09 julho 2024

Minha opinião: clima hostil

Planeta segue esquentando 

Luciano Siqueira    

Já há 12 meses seguidos a temperatura média global está 1,5°C acima da era pré-industrial, informa o boletim ONU News,  apoiado em dados do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia. 

A ação da ONU diante dos complexos e conflitantes problemas que a humanidade enfrenta na atualidade repercute muito pouco, na prática.

 

Mas assim mesmo se reveste de uma aura de autoridade moral. Faz advertências que contribuem para mobilizar a população do planeta. 

 

Poucos efeitos tem sobre os Estados nacionais e, em particular, em relação aos verdadeiros vilões das drásticas mudanças climáticas, os grandes conglomerados industriais que interagem com a natureza em bases predatórias, movidos sobretudo pelo intuito do lucro máximo. 

 

O citado levantamento revela que a temperatura média global nos últimos 12 meses, de julho de 2023 a junho de 2024, está 1,64°C acima da média pré-industrial — 1850-1900, período tomado como referência. 

 

Mais: a temperatura média da superfície do mar para junho de 2024, nas latitudes fora dos polos, foi de 20,85°C, o valor mais alto já registrado para o mês. 

As consequências se fazem sentir praticamente em toda a parte do planeta — da Amazônia e do Rio Grande do Sul aos EUA, regiões da Europa e da Ásia, continente sul-americano e África.

E prossegue a dramática defasagem entre a gravidade do problema e a dimensão das medidas adotadas. 

Tema central da agenda da COP 30, que acontecerá em 2025, em Belém do Pará.

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