21 agosto 2015

Inspiração combativa

A voz dos que foram às ruas

Marcelo Adriano juntou-se a outros moradores do bairro para confeccionar placas pedindo a saída de Eduardo Cunha. “Estou hoje aqui em defesa da democracia. A vontade das urnas precisa ser respeitada. Não se pode querer derrubar um governo porque ele vive um mau momento. As manifestações [contra Dilma] são legítimas, mas as regras democráticas precisam valer”, defendeu. Foto: BlogImagem.
orador do Ibura de Baixo

Integrante do movimento negro e militante de esquerda, a enfermeira aposentada Inaldete Pinheiro (de chapéu), 69 anos, diz ter acompanhado a política de perto e vivenciou o golpe de 64 e teme retrocesso político. “Sou a favor do governo porque ele foi o único que demonstrou interesse pela questão social. O partido tem falhas, é verdade, mas ainda assim fez muito pelos movimentos sociais”, pontuou. Foto: BlogImagem

O educador social Emerson Santos, 24 anos, explica que não participou do ato em defesa de Dilma, mas do projeto político implantado no Brasil pelo PT. Santos conta que, na época de FHC, aos 6 anos, vendia pipocas com a mãe para ajudar na renda familiar. “Hoje estudo direito com a ajuda do Fies e tenho medo que esse tempo [difícil] volte”. Foto: BlogImagem.

“Acho que existe uma campanha, principalmente do PSDB, para derrubar o governo. E esse Eduardo Cunha também lança pautas que querem ser contra o PT, mas acabam sendo contra o povo e os menos favorecidos. Venho aqui hoje para defender Dilma, ela tem que ser forte para superar isso tudo”, defendeu a aposentada Dejanira Souza, 70 anos.

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Integrante de movimento estudantil, Lucas Afonso, 20 anos, diz que não foi às ruas somente pelo governo, mas pela democracia. “Sou contra essa PEC que reduz a maioridade penal, sobre essa pauta conservadora de Eduardo Cunha, sobre esses ajustes de Levy. É preciso lembrar ainda que o governo de Dilma foi o que mais fiscalizou os casos de corrupção”, defendeu o jovem, que estuda educação física.

Fonte: Blog de Jamildo/portal ne10

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