Em busca do tempo perdido
O ministro Guido Mantega tem responsabilidade direta nas alterações paulatinas que o governo vem fazendo em sua política econômica no sentido de destravar o crescimento. Com habilidade, evitando confronto direto com o Banco Central, reforça, na equipe do presidente Lula, a banda desenvolvimentista.
Daí ser digna de atenção a avaliação que ele fez ontem, em audiência pública na Câmara dos Deputados, de que o Brasil não pode crescer mais de 5% ou 6% ao ano. Os limites seriam dados pela base energética e de infra-estrutura.
A estimativa de crescimento do PIB para este ano, é 4,7%.
O nó, ao qual Mantega não se referiu, ainda está nos parâmetros macroeconômicos, em particular na política de juros altos e na rigidez das metas inflacionárias e do superávit primário.
Desatado esse nó, poderíamos almejar um crescimento do PIB de 7% ao ano, o que já seria um bom impulso na busca do tempo perdido há quase três décadas.
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Um comentário:
Destravar o crescimento, meu caro vice-prefeito, hoje, significa mudar essa horrível política de juros altos, principalmente isso.
Rinaldo
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