. Quando me elegi vereador, no último pleito no Recife, perguntado se aceitaria participar do Executivo municipal respondi que não, que iria exercer o mandato parlamentar.
. Mas não disse que cumpriria o mandato de vereador até o fim, pois minha experiência militante me faz sempre pronto a cumprir novas missões, se o coletivo partidário e os que atuam próximos ao PCdoB assim deliberarem. Como acontece agora com a candidatura a deputado estadual.
. Ou seja: não assumi nenhum cargo seja na Prefeitura, seja no governo estadual, como se especulou – honrado a palavra empenhada.
. Posso vir a assumir o mandato de deputado estadual, se eleito – o que será ao mesmo tempo prolongamento e continuidade do trabalho Ra realizado na Câmara Municipal do Recife.
A construção coletiva das idéias é uma das mais fascinantes experiências humanas. Pressupõe um diálogo sincero, permanente, em cima dos fatos. Neste espaço, diariamente, compartilhamos com você nossa compreensão sobre as coisas da luta e da vida. Participe. Opine. [Artigos assinados expressam a opinião dos seus autores].
30 agosto 2010
29 agosto 2010
Boa noite, Pablo Neruda
Querer
Não te quero senão porque te quero
E de querer-te a não querer-te chego
E de esperar-te quando não te espero
Passa meu coração do frio ao fogo.
Te quero só porque a ti te quero,
Te odeio sem fim, e odiando-te rogo,
E a medida de meu amor viageiro
É não ver-te e amar-te como um cego.
Talvez consumirá a luz de janeiro
Seu raio cruel, meu coração inteiro,
Roubando-me a chave do sossego.
Nesta história só eu morro
E morrerei de amor porque te quero,
Porque te quero, amor, a sangue e a fogo.
Se dependesse do DEM, ProUni não existiria
Na Folha de S. Paulo, por Elio Gaspari:
EM BENEFÍCIO DA QUALIDADE do debate eleitoral, é necessário que seja esclarecida uma troca de farpas entre Dilma Rousseff e José Serra durante o debate do UOL/Folha. Dilma atacou dizendo o seguinte: "O partido de seu vice entrou na Justiça para acabar com o ProUni. Se a Justiça aceitasse o pedido, como você explicaria essa atitude para 704 mil alunos que dependem do programa?"
Serra respondeu: "O DEM não entrou com processo para acabar com o ProUni. Foi uma questão de inconstitucionalidade, um aspecto".
Em seguida, o deputado Rodrigo Maia, presidente do DEM, foi na jugular: "Essa informação que ela deu é falsa, mentirosa".
Mentirosa foi a contradita. O ProUni foi criado pela medida provisória 213 no dia 10 de setembro de 2004. Duas semanas depois o PFL, pai do DEM, entrou no Supremo Tribunal Federal com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a iniciativa, e ela tomou o nome de ADI 3314.
O ProUni transferiu para o MEC a seleção dos estudantes que devem receber bolsas de estudo em universidades privadas. Antes dele, elas usufruíam benefícios tributários e concediam gratuidades de acordo com regras abstrusas e preferências de cada instituição ou de seus donos.
Com o ProUni, a seleção dos bolsistas (1 para cada outros 9 alunos) passou a ser impessoal, seguindo critérios sociais (1,5 salário mínimo per capita de renda familiar, para os benefícios integrais), de acordo com o desempenho dos estudantes nas provas do Enem. Ninguém foi obrigado a aderir ao programa, só quem quisesse continuar isento de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, PIS e Cofins.
O DEM sustenta que são inconstitucionais a transferência da atribuição, o teto de renda familiar dos beneficiados, a fixação de normas de desempenho durante o curso, bem como as penas a que estariam sujeitas as faculdades que não cumprissem essas exigências.
A ADI do ex-PFL está no Supremo, na companhia de outras duas e todas já foram rebarbadas pelo relator do processo, o ministro Carlos Ayres Britto. Se ela vier a ser aceita pelo tribunal, bye bye ProUni.
Quando o PFL/DEM decidiu detonar a medida provisória 213, sabia o que estava fazendo. Sua petição, de 23 páginas, está até bem argumentada. O que não vale é tentar esconder o gesto às vésperas de eleição.
Em 1944, quando o presidente Franklin Roosevelt criou a GI Bill que, entre outras coisas, abria as universidades para os soldados que retornavam da guerra, houve políticos (poucos) e educadores (de peso) que combateram a iniciativa.
Todos tiveram a coragem de sustentar suas posições. Em dez anos, a GI Bill botou 2,2 milhões de jovens veteranos nas universidades, tornando-se uma das molas propulsoras de uma nova classe média americana.
O ProUni não criou as bolsas, ele apenas introduziu critérios de desempenho e de alcance social para a obtenção do incentivo. Desde 2004 o programa já formou 110 mil jovens, e há hoje outros 429 mil cursando universidades. Algum dia será possível comparar o efeito social e qualificador do ProUni na formação da nova classe média brasileira. Nessa ocasião, como hoje, o DEM ficará no lugar que escolheu.
EM BENEFÍCIO DA QUALIDADE do debate eleitoral, é necessário que seja esclarecida uma troca de farpas entre Dilma Rousseff e José Serra durante o debate do UOL/Folha. Dilma atacou dizendo o seguinte: "O partido de seu vice entrou na Justiça para acabar com o ProUni. Se a Justiça aceitasse o pedido, como você explicaria essa atitude para 704 mil alunos que dependem do programa?"
Serra respondeu: "O DEM não entrou com processo para acabar com o ProUni. Foi uma questão de inconstitucionalidade, um aspecto".
Em seguida, o deputado Rodrigo Maia, presidente do DEM, foi na jugular: "Essa informação que ela deu é falsa, mentirosa".
Mentirosa foi a contradita. O ProUni foi criado pela medida provisória 213 no dia 10 de setembro de 2004. Duas semanas depois o PFL, pai do DEM, entrou no Supremo Tribunal Federal com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a iniciativa, e ela tomou o nome de ADI 3314.
O ProUni transferiu para o MEC a seleção dos estudantes que devem receber bolsas de estudo em universidades privadas. Antes dele, elas usufruíam benefícios tributários e concediam gratuidades de acordo com regras abstrusas e preferências de cada instituição ou de seus donos.
Com o ProUni, a seleção dos bolsistas (1 para cada outros 9 alunos) passou a ser impessoal, seguindo critérios sociais (1,5 salário mínimo per capita de renda familiar, para os benefícios integrais), de acordo com o desempenho dos estudantes nas provas do Enem. Ninguém foi obrigado a aderir ao programa, só quem quisesse continuar isento de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, PIS e Cofins.
O DEM sustenta que são inconstitucionais a transferência da atribuição, o teto de renda familiar dos beneficiados, a fixação de normas de desempenho durante o curso, bem como as penas a que estariam sujeitas as faculdades que não cumprissem essas exigências.
A ADI do ex-PFL está no Supremo, na companhia de outras duas e todas já foram rebarbadas pelo relator do processo, o ministro Carlos Ayres Britto. Se ela vier a ser aceita pelo tribunal, bye bye ProUni.
Quando o PFL/DEM decidiu detonar a medida provisória 213, sabia o que estava fazendo. Sua petição, de 23 páginas, está até bem argumentada. O que não vale é tentar esconder o gesto às vésperas de eleição.
Em 1944, quando o presidente Franklin Roosevelt criou a GI Bill que, entre outras coisas, abria as universidades para os soldados que retornavam da guerra, houve políticos (poucos) e educadores (de peso) que combateram a iniciativa.
Todos tiveram a coragem de sustentar suas posições. Em dez anos, a GI Bill botou 2,2 milhões de jovens veteranos nas universidades, tornando-se uma das molas propulsoras de uma nova classe média americana.
O ProUni não criou as bolsas, ele apenas introduziu critérios de desempenho e de alcance social para a obtenção do incentivo. Desde 2004 o programa já formou 110 mil jovens, e há hoje outros 429 mil cursando universidades. Algum dia será possível comparar o efeito social e qualificador do ProUni na formação da nova classe média brasileira. Nessa ocasião, como hoje, o DEM ficará no lugar que escolheu.
FHC embaixo do tapete
Clóvis Rossi reclama, em artigo na Folha de S. Paulo, porque PSDB esconde FHC na campanha eleitoral. Os tucanos temem perder mais votos.
Em Palmares o fio da História
Ótima reunião com professores e estudantes em Palmares, hoje à tarde. Na pauta, a história e os desafios atuais do desenvolvimento da região.
Realidade operária
Diálogo proveitoso com operários de Suape e de Usinas em Ipojuca. Uma realidade a ser encarada pelos sindicatos, com o nosso apoio.
Corpo mole contra Serra
Anastasia, candidato de Aécio a governador de Minas, quase não faz campanha para Serra. Vai sobrar alguém?
Tudo vale a pena
Sugestão de domingo é de Gabriel Garcia Lorca: “Não chores porque já terminou, sorria porque aconteceu.”
28 agosto 2010
Estilo de Lula confunde quem não entende de povo
Essa gente que ocupa espaços nos jornais reclamando da linguagem simples, direta e emocionada de Lula quando discursa é incapaz de compreender o fenômeno que ocorre no Brasil hoje: a possibilidade de se ter o povo como protagonista na vida do País.
Lamento de quem perde
Engraçado ler colunistas que a essa altura do campeonato ainda teimam em “botar gosto ruim” na Dilma. Forma de chorar a derrota de Serra.
Alargar a vitória do povo é preciso
Datafolha: Eduardo 67% x Jarbas 19%. Daqui pro dia 3 ainda temos muito o que fazer. Para ampliar a diferença e alargar a vitória do povo.
27 agosto 2010
"Viúva" trapaceira
Folha de S.Paulo,“viúva” da candidatura Serra, pede em editorial a liberação de dados sobre a prisão de Dilma na ditadura militar. Baixaria.
26 agosto 2010
Meu artigo semanal no Blog de Jamildo
Nem tudo o que reluz é ouro nem a TV faz milagres
Luciano Siqueira
Espera-se que a propaganda eleitoral na TV e no rádio, recém-iniciada, contribua para criar o clima de campanha na sociedade e, em certa medida, esclarecer o eleitor. Em certa medida, apenas: na mensagem dos candidatos, como soe acontecer, nem tudo o que reluz é ouro - o que exige do telespectador um esforço de discernimento.
Trata-se não só da ênfase na forma, cada vez mais acentuada pelos padrões "modernos" de propaganda, em que a linguagem do vídeo, plena de artifícios, via de regra se sobrepõe à necessidade de expor com clareza opiniões e propostas. O mimetismo também se faz pela mescla contraditória de personagens conhecidas, frequentando coligações aparentemente dissociadas dos seus reais interesses - nem sempre no intuito de enganar e confundir, reconheça-se, mas como produto do multifacético jogo de forças numa sociedade em que os partidos ainda não são instituições sólidas nem guardam (a maioria) coerência de propósitos.
Mais: as pesquisas correspondentes aos primeiros dias de programa eleitoral na TV no rádio não confirmam expectativas de oposicionistas, aqui e em âmbito nacional, de reduzir a escassez de intenções de votos – o que pode indicar que a campanha midiática, de inegável importância, não faz milagres. Pelo menos para quem se encontra em situação de franca inferioridade.
