FMI projeta
queda brutal de 5,3% no PIB brasileiro em 2020
CartaCapital
O Fundo Monetário Internacional também prevê que a taxa de desemprego passe de
11,9% em 2019 para 14,7% em 2020
O Fundo Monetário
Internacional (FMI) prevê uma contração brutal de 5,3% da atividade econômica
no Brasil em 2020, em meio à pandemia de coronavírus, segundo análises
publicadas em seu relatório “Perspectivas da Economia Mundial”, liberado nesta
terça-feira 14.
Como muitas grandes potências mundiais, o Brasil sofrerá o impacto da queda
generalizada de sua atividade econômica, que atingirá também os níveis de
emprego. O FMI, no entanto, prevê que em 2021 a principal economia latino-americana
– que vem de um crescimento pequeno de 1,1% em 2019 – voltará a crescer 2,9%.
A inflação permanecerá
praticamente estável, a 3,6% (3,7% no ano passado), mas o mercado de trabalho
sofrerá: o Fundo prevê que a taxa de desemprego passe de 11,9% em 2019 para
14,7% em 2020, um duro golpe para o governo de extrema-direita de Jair
Bolsonaro.
A América Latina afundará
em 2020 em uma forte contração econômica de 5,2% devido ao golpe das restrições
impostas para conter o coronavírus, com uma recessão esperada em praticamente
todas as economias, e uma recuperação prevista para 2021.
Neste ambiente, há uma queda nos preços das matérias-primas que a região
produz. Simultaneamente, uma guerra de preços que derrubou a cotação do barril
prejudicou seriamente países petroleiros como Argentina, México, Brasil,
Equador, Colômbia, entre outros, explicou o FMI.
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