09 maio 2016

Limpeza da cena do crime

Dando como praticamente consumado o afastamento da presidenta Dilma, a mídia golpista dedica espaço ao vasto currículo de falcatruas do deputado Eduardo Cunha, desde que iniciou sua trajetória no Rio de Janeiro, em cargo público no qual cometeu irregularidades que lhe geraram processo judicial.
A conta de Cunha é vasta. E a mídia sempre soube disso – mas ocultava, em razão do papel sujo que o deputado teria que realizar.
Cumprida a sua missão, Cunha pouco a pouco é posto de lado, entregue à própria sorte.
Nessa mesma linha, o Estadão publica reportagem sobre o jovem fascistóide Renan Santos, líder do chamado Movimento Brasil Livre (MBL), que “responde a mais de 60 processos e sofre cobrança de R$ 4,9 mi”.
Segundo o jornal, o lutador contra a corrupção (sic) é réu em, pelo menos, 16 ações cíveis e mais 45 processos trabalhistas, incluindo os que estão em seu nome e o das empresas de que é sócio.

Vem mais pela frente, certamente.

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