Viva o Primeiro de Maio unificado!
Nivaldo Santana*
Na celebração do 1º
de Maio no Brasil, pela primeira vez o ato unitário convocado pelo Fórum das
Centrais será realizado pela Internet. Adotar as redes sociais foi a opção
criativa dos dirigentes sindicais para driblar os limites impostos pela
pandemia.
Um
amplo leque de lideranças sindicais, sociais e políticas intercalarão seus
pronunciamentos com apresentações culturais de dezenas de artistas
comprometidos com as bandeiras do ato – a defesa da saúde, da democracia, do
emprego e da renda.
O
ato ocorrerá neste 1º de maio das 11h30 às 15h30. Pelas redes das centrais
sindicais e dos sindicatos será possível o acompanhamento. As quatro horas do
ato serão divididas em dois grandes blocos.
O
primeiro terá como foco a agenda do trabalho, a solidariedade aos trabalhadores
da saúde e ao fortalecimento do SUS, a proteção do emprego e do salário, a
valorização dos sindicatos, a luta pela superação da atual crise e a
solidariedade social.
O
segundo bloco começará com mensagens ecumênicas, seguida de mensagens dos
partidos, lideranças políticas e sociais do Brasil e do exterior. As centrais
sindicais serão representadas pelos seus presidentes e por suas lideranças
femininas.
Também
participação os ex-presidentes Lula, Dilma e Fernando Henrique, os governadores
Flávio Dino e Eduardo Leite, Fernando Haddad, Manuela d’Ávila, Ciro Gomes,
Marina da Silva e os presidentes da Câmara Federal, do Senado e do STF.
As
bandeiras justas e a amplitude política do ato se justificam. É a construção de
uma ampla frente de salvação nacional para enfrentar o desgoverno de Bolsonaro
e sua política de destruição da vida, da saúde, do emprego e da economia
nacional.
O
povo brasileiro sofre as consequências dramáticas da pandemia da Covid-19, com
milhares de mortos e infectados, e a negligência criminosa do governo, que se
recusa a seguir as medidas de proteção à vida e à saúde preconizadas pela OMS.
Além
da tragédia sanitária, que deve se agravar nas próximas semanas, os
trabalhadores e o povo brasileiro suportam o aumento do desemprego, a perda de
renda e a lentidão dos órgãos oficiais na adoção e aplicação de medidas
emergenciais.
Por
estas razões, agiu bem as lideranças do sindicalismo brasileiro em protagonizar
um 1º de Maio amplo, unitário e combativo, uma necessidade imperiosa para
enfrentar os dois principais males do país na atualidade: a covid-19 e o
desgoverno Bolsonaro.
Viva o 1º de Maio! Em
defesa da saúde, da democracia, do emprego e da renda!
(*) Secretário Sindical Nacional do
PCdoB, secretário de Relações Internacionais da CTB
Saiba mais https://bit.ly/2ySRLkm
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