Depois, repercutiu amplamente a malfadada iniciativa da campanha de Serra de exibir no vídeo o ex-governador paulista ao lado de Lula. Parece que nem ajuda a convencer os eleitores que debandam para o campo oponente – a candidatura da ex-ministra Dilma -, e ainda descontentou seus aliados e apoiadores, a exemplo da Folha de S. Paulo que destilou sobre a cabeça do tucano diatribes em editorial sobre o assunto.
Isto posto, parece lícita a hipótese de que as tendências assinaladas no conjunto das pesquisas sobre o provável comportamento do eleitorado se apóiam em razões objetivas e subjetivas inalcançáveis, a essa altura da peleja, por artifícios midiáticos. É o que têm afirmado importantes analistas, alguns deles porta-vozes dos próprios institutos de pesquisa.
Pelo sim, pelo não, bom seria para o processo democrático que todos – situação e oposição – fizessem o melhor uso da TV e do rádio, e também da Internet, focando em propostas programáticas sua pregação, em favor de um melhor discernimento pelo principal interessado, o eleitor.
Luciano Siqueira
Espera-se que a propaganda eleitoral na TV e no rádio, recém-iniciada, contribua para criar o clima de campanha na sociedade e, em certa medida, esclarecer o eleitor. Em certa medida, apenas: na mensagem dos candidatos, como soe acontecer, nem tudo o que reluz é ouro - o que exige do telespectador um esforço de discernimento.
Trata-se não só da ênfase na forma, cada vez mais acentuada pelos padrões "modernos" de propaganda, em que a linguagem do vídeo, plena de artifícios, via de regra se sobrepõe à necessidade de expor com clareza opiniões e propostas. O mimetismo também se faz pela mescla contraditória de personagens conhecidas, frequentando coligações aparentemente dissociadas dos seus reais interesses - nem sempre no intuito de enganar e confundir, reconheça-se, mas como produto do multifacético jogo de forças numa sociedade em que os partidos ainda não são instituições sólidas nem guardam (a maioria) coerência de propósitos.
Mais: as pesquisas correspondentes aos primeiros dias de programa eleitoral na TV no rádio não confirmam expectativas de oposicionistas, aqui e em âmbito nacional, de reduzir a escassez de intenções de votos – o que pode indicar que a campanha midiática, de inegável importância, não faz milagres. Pelo menos para quem se encontra em situação de franca inferioridade.
Depois, repercutiu amplamente a malfadada iniciativa da campanha de Serra de exibir no vídeo o ex-governador paulista ao lado de Lula. Parece que nem ajuda a convencer os eleitores que debandam para o campo oponente – a candidatura da ex-ministra Dilma -, e ainda descontentou seus aliados e apoiadores, a exemplo da Folha de S. Paulo que destilou sobre a cabeça do tucano diatribes em editorial sobre o assunto.
Isto posto, parece lícita a hipótese de que as tendências assinaladas no conjunto das pesquisas sobre o provável comportamento do eleitorado se apóiam em razões objetivas e subjetivas inalcançáveis, a essa altura da peleja, por artifícios midiáticos. É o que têm afirmado importantes analistas, alguns deles porta-vozes dos próprios institutos de pesquisa.
Pelo sim, pelo não, bom seria para o processo democrático que todos – situação e oposição – fizessem o melhor uso da TV e do rádio, e também da Internet, focando em propostas programáticas sua pregação, em favor de um melhor discernimento pelo principal interessado, o eleitor.
23 agosto 2010
Meu artigo semanal no site da Revista Algomais
Gravidez precoce e opressão de gênero
Luciano Siqueira
Reportagem publicada há uns três anos, se não me engano, no Jornal do Commercio, assinada por Verônica Almeida, revela que no Recife mulheres de 10 a 19 anos dão à luz cinco mil crianças ao ano (estatística da Secretaria Estadual de Saúde referente a 2001). No conjunto do Estado de Pernambuco, esse número atinge 39 mil crianças ao ano.
O fenômeno ocorre em todo o País e é visto por estudiosos da matéria como uma verdadeira epidemia. Na rede pública, aproximadamente 25% dos partos realizados atualmente são de adolescentes. Segundo Gilberto Dimenstein, colunista da Folha de S. Paulo, considerando-se a evolução do problema na última década, é possível afirmar que anualmente o Brasil ganha mais um milhão de mães precoces – que se tornam jovens fragilizadas na escola e no mercado de trabalho.
Debate-se o assunto sob muitos ângulos. Na área da saúde, há serviços especializados onde mulheres adolescentes e jovens grávidas recebem atenção médica e orientação. O governo federal anunciou dias atrás uma providência salutar: a distribuição em massa de camisinhas nas escolas como parte de um programa de educação sexual.
Ações como essa, entrosadas com outros programas focados na juventude – como o Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, e outros de natureza educacional e cultural – certamente contribuem, direta ou indiretamente, para amainar a incidência da gravidez precoce. Pelo menos é o que dizem os especialistas.
Tudo bem. Mas há um elemento de conteúdo que deveria permear todos esses programas, sobretudo os que têm como foco a adolescente grávida: a questão de gênero. Pois diversos estudos revelam que mesmo os jovens bem informados sobre os métodos contraceptivos e os riscos da gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis, na sua grande maioria, preferem não usar camisinha.
Pura insensatez? Em parte, sim. Mas principalmente muito preconceito, que acaba penalizando a mulher. Inúmeros depoimentos de meninas dão conta de que seus parceiros não aceitam usar a camisinha. E elas acabam se submetendo à exigência deles – uma atitude que tem tudo a ver com a opressão de gênero. O machismo casado com a submissão feminina.
Eis aí mais uma razão para que a luta pela igualdade de gêneros guarde uma relação de transversalidade com todas – todas mesmo! – as políticas públicas, especialmente as que se direcionam à juventude.
Luciano Siqueira
Reportagem publicada há uns três anos, se não me engano, no Jornal do Commercio, assinada por Verônica Almeida, revela que no Recife mulheres de 10 a 19 anos dão à luz cinco mil crianças ao ano (estatística da Secretaria Estadual de Saúde referente a 2001). No conjunto do Estado de Pernambuco, esse número atinge 39 mil crianças ao ano.
O fenômeno ocorre em todo o País e é visto por estudiosos da matéria como uma verdadeira epidemia. Na rede pública, aproximadamente 25% dos partos realizados atualmente são de adolescentes. Segundo Gilberto Dimenstein, colunista da Folha de S. Paulo, considerando-se a evolução do problema na última década, é possível afirmar que anualmente o Brasil ganha mais um milhão de mães precoces – que se tornam jovens fragilizadas na escola e no mercado de trabalho.
Debate-se o assunto sob muitos ângulos. Na área da saúde, há serviços especializados onde mulheres adolescentes e jovens grávidas recebem atenção médica e orientação. O governo federal anunciou dias atrás uma providência salutar: a distribuição em massa de camisinhas nas escolas como parte de um programa de educação sexual.
Ações como essa, entrosadas com outros programas focados na juventude – como o Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, e outros de natureza educacional e cultural – certamente contribuem, direta ou indiretamente, para amainar a incidência da gravidez precoce. Pelo menos é o que dizem os especialistas.
Tudo bem. Mas há um elemento de conteúdo que deveria permear todos esses programas, sobretudo os que têm como foco a adolescente grávida: a questão de gênero. Pois diversos estudos revelam que mesmo os jovens bem informados sobre os métodos contraceptivos e os riscos da gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis, na sua grande maioria, preferem não usar camisinha.
Pura insensatez? Em parte, sim. Mas principalmente muito preconceito, que acaba penalizando a mulher. Inúmeros depoimentos de meninas dão conta de que seus parceiros não aceitam usar a camisinha. E elas acabam se submetendo à exigência deles – uma atitude que tem tudo a ver com a opressão de gênero. O machismo casado com a submissão feminina.
Eis aí mais uma razão para que a luta pela igualdade de gêneros guarde uma relação de transversalidade com todas – todas mesmo! – as políticas públicas, especialmente as que se direcionam à juventude.
Boa tarde, Waldir Pedrosa Amorim
Fotografia
Na era do umbigo
tornamos baços
o olhar sensível,
lavor da estética.
De raro em raro
assestamos a mira
ao invólucro,
entorno da existência.
A câmera e lente
não se auto-refletem,
dão-se ao uso, captam
como se capturassem
o inconsciente.
Fotogramas fixos
assentados na intenção
de um casulo feito crisálida,
são oníricos e reveladores
e o ao redor, os lados,
o abaixo, acima,
o detalhe e o dentro dele
grita, reverbera em silêncio,
provoca, modifica.
Relembrança estética compartida
é tudo isso
a arte sintética
da fotografia.
IPEA desmonta farsa do jornal "O Globo"
Carta Maior:
O IPEA está entalado na garganta das organizações Globo desde setembro de 2007, quando a diretoria comandada por Marcio Pochmann tomou posse. A partir daquela data, o Instituto aprofundou seu caráter público, realizou um grande concurso para a contratação de mais de uma centena de pesquisadores, editou dezenas livros e abriu seu raio de ação para vários setores da sociedade, em todas as regiões do país. O jornal O Globo enviou esta semana uma série de perguntas ao IPEA para, supostamente, esclarecer irregularidades na instituição. Temendo manipulação, a direção do instituto decidiu divulgar as perguntas e as respostas à toda sociedade.
Leia a matéria http://migre.me/16Uyh
O IPEA está entalado na garganta das organizações Globo desde setembro de 2007, quando a diretoria comandada por Marcio Pochmann tomou posse. A partir daquela data, o Instituto aprofundou seu caráter público, realizou um grande concurso para a contratação de mais de uma centena de pesquisadores, editou dezenas livros e abriu seu raio de ação para vários setores da sociedade, em todas as regiões do país. O jornal O Globo enviou esta semana uma série de perguntas ao IPEA para, supostamente, esclarecer irregularidades na instituição. Temendo manipulação, a direção do instituto decidiu divulgar as perguntas e as respostas à toda sociedade.
Leia a matéria http://migre.me/16Uyh
Desafios do PCdoB nas eleições em curso
No Vermelho:
Comitê Central diz que PCdoB só tem um caminho: crescer
. Na abertura da 4ª reunião da direção comunista, Renato Rabelo diz que a grande responsabilidade do Partido é crescer numa campanha muito favorável ao nosso campo político. O Partido precisa atuar para corresponder a este desafio
. O tom otimista em relação à campanha presidencial das forças de esquerda e da candidata Dilma Rousseff marcou o discurso de Renato Rabelo na abertura da 4ª Reunião do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil neste sábado (21). Ele vinha embalado pelo desempenho favorável da candidata mostrado pelas pesquisas de opinião, e pelo acentuado declínio do candidato da direita, o tucano José Serra, e já se desenha no horizonte a vitória de Dilma já no primeiro turno da eleição em 3 de outubro próximo. O potencial de crescimento de Dilma é muito grande, o povo vai compreendendo o papel chave que ela desempenhou no governo e ela é a candidata de Lula. “Na medida em que o povo compreende isso”, disse o presidente nacional do PCdoB, “seu crescimento é inevitável” principalmente na nova e decisiva fase da campanha iniciada pelo horário eleitoral gratuito.
