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25 abril 2020
Uma briga que nos serve...
Ajudamos com a gasolina
Naquela ocasião, no lugar mais
alto da idolatria iludida dos fãs de seu trabalho persecutório na operação Lava
Jato, Moro havia alcançado um capital político considerável, pela sua
popularidade. Estar ao seu lado era privar da companhia de um puxador de votos
bastante promissor, mas o juiz paranaense parecia não se interessar muito.
Vieram as eleições, o capitão
venceu, e coerente com seu trânsito medíocre entre nomes para composição do seu
ministério, contou para tal com a ajuda dos filhos e dos “chegados”. Convidado,
Moro aceitou o convite e foi um nome celebrado pela sua representatividade
junto à direita com tudo o mais que significasse o antipetismo e chegou ao
ministério dividindo com Paulo Guedes os holofotes da Esplanada. Moro também era,
como sempre foi e estamos vendo que continua sendo, endossado pela Globo como
elemento “de confiança” dentro do governo do tresloucado capitão: se
observarmos bem, depois de acossado pela esquerda no Congresso pelas revelações
do Intercept, o sempre midiático Moro baixou seu perfil de alguns meses para
cá, mais curiosamente em sintonia com o acirramento das críticas mútuas entre
os Marinho e o capitão.
Era, já , um estranho no ninho a
observar metodicamente a deterioração do chefe, um inepto que assim já se
mostrava diante da responsabilidade de governar um país complexo como o Brasil,
pior ainda na gestão do governo diante de uma pandemia.
*Músico
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