Eduardo
Bomfim, no portal Vermelho
Há convulsões de todas as
formas acontecendo no mundo. Desde as permanentes ameaças e consecuções do
terrorismo fundamentalista no continente europeu, nos Estados Unidos,
associadas às sistemáticas agressões aos direitos trabalhistas, que revelam
explosivo caldo de cultura nas sociedades.
Os
fatos indicam que estamos atingindo uma nova etapa, para além dos conflitos
regionais que sacudiram fortemente várias regiões do planeta, mais
especificamente a partir do início do século XXI, notadamente na Ásia e continente
africano, fomentados por interesses geopolíticos dos EUA e do capital
financeiro global.
O
golpe “suave” perpetrado contra o regime democrático e a presidente Dilma
Rousseff em nosso País, o processo contínuo de desestabilização contra a
soberania da Venezuela, a ascensão ao poder do presidente Macri na Argentina,
depois de intensa campanha de difamação dos governos progressitas anteriores,
são parte desse movimento.
Assim
como a escalada de ataques políticos midiáticos contra os governos da Bolívia e
Equador, mostram claramente que a América Latina entrou definitivamente no alvo
de subversões perpetradas pela sanha imperial norte-americana e do capital
rentista.
O
cerco à Rússia no teatro geopolítico global indica igualmente a existência de
uma perigosa escalada militar que pode se intensificar, aumentando as
possibilidades de situações imprevisíveis do ponto de vista de um confronto
bélico em larga escala.
Acertou
o historiador Moniz Bandeira ao concluir sobre a existência de uma Segunda
Guerra Fria nos tempos atuais, cujos alvos centrais são o Brics mas que se
estendem para outras nações como Portugal, cuja população teve a “ousadia” de
eleger um governo progressista e se mostra irredenta com as exigências brutais
da banca financeira.
Não
tem sido casual o ressurgimento do nazifascismo, com suas nuances, por todos os
lados. Como em nosso País, onde ser de extrema direita virou moda em setores
das elites, extratos médios, coisa considerada abominável algum tempo atrás.
O
golpe contra a presidente Dilma Rousseff foi urdido com um largo tempo de
preparação, e sofisticado, onde a grande mídia joga papel ideológico e de
desinformação. Assim, é justo considerar que no Brasil a luta democrática e
social, pela soberania nacional, será tenaz e prolongada.
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