. Leia a matéria na íntegra http://migre.me/16Lpv
. Leia a íntegra da resolução da 4ª reunião da direção comunista http://migre.me/16LrY
Comitê Central diz que PCdoB só tem um caminho: crescer
. Na abertura da 4ª reunião da direção comunista, Renato Rabelo diz que a grande responsabilidade do Partido é crescer numa campanha muito favorável ao nosso campo político. O Partido precisa atuar para corresponder a este desafio
. O tom otimista em relação à campanha presidencial das forças de esquerda e da candidata Dilma Rousseff marcou o discurso de Renato Rabelo na abertura da 4ª Reunião do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil neste sábado (21). Ele vinha embalado pelo desempenho favorável da candidata mostrado pelas pesquisas de opinião, e pelo acentuado declínio do candidato da direita, o tucano José Serra, e já se desenha no horizonte a vitória de Dilma já no primeiro turno da eleição em 3 de outubro próximo. O potencial de crescimento de Dilma é muito grande, o povo vai compreendendo o papel chave que ela desempenhou no governo e ela é a candidata de Lula. “Na medida em que o povo compreende isso”, disse o presidente nacional do PCdoB, “seu crescimento é inevitável” principalmente na nova e decisiva fase da campanha iniciada pelo horário eleitoral gratuito.
. Leia a matéria na íntegra http://migre.me/16Lpv
. Leia a íntegra da resolução da 4ª reunião da direção comunista http://migre.me/16LrY
22 agosto 2010
No alvo
Sugestão de domingo: Mire sempre o essencial, sem descuidar do que é circunstancial ou secundário. Na luta, na vida, no amor.
Cresce no eleitorado favoritismo de Dilma
Folha de S. Paulo:
Aumenta expectativa de vitória de petista
. Na medida em que Dilma Rousseff (PT) cresce nas pesquisas de intenção de voto, aumenta entre os eleitores a percepção de que ela vencerá a disputa presidencial.
. Segundo pesquisa Datafolha realizada na sexta, 57% do eleitorado acha que Dilma será eleita, contra 22% que apostam em vitória de José Serra e 1% que crê na eleição de Marina Silva (PV). A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais.
. No levantamento anterior, realizado de 9 a 12/8, 49% apostavam na vitória de Dilma, e 25%, na de Serra.
. Entre os eleitores de Serra, 56% afirmam que o tucano será eleito, e 23% acreditam em vitória de Dilma.
. O Datafolha também mediu o grau de decisão dos eleitores em relação ao voto: 74% afirmam estar decididos, contra 23% que admitem mudar de candidato.
. O eleitorado nordestino é o mais decidido: 80% dos eleitores da região afirmam que não vão mudar o voto. Os do Sul, por sua vez, são os menos convictos: 69% dizem estar totalmente decididos.
Aumenta expectativa de vitória de petista
. Na medida em que Dilma Rousseff (PT) cresce nas pesquisas de intenção de voto, aumenta entre os eleitores a percepção de que ela vencerá a disputa presidencial.
. Segundo pesquisa Datafolha realizada na sexta, 57% do eleitorado acha que Dilma será eleita, contra 22% que apostam em vitória de José Serra e 1% que crê na eleição de Marina Silva (PV). A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais.
. No levantamento anterior, realizado de 9 a 12/8, 49% apostavam na vitória de Dilma, e 25%, na de Serra.
. Entre os eleitores de Serra, 56% afirmam que o tucano será eleito, e 23% acreditam em vitória de Dilma.
. O Datafolha também mediu o grau de decisão dos eleitores em relação ao voto: 74% afirmam estar decididos, contra 23% que admitem mudar de candidato.
. O eleitorado nordestino é o mais decidido: 80% dos eleitores da região afirmam que não vão mudar o voto. Os do Sul, por sua vez, são os menos convictos: 69% dizem estar totalmente decididos.
21 agosto 2010
Carta Maior: Serra, um caso de Procon ou pior que isso?
No Vermelho:
Em seu editorial desta sexta-feira (20), o portal Carta Maior apresenta as contradições do candidato Serra, uma candidato de oposição que bem gostaria de ter o apoio (e a popularidade) do presidente Lula. Confira o editorial publicado nesta sexta-feira (20):
"Serra faz propaganda enganosa vendendo uma intimidade política e pessoal com o presidente Lula que ele não tem.
Guinadas sucessivas durante a campanha, às vezes num mesmo dia, não raro em intervalo de horas, já suscitam, até em aliados, a dúvida pertinente: afinal, o que é verdadeiro em José Serra?
De dia, o arestoso tucano acusa o governo Lula de cercear a liberdade de expressão; à noite, o personagem esquivo adula o Presidente da República e esconde FHC, o mandatário a quem serviu durante oito anos.
"Ingrata", diz em relação a adversária que, em raciocínio tortuoso, acusa de menosprezar a obra do governante eclipsado em sua própria campanha, cujo carro-chefe é não olhar o retrovisor.
Seu jingle eleitoral falsifica a voz de cantora famosa; no rádio, falsifica a voz de Lula; a favela onde falsifica popularidade é uma simulação reveladora da visão higienista adotada quando esteve à frente do poder municipal e estadual.
O candidato que incorpora Carlos Lacerda num dia, afirma ter sido elogiado por Brizola no outro; defende a liberdade de imprensa em discurso mas pede cabeças de jornalistas aos patrões pelo telefone.
'Democrático' em auto-elogio, implodiu a própria coligação na obsessiva rotina de centralização das decisões mais comezinhas.
O presidenciável que se propunha a unir o Brasil, agora desqualifica conferencias nacionais da cidadania com a participação ecumênica de milhares de delegados de todo o país.
Serra será apenas um caso de Procon, um oportunista desesperado? Ou um distúrbio de personalidade perigosamente aferrado à idéia de ser o onipotente governante do país?"
Fonte: Carta Maior
Em seu editorial desta sexta-feira (20), o portal Carta Maior apresenta as contradições do candidato Serra, uma candidato de oposição que bem gostaria de ter o apoio (e a popularidade) do presidente Lula. Confira o editorial publicado nesta sexta-feira (20):
"Serra faz propaganda enganosa vendendo uma intimidade política e pessoal com o presidente Lula que ele não tem.
Guinadas sucessivas durante a campanha, às vezes num mesmo dia, não raro em intervalo de horas, já suscitam, até em aliados, a dúvida pertinente: afinal, o que é verdadeiro em José Serra?
De dia, o arestoso tucano acusa o governo Lula de cercear a liberdade de expressão; à noite, o personagem esquivo adula o Presidente da República e esconde FHC, o mandatário a quem serviu durante oito anos.
"Ingrata", diz em relação a adversária que, em raciocínio tortuoso, acusa de menosprezar a obra do governante eclipsado em sua própria campanha, cujo carro-chefe é não olhar o retrovisor.
Seu jingle eleitoral falsifica a voz de cantora famosa; no rádio, falsifica a voz de Lula; a favela onde falsifica popularidade é uma simulação reveladora da visão higienista adotada quando esteve à frente do poder municipal e estadual.
O candidato que incorpora Carlos Lacerda num dia, afirma ter sido elogiado por Brizola no outro; defende a liberdade de imprensa em discurso mas pede cabeças de jornalistas aos patrões pelo telefone.
'Democrático' em auto-elogio, implodiu a própria coligação na obsessiva rotina de centralização das decisões mais comezinhas.
O presidenciável que se propunha a unir o Brasil, agora desqualifica conferencias nacionais da cidadania com a participação ecumênica de milhares de delegados de todo o país.
Serra será apenas um caso de Procon, um oportunista desesperado? Ou um distúrbio de personalidade perigosamente aferrado à idéia de ser o onipotente governante do país?"
Fonte: Carta Maior
Folha de S. Paulo entre em desespero, critica Serra e joga a tolha
Editorial da Folha de S. Paulo:
Avesso do avesso
Tentativa do tucano José Serra de se associar a Lula na propaganda eleitoral é mais um sinal da profunda crise vivida pela oposição
Pode até ser que a candidatura José Serra à Presidência experimente alguma oscilação estatística até o dia 3 de outubro. E fatores imprevisíveis, como se sabe, são capazes de alterar o rumo de toda eleição. Não há como negar, portanto, chances teóricas de sobrevida à postulação tucana.
Do ponto de vista político, todavia, a campanha de Serra parece ter recebido seu atestado de óbito com a divulgação da pesquisa Datafolha que mostra uma diferença acachapante a favor da petista Dilma Rousseff.
A situação já era desesperadora. Sintoma disso foi o programa do horário eleitoral que foi ao ar na quinta-feira no qual o principal candidato de oposição ao governo Lula tenta aparecer atrelado... ao próprio Lula.
Cenas de arquivo, com o atual presidente ao lado de Serra, visaram a inocular, numa candidatura em declínio nas pesquisas, um pouco da popularidade do mandatário. Como se não bastasse Dilma Rousseff como exemplar enlatado e replicante do "pai dos pobres" petista, eis que o tucano também se lança rumo à órbita de Lula, como um novo satélite artificial; mas o que era de lata se faz, agora, em puro papelão.
Num cúmulo de parasitismo político, o jingle veiculado no horário do PSDB apropria-se da missão, de todas a mais improvável, de "defender" o presidente contra a candidata que este mesmo inventou para a sucessão. "Tira a mão do trabalho do Lula/ tá pegando mal/... Tudo que é coisa do Lula/ a Dilma diz/ é meu, é meu."
Serra, portanto, e não Dilma, é quem seria o verdadeiro lulista. A sem-cerimônia dessa apropriação extravasa os limites, reconhecidamente largos, da mistificação marqueteira.
A infeliz jogada se volta, não contra o PT, Lula, Dilma ou quaisquer dos 40 nomes envolvidos no mensalão, mas contra o próprio PSDB, e toda a trajetória que José Serra procurou construir como liderança oposicionista.
Seria injusto atribuir exclusivamente a um acúmulo de erros estratégicos a derrocada do candidato. Contra altos índices de popularidade do governo, e bons resultados da economia, o discurso oposicionista seria, de todo modo, de difícil sustentação em expressivas parcelas do eleitorado.
Mais difícil ainda, contudo, quando em vez de um político disposto a levar adiante suas próprias convicções, o que se viu foi um personagem errático, não raro evasivo, que submeteu o cronograma da oposição ao cálculo finório das conveniências pessoais, que se acomodou em índices inerciais de popularidade, que preferiu o jogo das pressões de bastidor à disputa aberta, e que agora se apresenta como "Zé", no improvável intento de redefinir sua imagem pública.
Não é do feitio deste jornal tripudiar sobre quem vê, agora, o peso dos próprios erros, e colhe o que merece. Intolerável, entretanto, é o significado mais profundo desse desesperado espasmo da campanha serrista.
Numa rudimentar tentativa de passa-moleque político, Serra desrespeitou não apenas o papel, exitoso ou não, que teria a representar na disputa presidencial. Desrespeitou os eleitores, tanto lulistas quanto serristas.
