O Estado de São Paulo:
. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) quer deixar de ser uma “inteligência surda”. A direção do órgão prepara um pedido formal para que o presidente Lula patrocine mudanças na legislação para permitir a seus agentes fazer escutas em telefones e ambientes, havendo autorização judicial.
. O pedido da Abin e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) será analisado em reunião que o presidente fará com os principais assessores para tratar dos rumos do serviço brasileiro de inteligência. Depois do que aconteceu em maio, quando o governo foi surpreendido pela invasão da usina hidrelétrica de Tucuruí por integrantes da Via Campesina e do Movimento dos Atingidos por Barragens, o Planalto concluiu que chegou a hora de discutir que Abin o Brasil precisa ter.
. A cúpula da agência define um conjunto de propostas que vai da mudança na Constituição para permitir escuta ambiental e interceptação telefônica e de comunicações - sempre mediante autorização judicial - até o aumento do orçamento para modernizar seus equipamentos e ampliar seus quadros em ao menos 20%, nos próximos três anos, com melhoria salarial. Quer também proteção da identidade dos agentes
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