12 fevereiro 2017

Proteção indevida?

“Em novembro, o acusado Eduardo Cunha fez 41 perguntas a Michel Temer, sua testemunha de defesa nos processos de Curitiba. O juiz Sergio Moro censurou metade do questionário. Afirmou que oito indagações não tinham "pertinência" e outras 13 eram "inapropriadas".
Cunha e Temer são velhos aliados, e as perguntas vetadas por Moro forneciam um bom roteiro para a Lava Jato. Numa delas, o correntista suíço queria saber: "O sr. José Yunes recebeu alguma contribuição de campanha para alguma eleição de vossa excelência ou do PMDB?"

Em dezembro, Yunes foi acusado por um delator da Odebrecht de receber dinheiro em espécie para Temer. Ele se disse indignado e deixou o cargo de assessor do presidente.“ (Bernardo Mello Franco, na Folha de S. Paulo)

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