Avesso do avesso
Tentativa do tucano José Serra de se associar a Lula na propaganda eleitoral é mais um sinal da profunda crise vivida pela oposição
Pode até ser que a candidatura José Serra à Presidência experimente alguma oscilação estatística até o dia 3 de outubro. E fatores imprevisíveis, como se sabe, são capazes de alterar o rumo de toda eleição. Não há como negar, portanto, chances teóricas de sobrevida à postulação tucana.
Do ponto de vista político, todavia, a campanha de Serra parece ter recebido seu atestado de óbito com a divulgação da pesquisa Datafolha que mostra uma diferença acachapante a favor da petista Dilma Rousseff.
A situação já era desesperadora. Sintoma disso foi o programa do horário eleitoral que foi ao ar na quinta-feira no qual o principal candidato de oposição ao governo Lula tenta aparecer atrelado... ao próprio Lula.
Cenas de arquivo, com o atual presidente ao lado de Serra, visaram a inocular, numa candidatura em declínio nas pesquisas, um pouco da popularidade do mandatário. Como se não bastasse Dilma Rousseff como exemplar enlatado e replicante do "pai dos pobres" petista, eis que o tucano também se lança rumo à órbita de Lula, como um novo satélite artificial; mas o que era de lata se faz, agora, em puro papelão.
Num cúmulo de parasitismo político, o jingle veiculado no horário do PSDB apropria-se da missão, de todas a mais improvável, de "defender" o presidente contra a candidata que este mesmo inventou para a sucessão. "Tira a mão do trabalho do Lula/ tá pegando mal/... Tudo que é coisa do Lula/ a Dilma diz/ é meu, é meu."
Serra, portanto, e não Dilma, é quem seria o verdadeiro lulista. A sem-cerimônia dessa apropriação extravasa os limites, reconhecidamente largos, da mistificação marqueteira.
A infeliz jogada se volta, não contra o PT, Lula, Dilma ou quaisquer dos 40 nomes envolvidos no mensalão, mas contra o próprio PSDB, e toda a trajetória que José Serra procurou construir como liderança oposicionista.
Seria injusto atribuir exclusivamente a um acúmulo de erros estratégicos a derrocada do candidato. Contra altos índices de popularidade do governo, e bons resultados da economia, o discurso oposicionista seria, de todo modo, de difícil sustentação em expressivas parcelas do eleitorado.
Mais difícil ainda, contudo, quando em vez de um político disposto a levar adiante suas próprias convicções, o que se viu foi um personagem errático, não raro evasivo, que submeteu o cronograma da oposição ao cálculo finório das conveniências pessoais, que se acomodou em índices inerciais de popularidade, que preferiu o jogo das pressões de bastidor à disputa aberta, e que agora se apresenta como "Zé", no improvável intento de redefinir sua imagem pública.
Não é do feitio deste jornal tripudiar sobre quem vê, agora, o peso dos próprios erros, e colhe o que merece. Intolerável, entretanto, é o significado mais profundo desse desesperado espasmo da campanha serrista.
Numa rudimentar tentativa de passa-moleque político, Serra desrespeitou não apenas o papel, exitoso ou não, que teria a representar na disputa presidencial. Desrespeitou os eleitores, tanto lulistas quanto serristas.
Bom dia, Pablo Neruda
Picasso
O Poço
Cais, às vezes, afundas
em teu fosso de silêncio,
em teu abismo de orgulhosa cólera,
e mal consegues
voltar, trazendo restos
do que achaste
pelas profunduras da tua existência.
Meu amor, o que encontras
em teu poço fechado?
Algas, pântanos, rochas?
O que vês, de olhos cegos,
rancorosa e ferida?
Não acharás, amor,
no poço em que cais
o que na altura guardo para ti:
um ramo de jasmins todo orvalhado,
um beijo mais profundo que esse abismo.
Não me temas, não caias
de novo em teu rancor.
Sacode a minha palavra que te veio ferir
e deixa que ela voe pela janela aberta.
Ela voltará a ferir-me
sem que tu a dirijas,
porque foi carregada com um instante duro
e esse instante será desarmado em meu peito.
Radiosa me sorri
se minha boca fere.
Não sou um pastor doce
como em contos de fadas,
mas um lenhador que comparte contigo
terras, vento e espinhos das montanhas.
Dá-me amor, me sorri
e me ajuda a ser bom.
Não te firas em mim, seria inútil,
não me firas a mim porque te feres.
Até tu, Brutus
Tucano radical descola de Serra e se diz independente
. A Folha de S. Paulo noticia hoje que na estreia de sua propaganda eleitoral na TV, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) se declarou "independente", tirou o "H" do nome e pediu votos à reeleição, seja o eleitor "vermelho ou azul".
. Um dos maiores críticos do governo Lula durante oito anos de mandato no Senado, Virgílio já havia desvinculado sua campanha da candidatura de José Serra (PSDB) à Presidência.
. Sem palanque na disputa ao governo, o Amazonas (1,5% do eleitorado brasileiro) é um dos Estados onde Serra tem mais dificuldades. São dois milhões de votos.
. "Nossa campanha é a campanha de um senador independente, que só obedece ao povo do Amazonas", diz o tucano na fala de encerramento do programa.
. Segundo a última pesquisa do Ibope no Estado -27 a 29 de julho-, Virgílio tem 43% das intenções de voto. O ex-governador Eduardo Braga (PMDB) lidera com 86%, e Vanessa Grazziotin (PC do B) marca 33%. Tanto Braga quanto Grazziotin defendem a candidatura de Dilma Rousseff (PT) ao Planalto.
. Na corrida ao governo, Virgílio apoia Alfredo Nascimento (PR), que marca 37% no Ibope, contra Omar Aziz (PMN), líder com 49% das intenções de voto.
. A Folha de S. Paulo noticia hoje que na estreia de sua propaganda eleitoral na TV, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) se declarou "independente", tirou o "H" do nome e pediu votos à reeleição, seja o eleitor "vermelho ou azul".
. Um dos maiores críticos do governo Lula durante oito anos de mandato no Senado, Virgílio já havia desvinculado sua campanha da candidatura de José Serra (PSDB) à Presidência.
. Sem palanque na disputa ao governo, o Amazonas (1,5% do eleitorado brasileiro) é um dos Estados onde Serra tem mais dificuldades. São dois milhões de votos.
. "Nossa campanha é a campanha de um senador independente, que só obedece ao povo do Amazonas", diz o tucano na fala de encerramento do programa.
. Segundo a última pesquisa do Ibope no Estado -27 a 29 de julho-, Virgílio tem 43% das intenções de voto. O ex-governador Eduardo Braga (PMDB) lidera com 86%, e Vanessa Grazziotin (PC do B) marca 33%. Tanto Braga quanto Grazziotin defendem a candidatura de Dilma Rousseff (PT) ao Planalto.
. Na corrida ao governo, Virgílio apoia Alfredo Nascimento (PR), que marca 37% no Ibope, contra Omar Aziz (PMN), líder com 49% das intenções de voto.
Clima caótico mundo afora
Ciência Hoje Online:
Tudo ao mesmo tempo agora
É o caos climático, no Brasil e no mundo: chuvas no Nordeste, seca no Centro-oeste, incêndios na Rússia, enchentes no Paquistão. Jean-Remy Guimarães mostra o que esses eventos extremos têm em comum e adverte: eles serão cada vez mais frequentes.
. Há tempos venho tentando achar assunto para mais uma coluna otimista, que seria apenas a segunda desde a estreia desta coluna. Mas, francamente, está difícil. O clima este ano parece ter resolvido socorrer o Painel Intergovernamental de Mundanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), esmerando-se em fornecer provas de que as suas previsões têm fundamento, especialmente aquelas relativas ao aumento da frequência de eventos extremos.
. Senão, vejamos: numa amostra dos eventos no front interno, tivemos cidades riscadas do mapa no interior do Nordeste por conta de violentas enchentes, que coincidiram com uma elevação da temperatura do mar da região, graves deslizamentos no Rio de Janeiro e ao longo do litoral até Santos e forte seca no Centro-oeste.
. Leia o texto na íntegra http://migre.me/16qpK
Tudo ao mesmo tempo agora
É o caos climático, no Brasil e no mundo: chuvas no Nordeste, seca no Centro-oeste, incêndios na Rússia, enchentes no Paquistão. Jean-Remy Guimarães mostra o que esses eventos extremos têm em comum e adverte: eles serão cada vez mais frequentes.
. Há tempos venho tentando achar assunto para mais uma coluna otimista, que seria apenas a segunda desde a estreia desta coluna. Mas, francamente, está difícil. O clima este ano parece ter resolvido socorrer o Painel Intergovernamental de Mundanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), esmerando-se em fornecer provas de que as suas previsões têm fundamento, especialmente aquelas relativas ao aumento da frequência de eventos extremos.
. Senão, vejamos: numa amostra dos eventos no front interno, tivemos cidades riscadas do mapa no interior do Nordeste por conta de violentas enchentes, que coincidiram com uma elevação da temperatura do mar da região, graves deslizamentos no Rio de Janeiro e ao longo do litoral até Santos e forte seca no Centro-oeste.
. Leia o texto na íntegra http://migre.me/16qpK
Dilma crescendo, Serra caindo
Folha de S. Paulo:
Dilma dispara, dobra vantagem e venceria Serra no 1 º turno
. Petista sobe 6 pontos e vai a 47%; tucano cai a 30%, diz Datafolha; Embalada pela TV, candidata ganha em todas as regiões e classes, à exceção dos mais ricos
. Pesquisa Datafolha em todo o país mostra que Dilma Rousseff (PT) duplicou sua vantagem em relação a José Serra (PSDB) depois de três dias de propaganda eleitoral no rádio e na TV.
. Com esses números, a candidata se elegeria no primeiro turno. Dilma tem agora 47%, ante 30% de Serra. Em votos válidos, a petista vai a 54%, acima dos 50% para definir a eleição.
. A diferença entre os dois subiu de 8 para 17 pontos. Hoje, o tucano não lidera em nenhuma região do país. Com 9%, Marina Silva (PV) variou um ponto para baixo.
. Na pesquisa espontânea, Dilma foi de 26% para 31%. Serra, de 16% para 17%. A margem de erro máxima do levantamento é de dois pontos percentuais.
Dilma dispara, dobra vantagem e venceria Serra no 1 º turno
. Petista sobe 6 pontos e vai a 47%; tucano cai a 30%, diz Datafolha; Embalada pela TV, candidata ganha em todas as regiões e classes, à exceção dos mais ricos
. Pesquisa Datafolha em todo o país mostra que Dilma Rousseff (PT) duplicou sua vantagem em relação a José Serra (PSDB) depois de três dias de propaganda eleitoral no rádio e na TV.
. Com esses números, a candidata se elegeria no primeiro turno. Dilma tem agora 47%, ante 30% de Serra. Em votos válidos, a petista vai a 54%, acima dos 50% para definir a eleição.
. A diferença entre os dois subiu de 8 para 17 pontos. Hoje, o tucano não lidera em nenhuma região do país. Com 9%, Marina Silva (PV) variou um ponto para baixo.
. Na pesquisa espontânea, Dilma foi de 26% para 31%. Serra, de 16% para 17%. A margem de erro máxima do levantamento é de dois pontos percentuais.
