriza.
Dá trabalho? De certo modo, sim. Muito. Mas além de
prazeroso, permite produtivo diálogo com muita gente.
Acesse o canal ‘Luciano Siqueira opina’, no YouTube https://bit.ly/36EAsiX e leia
mais sobre temas da atualidade: https://bit.ly/2Jl5xwF
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