Luciano
Siqueira
A resistência à inovação tecnológica tem sido apontada, ao longo dos tempos, como um fenômeno sociológico mais ou menos acentuado, nas diversas culturas mundo afora.
A resistência à inovação tecnológica tem sido apontada, ao longo dos tempos, como um fenômeno sociológico mais ou menos acentuado, nas diversas culturas mundo afora.
Mesmo
agora com o advento da internet e da parafernália de aparelhos e aplicativos de
fácil manuseio, é comum que as pessoas raciocinem e se comportem como em época
passada, pré-revolução tecnológica.
Ocorre
agora com pré-candidatos e candidatas a vereador. Há um enorme apego a formas
tradicionais de campanha, especialmente o panfleto impresso e a outros
instrumentos de divulgação.
Pois se
é verdade que todos têm o seu perfil no Facebook e utilizam WhatsApp, dessas
ferramentas nem sempre fazem bom uso. Porque as subestimam.
Ora, a
divulgação de impressos terá o seu lugar na campanha, particularmente os
conhecidos "santinhos", de muita utilidade quando os apoiadores dos
candidatos se dedicam mais intensamente a amarrar votos.
Porém
ainda é incrivelmente precária a prática do diálogo com amigos e seguidores no
Facebook. Como se bastasse a divulgação de fotos, vídeos, breves informes e
algum comentário.
O mesmo
em relação ao WhatsApp. Neste caso, com um agravante: o uso persistente do
chamado "grupo", ao invés da "lista de transmissão".
Na
primeira alternativa, instala-se a babel: quase todos falam de tudo, incluindo
piadas, mensagens de autoajuda e afins, perdendo o foco no objetivo do grupo,
originariamente criado para tratar da pré-campanha.
A
"lista de transmissão", ao contrário, possibilita que cada um que as
tenha se comunique instantaneamente com até 250 pessoas por lista. E assim se
estabelece um diálogo direto, conciso, produtivo e eficiente.
E se cada
apoiador de um pré-candidato fizer também suas próprias listas de transmissão,
repassando através delas as mensagens do pré-candidato ou da sua equipe de coordenação,
em segundos centenas ou alguns milhares de amigos estarão informados de ideias
em debate e das atividades em andamento. Isto
a um custo irrisório.
Enfim, as duas ferramentas – o WhatsApp em especial – não substituem
o contato pessoal direto com o eleitor, mas o potencializa e amplia em tempo
real.
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