Dica de leveza e carinho
A dica de sábado é de Nando Reis: “E as coisas lindas são mais lindas/Quando você está/Onde você está”.
20 agosto 2010
Boa noite, Antônio Carlos Duques
Kandisnky
Lírico universal Pensamentos me aprisionam,
Tuas lembranças.
Realidades me libertam,
Tuas presenças.
Ventos de todos os oceanos,
A perseguir meus sonhos e meus versos,
A sussurrar nos interstícios,
Microscópicos,
Entre um e outro pensamento,
De tuas memórias,
Os teus nomes...
Meninas de todos os povos,
Meninas de todos os mundos.
Um Prêmio pela valorizaçao do nosso patrimônio paisagístico
No site http://www.lucianosiqueiora.com.br/ :
Luciano propõe a instituição do Prêmio Burle Marx
O vereador Luciano Siqueira (PCdoB) apresentou à Câmara Municipal do Recife projeto de lei propondo a instituição do prêmio Burle Marx pela Prefeitura do Recife. De acordo com a proposta, o prêmio contemplará os três primeiros trabalhos elaborados por alunos do ensino fundamental da cidade sobre a obra do paisagista, pintor e escultor Roberto Burle Marx.
. “O prêmio Burle Marx representa um instrumento de estimulo, divulgação e sensibilização do patrimônio histórico-cultural do Recife junto ao universo dos alunos do ensino fundamental, com ampla repercussão na sociedade recifense”, explicou o parlamentar.
. O projeto de lei prevê ainda que a regulamentação do processo de inscrição, participação e premiação pela Prefeitura do Recife, que deverá definir o cronograma do concurso, devendo constituir comissão integrada por técnicos da PCR e representantes do meio artístico, cultural e acadêmico do Recife.
. A PCR deve também estabelecer os prêmios a serem ofertados, “buscando incentivar a participação cada vez mais efetiva do alunado, fomentar a defesa e a difusão do patrimônio histórico-cultural e paisagístico da Cidade do Recife”. O prazo para premiação dos trabalhos deverá coincidir com a Semana Burle Marx, instituída pela Lei Municipal nº 17.571/2009.
BURLE MARX - Em 2009, a Câmara Municipal do Recife aprovou Lei que institui a “Semana Burle Marx no Recife”, iniciativa que contou com o apoio da sociedade civil, de centros universitários e do Comitê Burle Marx, composto por arquitetos, paisagistas, artistas, entidades e defensores dos parques que embelezam a cidade do Recife.
. Após a instituição da Lei, o Comitê Burle Marx vem propondo à Prefeitura do Recife iniciativas de valorização do patrimônio histórico-cultural. Dentre as propostas, consta o presente projeto de lei, que visa difundir nas Unidades de Ensino Fundamental da cidade do Recife, as obras do paisagista e estimular a criação de um movimento permanente em defesa dos parques e praças da cidade.
. Os jardins de Burle Marx constituem um conjunto representativo reconhecido mundialmente, que começou a ser concebido no Recife de 1935 a 1937. Ao todo, 18 logradouros públicos foram contemplados pelo paisagista com projetos completos e pequenas reformas, distribuídos em diferentes bairros do Recife, com destaque para 6 jardins históricos, São eles: Praça de Casa Forte, Praça Euclides da Cunha, Praça do Derby, Praça da República e o jardim do Campo das Princesas, Praça Faria Neves (Praça de Dois Irmãos) e Praça Salgado Filho (Praça do Aeroporto). Aproximadamente 24 jardins privados também foram projetados por Burle Marx na capital pernambucana.
Assessoria de Comunicação
Campanha aprumada e combativa
Caminhada e inauguração do nosso Comitê em Igarassu, ontem tarde/noite: militância firme, unida e ligada ao povo. Uma luta que dá certo.
Educação em debate
Debate comigo e Luciana, ontem: contribuições importantes para uma reforma do sistema educacional. E para nossa plataforma parlamentar.
19 agosto 2010
Minha coluna semanal no portal Vermelho
Quem foge da polarização no pleito presidencial?
Luciano Siqueira
Um artifício comum usado pelos que se sentem em inferioridade numa polêmica é a velha e simples tergiversação. E o modo mais primário de tergiversar é fugir ao âmago da questão, lançando mão de argumentos diversionistas.
Há quem ponha em dúvida a polarização de idéias no atual embate presidencial. Por equívoco ou mesmo em razão de interesses menores. Dizem alguns que procuram e não acham diferenças fundamentais entre as proposições dos dois principais candidatos à presidência da República, Dilma e Serra, quanto aos fundamentos macroeconômicos de nossa economia. Cobram, inclusive, da ex-ministra Dilma o anúncio de mecanismos de controle do fluxo de capitais – como se essa fosse uma medida a se prevê com tanta antecedência. No caso, o governante que a adotar terá que fazê-lo via Diário Oficial Online no início da madrugada, protegido de sigilo prévio absoluto, por razões óbvias. Pedir isso a Dilma agora é querer embaralhar o debate e criar dificuldades políticas a quem lidera a corrida sucessória.
Já o próprio Serra, investido da condição de candidato oposicionista, centra sua pregação em temas que, embora importantes, limitam-se ao setorial ou circunstancial. Tipo instalação de consultórios especializados na rede assistencial pública em bairros das periferias urbanas. Programa mesmo, que é bom e faz bem ao confronto democrático, fica borrado na pregação tucana.
O povo, mais sábio, certamente verifica quem está de que lado – na melhor expressão do adágio “dize com quem andas que eu te direi quem és”- e presta atenção às propostas que a ex-ministra defende para um futuro governo de continuidade e avanço. Daí a tendência marcante verificada nas pesquisas recentes, que apontam para a possibilidade da candidata governista vencer já no primeiro turno.
Na verdade, mesmo entre os que habitam campo da esquerda, há uma tentativa de obscurecer o que efetivamente estará em jogo no dia 3 de outubro. E com isso, quem sabe, embolar o meio do campo e abrir espaço para um segundo turno. Não são poucos os que se assustam (negativamente) com o crescimento de Dilma e a derrocada em queda livre de Serra. Na grande mídia, então, multiplicam-se os que se lamentam à Jeremias.
Cá na base, impulsionando nossas campanhas eleitorais nos estados, impõe-se, nesse cenário, instigar o debate e esclarecer as diferenças. E, assim, jogar lenha na fogueira da tão indesejada (pela oposição) e tão benéfica (para as forças governistas) polarização.
Luciano Siqueira
Um artifício comum usado pelos que se sentem em inferioridade numa polêmica é a velha e simples tergiversação. E o modo mais primário de tergiversar é fugir ao âmago da questão, lançando mão de argumentos diversionistas.
Há quem ponha em dúvida a polarização de idéias no atual embate presidencial. Por equívoco ou mesmo em razão de interesses menores. Dizem alguns que procuram e não acham diferenças fundamentais entre as proposições dos dois principais candidatos à presidência da República, Dilma e Serra, quanto aos fundamentos macroeconômicos de nossa economia. Cobram, inclusive, da ex-ministra Dilma o anúncio de mecanismos de controle do fluxo de capitais – como se essa fosse uma medida a se prevê com tanta antecedência. No caso, o governante que a adotar terá que fazê-lo via Diário Oficial Online no início da madrugada, protegido de sigilo prévio absoluto, por razões óbvias. Pedir isso a Dilma agora é querer embaralhar o debate e criar dificuldades políticas a quem lidera a corrida sucessória.
Já o próprio Serra, investido da condição de candidato oposicionista, centra sua pregação em temas que, embora importantes, limitam-se ao setorial ou circunstancial. Tipo instalação de consultórios especializados na rede assistencial pública em bairros das periferias urbanas. Programa mesmo, que é bom e faz bem ao confronto democrático, fica borrado na pregação tucana.
O povo, mais sábio, certamente verifica quem está de que lado – na melhor expressão do adágio “dize com quem andas que eu te direi quem és”- e presta atenção às propostas que a ex-ministra defende para um futuro governo de continuidade e avanço. Daí a tendência marcante verificada nas pesquisas recentes, que apontam para a possibilidade da candidata governista vencer já no primeiro turno.
Na verdade, mesmo entre os que habitam campo da esquerda, há uma tentativa de obscurecer o que efetivamente estará em jogo no dia 3 de outubro. E com isso, quem sabe, embolar o meio do campo e abrir espaço para um segundo turno. Não são poucos os que se assustam (negativamente) com o crescimento de Dilma e a derrocada em queda livre de Serra. Na grande mídia, então, multiplicam-se os que se lamentam à Jeremias.
Cá na base, impulsionando nossas campanhas eleitorais nos estados, impõe-se, nesse cenário, instigar o debate e esclarecer as diferenças. E, assim, jogar lenha na fogueira da tão indesejada (pela oposição) e tão benéfica (para as forças governistas) polarização.
18 agosto 2010
Minha fala na TV
Veja e ouça (em vídeo) minha fala no programa eleitoral na TV hoje http://migre.me/15PIM
16 agosto 2010
As várias maneiras de participar de nossa campanha
A pouco mais de 40 dias das eleições, chegou a hora de juntarmos nossas energias e darmos o impulso necessário à nossa campanha. Você pode participar de muitas maneiras, além de pedir o voto aos amigos, parentes e colegas de trabalho ou de escola.
• Distribua nosso material de propaganda
• Promova encontro e reuniões em sua casa ou visitas ao seu local de trabalho
• Acompanhe as notícias da campanha pelo nosso site http://www.lucianosiqueira.com.br/ e nossos endereços no Twitter, Facebook e Orkut e divulgue entre os amigos
• Repasse por e-mail essa minha mensagem em vídeo http://migre.me/14ZUB
• Ponha adesivos em seu carro
• Coloque um banner ou faixa na janela de sua residência
• Participe de nossas panfletagens e atividades no Comitê
Estamos juntos – para lutar e vencer.
Comitê: Avenida Norte, 3625, Rosarinho (entre a praça do Rosarinho e a Estrada Velha de Água Fria, sentido bairro-centro)
Fones 3268-4662 e 3267-9141
• Distribua nosso material de propaganda
• Promova encontro e reuniões em sua casa ou visitas ao seu local de trabalho
• Acompanhe as notícias da campanha pelo nosso site http://www.lucianosiqueira.com.br/ e nossos endereços no Twitter, Facebook e Orkut e divulgue entre os amigos
• Repasse por e-mail essa minha mensagem em vídeo http://migre.me/14ZUB
• Ponha adesivos em seu carro
• Coloque um banner ou faixa na janela de sua residência
• Participe de nossas panfletagens e atividades no Comitê
Estamos juntos – para lutar e vencer.
Comitê: Avenida Norte, 3625, Rosarinho (entre a praça do Rosarinho e a Estrada Velha de Água Fria, sentido bairro-centro)
Fones 3268-4662 e 3267-9141
15 agosto 2010
Estamos juntos: veja e ouça a minha mensagem
Veja e ouça o que tenho a lhe dizer sobre nossa campanha e os modos de você participar http://migre.me/14ZUB
Figuras de destaque
Pedro, 11 anos; Miguel, quase 5 – não votam, mas estão entre os combatentes mais importantes (para mim) da campanha. E da vida.
Na luta e no amor
Indiscrição: Caminhar ao seu lado, de mãos dadas, na luta e no amor: eis o meu roteiro de vida.
