Thauan Fernandes*, no Facebook
A votação de ontem tem muito a ensinar aos olhares atentos dessa geração.
A votação de ontem tem muito a ensinar aos olhares atentos dessa geração.
Falaram das "suas" mulheres e filhos.
Falaram das suas famílias. No escracho mais vil do que representa um mandato
erguido pelo dinheiro e pelo interesse privado.
Ou então, falaram "da sua cidadezinha",
óbvio, seus habitantes talvez estejam pela primeira vez na vida assistindo a
uma votação do plenário da câmara. O interesse está de novo no privado, nas
eleições deste ano.
Do lado da defesa da democracia, está a defesa coletiva de
um país, de ideias revolucionárias. Jandira, do PCdoB, falou dos mais de 60
anos de ilegalidade da história do Partido, que jamais se rendeu à luta. Jean,
do PSOL, falou dos direitos dos oprimidos, que morrem e sofrem todos os dias, e
nunca foram sequer considerados pela dita casa. Mas principalmente, do lado da
democracia, estava a defesa de um projeto.
Ficou mais que claro que nunca teve nada a ver com o combate
à corrupção. Pois se tivesse, o julgador máximo não seria Eduardo Cunha.
Quantos do lado dos fascistas não foram ao voto destilar
ódio ao Bolsa Família e ao Minha Casa Minha Vida? Pois para eles, o que mais
incomoda é dar dignidade aos pobres.
Política, meus amigos, não é jogo de futebol, que quando se
perde "se aceita a derrota" no apito final. Trata-se de um golpe de
Estado! Manchada hoje amanhece a história do Brasil, com mais uma página
conservadora.
Porém, quanto mais eles pisam, mais o povo cresce, invade as
ruas e luta pelo Brasil.
À luta!
*Thauan
Fernandes é estudante de engenharia na UFPE, ex-presidente da UEP e ex-diretor
da UNE
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