24 abril 2020

Fio de esperança


A pandemia e a primeira infância
Rogério Moraes*

Muitos falam da saúde, outros da economia. Mas se pararmos para analisar as questões sociais, o isolamento também será a medida mais efetiva. O melhor a ser feito.
Em qualquer prisma de análise, o isolamento é a melhor estratégia. Não só para a questão sanitária e econômica, mas também para as questões sociais.
Quanto mais disciplina, mais rápido a gente sai, menor o impacto na pobreza, na desigualdade e no atraso escolar.
Um dos principais “grupo de risco” pós-pandemia será o das crianças do zero aos seis anos (primeira infância), considerando o aumento da pobreza e da desigualdade. Se já era o melhor investimento que um governo podia fazer, tornar-se-á um imperativo.
Durante momentos de crise, a pobreza e a desigualdade aumentam. O Brasil já era o país democrático mais desigual do mundo, imaginem depois da pandemia.
Precisamos inverter a pauta da austeridade econômica, suspender a PEC 95/19 (PEC da Morte), elevar o FUNDEB e priorizar a educação infantil.
Foi investindo nas pessoas que os países se recuperaram no pós-guerra (Alemanha, Japão).
*Secretário Executivo da Primeira Infância da Prefeitura Municipal do Recife

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