Segundo turno pouco provável
. Se Marina crescer um pouco – nada provável - será em cima da queda de Serra – não será suficiente para provocar um segundo turno.
. Mas a maior probabilidade que ela também caia, como o tucano.
. Mas a maior probabilidade que ela também caia, como o tucano.
A força do sorriso
A dica de sábado é de Neruda: “Nega-me o pão, o ar, a luz, a primavera, mas nunca o teu riso, porque então morreria.”
14 agosto 2010
Boa noite, Mário Quintana
O que o vento não levou...
No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo,
um carinho no momento preciso,
o folhear de um livro de poemas,
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...
No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo,
um carinho no momento preciso,
o folhear de um livro de poemas,
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...
Medicina genômica: a ciência de manter a saúde
Ciência Hoje Online:
De uma medicina voltada para doenças a outra focada na saúde: Sergio Pena fala sobre a revolução trazida pela medicina genômica, que parte das predisposições genéticas de cada indivíduo para tratá-los de forma preventiva e personalizada, cortando o mal pela raiz.
. Na Idade Média, por muitos séculos, o principal e mais popular códice das regras de saúde e higiene foi o Tacuinum Sanitatis. O livro, um manual sobre o bem-estar e a saúde, foi escrito em árabe no século 11 por Ibn Butlan, médico em Bagdá, mas só foi traduzido para o latim no século 13. O título em árabe era Taqwim al sihha, que pode ser traduzido literalmente por: ‘manutenção da saúde’.
. O manual propunha seis elementos necessários para a manutenção quotidiana da saúde: a comida e a bebida, o ar e o ambiente, o movimento e o repouso, o sonho e a vigília, as secreções e excreções dos humores e os movimentos ou efeitos da disposição (a alegria, a ira, a vergonha...).
. Essa idéia de que o principal objetivo da medicina é a manutenção da saúde difere do conceito mais prevalente hoje de que a medicina é essencialmente curativa e consiste no tratamento das doenças. Uma reflexão sobre este tema permite verificar, imediatamente, que tal medicina ‘da doença’ tem importantes limitações.
. Leia o texto na íntegra: http://migre.me/14IQl
De uma medicina voltada para doenças a outra focada na saúde: Sergio Pena fala sobre a revolução trazida pela medicina genômica, que parte das predisposições genéticas de cada indivíduo para tratá-los de forma preventiva e personalizada, cortando o mal pela raiz.
. Na Idade Média, por muitos séculos, o principal e mais popular códice das regras de saúde e higiene foi o Tacuinum Sanitatis. O livro, um manual sobre o bem-estar e a saúde, foi escrito em árabe no século 11 por Ibn Butlan, médico em Bagdá, mas só foi traduzido para o latim no século 13. O título em árabe era Taqwim al sihha, que pode ser traduzido literalmente por: ‘manutenção da saúde’.
. O manual propunha seis elementos necessários para a manutenção quotidiana da saúde: a comida e a bebida, o ar e o ambiente, o movimento e o repouso, o sonho e a vigília, as secreções e excreções dos humores e os movimentos ou efeitos da disposição (a alegria, a ira, a vergonha...).
. Essa idéia de que o principal objetivo da medicina é a manutenção da saúde difere do conceito mais prevalente hoje de que a medicina é essencialmente curativa e consiste no tratamento das doenças. Uma reflexão sobre este tema permite verificar, imediatamente, que tal medicina ‘da doença’ tem importantes limitações.
. Leia o texto na íntegra: http://migre.me/14IQl
13 agosto 2010
Eduardo na inauguração do nosso Comitê Eleitoral
Confirmada a presença do governador Eduardo Campos na inauguração do nosso Comitê, daqui a pouco. Junto com o vice João Lyra e os futuros senadores Armando Monteiro e Humberto Costa. Começa às 19 horas e não tem limite para terminar. Apoio mútuo e reafirmação de compromissos.
É hoje: você na inauguração do nosso Comitê
. Hoje, sexta-feira, 13, a partir das 19 h. Av. Norte, 3625 (antes da Padaria Rosarinho, sentido bairro-centro).
. Em clima de unidade, entusiasmo e descontração – sem medo de bruxas.
. Eduardo, Humberto e Armando estarão com a gente..
. Eu e Luciana Santos contamos com a sua presença.
. Em clima de unidade, entusiasmo e descontração – sem medo de bruxas.
. Eduardo, Humberto e Armando estarão com a gente..
. Eu e Luciana Santos contamos com a sua presença.
Continua a sangria na oposição
Além de muitos tucanos, agora é uma leva de peemedebistas que aderem a Eduardo e Dilma em Pernambuco. Oposição cada vez mais anêmica.
Fragmentos da vida: a rosa e o espinho
Na mesa ao lado: - É isso, irmão. Se te oferecem rosas, receba e retribua. Mas se querem te ferir com espinhos, saia de perto.
12 agosto 2010
Minha coluna semanal no portal Vermelho
Vírus que te quero longe!
Luciano Siqueira
Recorro aos sites de busca na internet, sempre mais atualizados do que meus velhos livros de medicina, na estante há mais de vinte anos e apenas de vez em quando consultados (como muito prazer, diga-se) e fico sabendo que das 1.739.600 espécies de seres vivos indentificados, os vírus representam 3.600 espécies. Virgem Maria!
Pois é pertencente a uma dessas 3.600 espécies o que me abateu por cinco longos, dolorosos e entendiantes dias, com o abandono atabalhoado de uma reunião partidária e um fim de semana pelo meio. Pior: o conselho que sempre dei aos meus pacientes em situação semelhante, desta vez eu mesmo me vi quase que incapacitado a seguir – esperar pacientemente em absoluto repouso, com ingestão generosa de líquido e uma grama de vitamina C/dia. Mais: uma dorzinha de cabeça chata, suportável, porém persistente, me impedia de ler – haja paciência!
(Confesso que quando uma gripe comum me obriga a um dia e meio de descanso, mais ou menos, sem me impedir de manusear jornais, revistas e livros, até gosto. É uma boa razão deixar o campo de batalha cotidiano e alargar o tempo diário dedicado a uma boa e sempre saudável leitura).
Pois bem. Voltemos aos meus dias de descanso forçado, encerrados ontem, já que a manhã de hoje é de retorno ao trabalho, ainda que com os cuidados próprios da convalescença – onde se inclui honrar o compromisso semanal com o portal Vermelho, blogs e sites. No pior momento, quando a gente sente dores por todo o corpo, aquela moleza que nem é preguiça nem relaxamento, a cabeça pesada... e só resta esperar, surge uma incômoda sensação de inutilidade.
O mundo gira. Obama visita de surpresa o Afeganistão. Lula se reúne com o presidente Mujica, do Uruguai e lança o PAC 2 em Brasília, ao lado da ministra Dilma e sob a ira incontida da oposição demo-tucana. Marina chega a Pernambuco, em campanha, avisando que não tem programa, por enquanto, mas também não será candidata de uma nota só (tem muitas idéias para o País). No mais, é muito crime, condenação em alguns casos, impunidade em outros e, no meio de tudo isso, o ex-governador Arruda (que ameaçava dizer muitas coisas que incriminariam o DEM, seu ex-partido) mantém a boca literalmente fechada durante o depoimento que prestou na Polícia Federal. Nem água aceitou, diz um repórter, que escuto com a cabeça envolta em dois travesseiros.
De vez em quando olhos os dois celulares e fracasso na tentativa de responder a algumas das inúmeras ligações não-atendidas. A minha vontade é menor do que a força do vírus. O mesmo acontece com os e-mails, que costumo receber diariamente entre vinte e cinco a trinta. Respondo ou envio alguns de absoluta urgência e fico por aí. Meu destino é esperar, entre a cama e a rede.
Toda paciência é produto de uma razão nobre. Busco-a nos versos de Paulo Freire (Canção óbvia): “Quem espera na pura espera/vive um tempo de espera vã.” E me convenço de que valeu a pena esperar que a virose se fosse dando lugar à renovada disposição de luta.
Luciano Siqueira
Recorro aos sites de busca na internet, sempre mais atualizados do que meus velhos livros de medicina, na estante há mais de vinte anos e apenas de vez em quando consultados (como muito prazer, diga-se) e fico sabendo que das 1.739.600 espécies de seres vivos indentificados, os vírus representam 3.600 espécies. Virgem Maria!
Pois é pertencente a uma dessas 3.600 espécies o que me abateu por cinco longos, dolorosos e entendiantes dias, com o abandono atabalhoado de uma reunião partidária e um fim de semana pelo meio. Pior: o conselho que sempre dei aos meus pacientes em situação semelhante, desta vez eu mesmo me vi quase que incapacitado a seguir – esperar pacientemente em absoluto repouso, com ingestão generosa de líquido e uma grama de vitamina C/dia. Mais: uma dorzinha de cabeça chata, suportável, porém persistente, me impedia de ler – haja paciência!
(Confesso que quando uma gripe comum me obriga a um dia e meio de descanso, mais ou menos, sem me impedir de manusear jornais, revistas e livros, até gosto. É uma boa razão deixar o campo de batalha cotidiano e alargar o tempo diário dedicado a uma boa e sempre saudável leitura).
Pois bem. Voltemos aos meus dias de descanso forçado, encerrados ontem, já que a manhã de hoje é de retorno ao trabalho, ainda que com os cuidados próprios da convalescença – onde se inclui honrar o compromisso semanal com o portal Vermelho, blogs e sites. No pior momento, quando a gente sente dores por todo o corpo, aquela moleza que nem é preguiça nem relaxamento, a cabeça pesada... e só resta esperar, surge uma incômoda sensação de inutilidade.
O mundo gira. Obama visita de surpresa o Afeganistão. Lula se reúne com o presidente Mujica, do Uruguai e lança o PAC 2 em Brasília, ao lado da ministra Dilma e sob a ira incontida da oposição demo-tucana. Marina chega a Pernambuco, em campanha, avisando que não tem programa, por enquanto, mas também não será candidata de uma nota só (tem muitas idéias para o País). No mais, é muito crime, condenação em alguns casos, impunidade em outros e, no meio de tudo isso, o ex-governador Arruda (que ameaçava dizer muitas coisas que incriminariam o DEM, seu ex-partido) mantém a boca literalmente fechada durante o depoimento que prestou na Polícia Federal. Nem água aceitou, diz um repórter, que escuto com a cabeça envolta em dois travesseiros.
De vez em quando olhos os dois celulares e fracasso na tentativa de responder a algumas das inúmeras ligações não-atendidas. A minha vontade é menor do que a força do vírus. O mesmo acontece com os e-mails, que costumo receber diariamente entre vinte e cinco a trinta. Respondo ou envio alguns de absoluta urgência e fico por aí. Meu destino é esperar, entre a cama e a rede.
Toda paciência é produto de uma razão nobre. Busco-a nos versos de Paulo Freire (Canção óbvia): “Quem espera na pura espera/vive um tempo de espera vã.” E me convenço de que valeu a pena esperar que a virose se fosse dando lugar à renovada disposição de luta.
11 agosto 2010
Meu artigo semanal no Blog de Jamildo (Jornal do Commercio Online)
Haja burocratês!
