POR FERNANDO BRITO, no Tijolaço
Não publiquei aqui a foto da mulher de Sérgio Moro posando para o próprio com uma patética máscara de papelão com o rosto do “justiceiro”.
Não publiquei aqui a foto da mulher de Sérgio Moro posando para o próprio com uma patética máscara de papelão com o rosto do “justiceiro”.
Embora tenha
viralizado nas redes, acho que todo mundo tem o direito à privacidade nas suas
tolices, ainda mais neste mundo de “selfies”.
Mas é diferente com
a página que ela abriu no Facebook – e não o faria sem sua ordem ou anuência –
para angariar apoios políticos.
Escandaloso,
indecoroso e, sobretudo, estúpido.
Só um homem tornado
um estulto pelo transtorno de uma ambição sem mais freios se exporia assim aos
olhos do Supremo Tribunal Federal.
Tornou impossível,
mesmo para os que lhe são simpáticos, considerar que lhe sobre alguma
discrição, austeridade, exação, discrição, equilíbrio, enfim, que lhe sobre
algo do que é indispensável ao comportamento de um juiz.
É tão ridícula a
situação a que Sérgio Moro conduz a sua magistratura que só o que resta saber se
será apeado antes ou depois de consumado o golpe de Estado que viabilizou,
“resolvendo” o problema da multidão de ratos que preparam-se para roer 54
milhões de votos.
Chegou a um ponto o
messianismo de Moro que não é possível impedir alguém de imaginar que seja este
mesmo o roteiro traçado por um homem que é premeditado ao ponto de construir,
por uma década, as artimanhas de sua própria “Operação Mãos Limpas”.
O herói, traído
após a vitória.
Injustiçado,
afastado por uma corja de políticos, pronto a voltar à testa de uma turba
enfurecida.
O queixo erguido, o
olhar vítreo.
Traduza no Google a
palavra Duce do italiano para o alemão.
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