Na Carta Maior, por Clarissa Pont:
. Em agosto de 2008, completam-se quatro anos da morte de Henri Cartier-Bresson. O fotógrafo francês que rodou o mundo com sua Leica para registrar da intimidade de Picasso às últimas horas de Gandhi foi um dos maiores fotojornalistas do século XX, mesmo sem nunca ter aceitado o título. A obra de Bresson é um caleidoscópio de imagens comprometidas com os ideais do fotógrafo que reconstitui, em um álbum, a história recente.
. “Podemos fazer uma imagem na imprensa dizer qualquer coisa. Mostrei minha foto do Papa à minha mãe, que era uma mulher religiosa que lia os pré-socráticos, Demócrito, Heráclito, Espinoza. Ela disse que era minha foto mais religiosa. Um amigo me declarou, pelo contrário, que era a mais anti-religiosa possível”.
. Com essa história, Bresson explicou por muitas vezes porque sempre resistiu ao uso do termo fotojornalismo para designar seu trabalho fotográfico. Para ele, as fotos não eram feitas a fim de que uma história fosse contada, mesmo que a possibilidade de fazer suas fotos dependesse do investimento daqueles que queriam contar histórias com suas imagens (Bresson publicou grande parte de seu trabalho em revistas como Life e Paris Match).
. Leia a matéria na íntegra http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15174
Nenhum comentário:
Postar um comentário