Luciano Siqueira
As palavras o vento leva, diz o nosso povo. Por isso é providencial escrevê-las. A escrita, um marco no desenvolvimento da sociedade humana, veio para facilitar a comunicação entre as pessoas, informando, esclarecendo, perenizando intenções, gestos, acontecimentos.
Mas nem sempre o que está escrito esclarece, antes confunde o leitor pouco afeito ao assunto. Pelo menos quando o texto é em burocratês, como o parágrafo seguinte (extraído de um documento oficial):
“(A lógica da complexidade) aponta para o entendimento de que a disposição criminosa dos nossos dias se efetiva através de um formato de rede e a perspectiva do risco. Esse deslocamento analítico coloca a criminalidade no foco da complexidade, pulverização, desraizamento, desterritorialização e que, por conseguinte, implica a produção de estratégias de controle que devem seguir a mesma lógica da complexidade, que trabalhem a defesa da sociedade na perspectiva da capilaridade social, da construção e mobilização de uma prática embasada em referências advindas da produção de um saber que contempla, ao mesmo tempo, a concepção crítica, multidisciplinar e pluridimensional do fenômeno criminal.”
O conteúdo parece correto. Porém aos simples mortais, pouco entrosados com a cultura estatal e acadêmica, não é nada fácil compreender.
Pois isso é muito comum. Em todo fórum destinado a debater políticas públicas, a formular planos e programas, há que respirar fundo e digerir textos assim.
Qual a causa? Será uma maldição histórica? Há quem assegure que a escrita nasceu justamente associada à burocracia. As sementes do burocratês teriam dado seus primeiros frutos na Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, onde surgiram as primeiras civilizações urbanas, cidades de Lagash, Umma, Nippur, Ur e Uruk, entre o sexto e o primeiro milênio AC. Por necessidade de controle administrativo, fizeram-se os registros contábeis relativos a produtos agrícolas e pecuários. Os escribas – espécie de funcionários qualificados – deles davam conta.
Com a evolução da sociedade, o surgimento do Estado e a complexificação (veja que termo!) dos mecanismos de poder, os escribas modernos procuram construir prestígio e influência pelo uso de um dialeto próprio – o burocratês – que, se não ajuda a resolver os problemas, pelo menos dá tom solene e austero a pareceres e relatórios. Tanto que em qualquer órgão público é fácil encontrar especialistas. Basta dar o mote. Modelos preexistentes permitem a feitura quase imediata de documentos que irão torrar a paciência de eventuais leitores e ocupar espaços nas prateleiras de prefeituras, secretarias, ministérios.
E assim caminha a Humanidade – ou, melhor dizendo, a impávida burocracia estatal-acadêmica (salvo, felizmente, alguns técnicos mais sensíveis e operosos).
Resta-nos o divertido passa-tempo de traduzir os textos para o português comum e reduzi-los – acredite – na maioria das vezes, a um quarto ou a um quinto do original. Para chegar, invariavelmente, à quase óbvia conclusão de que, em matéria de gestão pública, uma vez definidos objetivos e metas, são efetivamente decisivos três fatores: recursos financeiros, gente capacitada e participação popular. Só. Com todo o respeito aos especialistas em textos rebuscados.
Luciano Siqueira
As palavras o vento leva, diz o nosso povo. Por isso é providencial escrevê-las. A escrita, um marco no desenvolvimento da sociedade humana, veio para facilitar a comunicação entre as pessoas, informando, esclarecendo, perenizando intenções, gestos, acontecimentos.
Mas nem sempre o que está escrito esclarece, antes confunde o leitor pouco afeito ao assunto. Pelo menos quando o texto é em burocratês, como o parágrafo seguinte (extraído de um documento oficial):
“(A lógica da complexidade) aponta para o entendimento de que a disposição criminosa dos nossos dias se efetiva através de um formato de rede e a perspectiva do risco. Esse deslocamento analítico coloca a criminalidade no foco da complexidade, pulverização, desraizamento, desterritorialização e que, por conseguinte, implica a produção de estratégias de controle que devem seguir a mesma lógica da complexidade, que trabalhem a defesa da sociedade na perspectiva da capilaridade social, da construção e mobilização de uma prática embasada em referências advindas da produção de um saber que contempla, ao mesmo tempo, a concepção crítica, multidisciplinar e pluridimensional do fenômeno criminal.”
O conteúdo parece correto. Porém aos simples mortais, pouco entrosados com a cultura estatal e acadêmica, não é nada fácil compreender.
Pois isso é muito comum. Em todo fórum destinado a debater políticas públicas, a formular planos e programas, há que respirar fundo e digerir textos assim.
Qual a causa? Será uma maldição histórica? Há quem assegure que a escrita nasceu justamente associada à burocracia. As sementes do burocratês teriam dado seus primeiros frutos na Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, onde surgiram as primeiras civilizações urbanas, cidades de Lagash, Umma, Nippur, Ur e Uruk, entre o sexto e o primeiro milênio AC. Por necessidade de controle administrativo, fizeram-se os registros contábeis relativos a produtos agrícolas e pecuários. Os escribas – espécie de funcionários qualificados – deles davam conta.
Com a evolução da sociedade, o surgimento do Estado e a complexificação (veja que termo!) dos mecanismos de poder, os escribas modernos procuram construir prestígio e influência pelo uso de um dialeto próprio – o burocratês – que, se não ajuda a resolver os problemas, pelo menos dá tom solene e austero a pareceres e relatórios. Tanto que em qualquer órgão público é fácil encontrar especialistas. Basta dar o mote. Modelos preexistentes permitem a feitura quase imediata de documentos que irão torrar a paciência de eventuais leitores e ocupar espaços nas prateleiras de prefeituras, secretarias, ministérios.
E assim caminha a Humanidade – ou, melhor dizendo, a impávida burocracia estatal-acadêmica (salvo, felizmente, alguns técnicos mais sensíveis e operosos).
Resta-nos o divertido passa-tempo de traduzir os textos para o português comum e reduzi-los – acredite – na maioria das vezes, a um quarto ou a um quinto do original. Para chegar, invariavelmente, à quase óbvia conclusão de que, em matéria de gestão pública, uma vez definidos objetivos e metas, são efetivamente decisivos três fatores: recursos financeiros, gente capacitada e participação popular. Só. Com todo o respeito aos especialistas em textos rebuscados.
09 agosto 2010
Inflação em baixa
. A notícia é veiculada pela Agência Brasil. A projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação oficial este ano caiu pela quinta semana seguida. A expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,27% para 5,19%. Para 2011, a estimativa permanece em 4,80% há 17 semanas, segundo o boletim Focus, divulgado às segundas-feiras pelo BC, com projeções de analistas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.
. O IPCA é o índice escolhido pelo governo para acompanhar a meta de inflação de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Essa meta é válida para 2010 e para o próximo ano.
. O boletim Focus também traz a projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu de 8,36% para 8,43%, neste ano, e permaneceu em 5%, em 2011.
. A expectativa para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) neste ano oscilou de 8,47% para 8,50%. Para 2011, permanece em 5%.
. A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), neste ano, caiu de 5,12% para 5,04% e para 2011 passou de 4,53% para 4,50%.
. A expectativa dos analistas para os preços administrados permaneceu em 3,60%, em 2010, e em 4,73%, em 2011. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros.
. O IPCA é o índice escolhido pelo governo para acompanhar a meta de inflação de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Essa meta é válida para 2010 e para o próximo ano.
. O boletim Focus também traz a projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu de 8,36% para 8,43%, neste ano, e permaneceu em 5%, em 2011.
. A expectativa para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) neste ano oscilou de 8,47% para 8,50%. Para 2011, permanece em 5%.
. A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), neste ano, caiu de 5,12% para 5,04% e para 2011 passou de 4,53% para 4,50%.
. A expectativa dos analistas para os preços administrados permaneceu em 3,60%, em 2010, e em 4,73%, em 2011. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros.
Uma crônica minha no site da Revista Algomais
Coragem é preciso
Luciano Siqueira
Início dos anos setenta. Fazíamos nossa primeira viagem de ônibus no pinga-pinga da linha Maceió-Juazeiro do Ceará. Longo percurso, trechos enormes em estrada de barro. Calor, poeira, choro de criança, cacarejar de galinhas. O objetivo era encontrar casa para morar no sertão alagoano, necessário para que pudéssemos nos resguardar da perseguição policial e prosseguir a atividade militante numa área interiorana onde dificilmente seríamos reconhecidos, o casal de ex-estudantes do Recife agora transmudados em vendedores ambulantes de confecções. O autor dessas linhas, registrado como camponês num cartório em Messejana, Ceará; a companheira Luci, dizendo-se empregada doméstica, num cartório de Campina Grande, Paraíba. Casados no civil em Maceió e a partir daí portadores de um documento – a certidão de casamento – que lhes permitiu adquirir legalmente, embora com nomes falsos, carteira de identidade e outros papeis igualmente úteis.
Tudo surgia como novidade aos nossos olhos, um mundo que não conhecíamos: total alumbramento, como diria o poeta Manuel Bandeira. Foi quando, a certa altura, um vaqueiro começou a contar a um colega de viagem um episódio em que fora protagonista: a perseguição a um boi bravo e arisco, “como nunca se tinha visto nessas terras”. O tom de voz, inicialmente discreto, aos poucos se elevou de modo a que todos no ônibus pudessem ouvi-lo: um largo silêncio se fizera como produto da curiosidade despertada pelo causo e aos poucos adquirira um certo quê de admiração e respeito.
Contava o vaqueiro sua aventura talvez até acrescida de um ou outro traço fantasioso, pois agora mais do que o amigo era necessário impressionar os novos ouvintes. Pelo dito, a caatinga, palmilhada por lajedos e estreitas veredas, exigia destreza, coragem, determinação. O boi lutava desesperadamente contra o perseguidor inclemente. Parecia que o animal venceria o homem, porém através de manobras ousadas e arriscadas, este finalmente conseguira laçar o animal.
O clímax se deu envolto pelo mais reverente dos silêncios. Triunfante, o vaqueiro enfim tirou o chapéu de couro e encarou a platéia atenta com um sorriso de dentes faltos, a pele morena curtida pelo sol, guerreiro vitorioso na mais renhida das batalhas:
— Pois é, meus senhores, para ser vaqueiro num sertão danado como esse é preciso ser um homem de coragem!
Os aplausos irromperam no exato momento em que o motorista estacionou o ônibus defronte a um tosco restaurante de beira de estrada.
O jovem casal de comunistas, absolutamente tomado de fascínio pela cena, controla a emoção, comportando-se com a discrição necessária.
— Esse povo está preparado para a Revolução – comenta baixinho Luci.
— Verdade. Sobreviver enfrentando tanta dificuldade só com muito espírito de luta.
Você pode até achar que uma coisa nada tem a ver com a outra. Mas tem. E muito. É que o fato nos vem à lembrança como inspiração para enfrentarmos os desafios da luta presente. Muitos são os problemas, enormes os obstáculos – mas, tal como o vaqueiro alagoano, é preciso antes de tudo ter coragem. E confiança no povo.
