Certa vez fizemos uma visita a uma velha amiga em companhia do legendário dirigente do PCdoB, João Amazonas. À saída, João observou, naquele jeito simples que lhe era característico:
- Parece que ela fez uma plástica no rosto.
- Também notei, João. E ficou bem.
- Ficou ótima. Fez bem em fazer mesmo, para continuar bonita aos setenta anos. Bom que todas as mulheres que quisessem pudessem fazer uma cirurgia plástica para melhorar a aparência.
A sensibilidade de João Amazonas dava conta das possibilidades da ciência médica de satisfazer o ego das pessoas, ajudando-as a se sentirem bem – e de bem com a vida.
Domingo último, a Folha S.Paulo publicou interessante matéria informando que cirurgias plásticas vêm atraindo crescentemente mulheres aos 80 anos. No texto, uma observação pertinente:
Além do aumento da longevidade, aliado à qualidade de vida, a motivação por fazer plásticas e enfrentar os riscos de uma cirurgia na idade avançada pode ser explicada pelo perfil das idosas. São saudáveis, têm condição financeira estável, filhos independentes e uma vida social intensa.
Para os cirurgiões plásticos, os idosos estão cada dia mais prolongando sua auto-estima.
Diz ainda a reportagem que a redução da flacidez facial, com a correção das pálpebras, é a cirurgia mais procurada pelas mulheres de idade avançada. E viva a ciência, palmas para a beleza das mulheres idosas!
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