Luciano Siqueira
Início dos anos setenta. Fazíamos nossa primeira viagem de ônibus no pinga-pinga da linha Maceió-Juazeiro do Ceará. Longo percurso, trechos enormes em estrada de barro. Calor, poeira, choro de criança, cacarejar de galinhas. O objetivo era encontrar casa para morar no sertão alagoano, necessário para que pudéssemos nos resguardar da perseguição policial e prosseguir a atividade militante numa área interiorana onde dificilmente seríamos reconhecidos, o casal de ex-estudantes do Recife agora transmudados em vendedores ambulantes de confecções. O autor dessas linhas, registrado como camponês num cartório em Messejana, Ceará; a companheira Luci, dizendo-se empregada doméstica, num cartório de Campina Grande, Paraíba. Casados no civil em Maceió e a partir daí portadores de um documento – a certidão de casamento – que lhes permitiu adquirir legalmente, embora com nomes falsos, carteira de identidade e outros papeis igualmente úteis.
Tudo surgia como novidade aos nossos olhos, um mundo que não conhecíamos: total alumbramento, como diria o poeta Manuel Bandeira. Foi quando, a certa altura, um vaqueiro começou a contar a um colega de viagem um episódio em que fora protagonista: a perseguição a um boi bravo e arisco, “como nunca se tinha visto nessas terras”. O tom de voz, inicialmente discreto, aos poucos se elevou de modo a que todos no ônibus pudessem ouvi-lo: um largo silêncio se fizera como produto da curiosidade despertada pelo causo e aos poucos adquirira um certo quê de admiração e respeito.
Contava o vaqueiro sua aventura talvez até acrescida de um ou outro traço fantasioso, pois agora mais do que o amigo era necessário impressionar os novos ouvintes. Pelo dito, a caatinga, palmilhada por lajedos e estreitas veredas, exigia destreza, coragem, determinação. O boi lutava desesperadamente contra o perseguidor inclemente. Parecia que o animal venceria o homem, porém através de manobras ousadas e arriscadas, este finalmente conseguira laçar o animal.
O clímax se deu envolto pelo mais reverente dos silêncios. Triunfante, o vaqueiro enfim tirou o chapéu de couro e encarou a platéia atenta com um sorriso de dentes faltos, a pele morena curtida pelo sol, guerreiro vitorioso na mais renhida das batalhas:
— Pois é, meus senhores, para ser vaqueiro num sertão danado como esse é preciso ser um homem de coragem!
Os aplausos irromperam no exato momento em que o motorista estacionou o ônibus defronte a um tosco restaurante de beira de estrada.
O jovem casal de comunistas, absolutamente tomado de fascínio pela cena, controla a emoção, comportando-se com a discrição necessária.
— Esse povo está preparado para a Revolução – comenta baixinho Luci.
— Verdade. Sobreviver enfrentando tanta dificuldade só com muito espírito de luta.
Você pode até achar que uma coisa nada tem a ver com a outra. Mas tem. E muito. É que o fato nos vem à lembrança como inspiração para enfrentarmos os desafios da luta presente. Muitos são os problemas, enormes os obstáculos – mas, tal como o vaqueiro alagoano, é preciso antes de tudo ter coragem. E confiança no povo.
Inauguração do nosso Comitê sexta-feira próxima
. Botem na agenda: nosso Comitê Luciano estadual 65100/Luciana federal 6513 será inaugurado sexta-feira próxima, às 19 horas. Com muita criatividade e alegria.
. É na Av. Norte, 3625, Rosarinho, entre a Praça do Rosarinho e a Estrada Velha de Água Fria.
. É na Av. Norte, 3625, Rosarinho, entre a Praça do Rosarinho e a Estrada Velha de Água Fria.
A força de cada um
Agendas de campanha: Eduardo vai do Sertão ao Cais. Jarbas fica só no Cais – a ver navios, pela vontade soberana do povo pernambucano.
Salve-se quem puder
Está nos jornais: debandada de aliados (tucanos inclusive) da candidatura de Serra, Brasil afora. PSDB tentar deter a sangria. Mas não é fácil.
08 agosto 2010
Veja como achar a gente no Comitê
No Vermelho:
Novos telefones do comitê de Luciana e Luciano no Recife
. O Comitê eleitoral de Luciano Siqueira e Luciana Santos no Recife já conta com dois números de telefones para melhor atender a todos os militantes e simpatizantes que desejem manter contato com as equipes de trabalho dos candidatos instaladas no local. Os números são: (81) 3268-4662 e (81) 3267-9141.
. O Comitê eleitoral de Siqueira, candidato a deputado estadual com o número 65100 e Luciana, candidata à deputada federal com número 6513, funciona na Avenida Norte, 3625, Rosarinho, entre a Praça do Rosarinho e a Estrada Velha de Água Fria.
. Além dos telefones do comitê, os eleitores, filiados e simpatizantes podem entrar em contato com os dois candidatos nos seguintes endereços eletrônicos:
. Luciano Siqueira: http://www.lucianosiqueira.com.br/ / twitter.com/lucianopcdob /Facebook, Flick e Orkut. Escritório político: (81) 3221-4385.
. Luciana Santos: http://luciana6513.com.br/ / twitter.com/luciana6513 / Comitê Olinda: (81) 3439-3737.
Novos telefones do comitê de Luciana e Luciano no Recife
. O Comitê eleitoral de Luciano Siqueira e Luciana Santos no Recife já conta com dois números de telefones para melhor atender a todos os militantes e simpatizantes que desejem manter contato com as equipes de trabalho dos candidatos instaladas no local. Os números são: (81) 3268-4662 e (81) 3267-9141.
. O Comitê eleitoral de Siqueira, candidato a deputado estadual com o número 65100 e Luciana, candidata à deputada federal com número 6513, funciona na Avenida Norte, 3625, Rosarinho, entre a Praça do Rosarinho e a Estrada Velha de Água Fria.
. Além dos telefones do comitê, os eleitores, filiados e simpatizantes podem entrar em contato com os dois candidatos nos seguintes endereços eletrônicos:
. Luciano Siqueira: http://www.lucianosiqueira.com.br/ / twitter.com/lucianopcdob /Facebook, Flick e Orkut. Escritório político: (81) 3221-4385.
. Luciana Santos: http://luciana6513.com.br/ / twitter.com/luciana6513 / Comitê Olinda: (81) 3439-3737.
Bom dia, Geir Campos
Tarefa
Morder o fruto amargo e não cuspir
mas avisar aos outros quanto é amargo,
cumprir o trato injusto e não falhar
mas avisar aos outros quanto é injusto,
sofrer o esquema falso e não ceder
mas avisar aos outros quanto é falso;
dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a noção pulsar
— do amargo e injusto e falso por mudar —
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.
Morder o fruto amargo e não cuspir
mas avisar aos outros quanto é amargo,
cumprir o trato injusto e não falhar
mas avisar aos outros quanto é injusto,
sofrer o esquema falso e não ceder
mas avisar aos outros quanto é falso;
dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a noção pulsar
— do amargo e injusto e falso por mudar —
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.
Belo Monte & sustentabilidade
Agência Brasil:
Região da Usina de Belo Monte terá plano de desenvolvimento sustentável
. A região de integração do Xingu, que abrange dez municípios do Pará onde será construída a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, terá um plano de desenvolvimento sustentável, que vai incluir ações na área de regularização fundiária, licenciamento ambiental, capacitação da população local, ampliação de escolas e universidades públicas, universalização do acesso à energia elétrica e melhoria dos transportes rodoviário e hidroviário.
. O objetivo do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu é preparar a região para os grandes impactos das obras de infraestrutura que estão sendo feitas, especialmente da Usina de Belo Monte. “É um conjunto de políticas públicas para dar conta do crescimento populacional que a região vai ter”, explica o subchefe adjunto de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil, Johaness Eck.
. O documento está sendo finalizado em uma parceria entre cerca de 40 órgãos governamentais, incluindo o governo federal, o governo do Pará e prefeituras do estado. A versão final tem que ser apresentada até o dia 31 deste mês ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
. Esta semana, um seminário realizado em Altamira (PA) debateu as questões que devem ser priorizadas no plano, como a pavimentação da Rodovia Transamazônica e a aceleração do processo de regularização fundiária na região.
. A BR-230, conhecida como Transamazônica, é a principal rodovia que liga a localidade ao resto do país, mas apresenta trechos em condições precárias. O plano aponta que a falta de regularização da propriedade de terra e a necessidade de maior presença institucional estão entre os principais problemas que vêm contribuindo para o acirramento de conflitos na região.
. Os participantes do seminário também debateram o fortalecimento da cadeia produtiva dos municípios, especialmente na produção de cacau, na pecuária de leite e corte, no extrativismo de madeira, na pesca, aquicultura, nos serviços e no turismo.
Região da Usina de Belo Monte terá plano de desenvolvimento sustentável
. A região de integração do Xingu, que abrange dez municípios do Pará onde será construída a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, terá um plano de desenvolvimento sustentável, que vai incluir ações na área de regularização fundiária, licenciamento ambiental, capacitação da população local, ampliação de escolas e universidades públicas, universalização do acesso à energia elétrica e melhoria dos transportes rodoviário e hidroviário.
. O objetivo do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu é preparar a região para os grandes impactos das obras de infraestrutura que estão sendo feitas, especialmente da Usina de Belo Monte. “É um conjunto de políticas públicas para dar conta do crescimento populacional que a região vai ter”, explica o subchefe adjunto de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil, Johaness Eck.
. O documento está sendo finalizado em uma parceria entre cerca de 40 órgãos governamentais, incluindo o governo federal, o governo do Pará e prefeituras do estado. A versão final tem que ser apresentada até o dia 31 deste mês ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
. Esta semana, um seminário realizado em Altamira (PA) debateu as questões que devem ser priorizadas no plano, como a pavimentação da Rodovia Transamazônica e a aceleração do processo de regularização fundiária na região.
. A BR-230, conhecida como Transamazônica, é a principal rodovia que liga a localidade ao resto do país, mas apresenta trechos em condições precárias. O plano aponta que a falta de regularização da propriedade de terra e a necessidade de maior presença institucional estão entre os principais problemas que vêm contribuindo para o acirramento de conflitos na região.
. Os participantes do seminário também debateram o fortalecimento da cadeia produtiva dos municípios, especialmente na produção de cacau, na pecuária de leite e corte, no extrativismo de madeira, na pesca, aquicultura, nos serviços e no turismo.
O necessário toque poético
Sugestão de domingo: Por mais renhida que seja a luta, sempre é preciso buscar na poesia o toque de leveza que nos inspira e fortalece.
Somos todos propensos à cooperação social?
Ciência Hoje Online:
Inteligência cultural
O que torna o homem um ser social? Roberto Lent comenta um estudo que comparou crianças e símios para descobrir, afinal, com que grau de cognição social nascem os homens. Os resultados indicam que nascemos propensos à cooperação social – como a sociedade nos moldará depois já é outra história.
. Faça você a seguinte brincadeira: deixe cair ‘acidentalmente’ um objeto no chão, e tente alcançá-lo simulando dificuldade. Uma criança de 18 meses que esteja por perto engatinhará até o objeto para pegá-lo e devolvê-lo a você.
. Esse é um dos testes simples utilizado pela equipe do antropólogo Michael Tomasello, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, em Leipzig, na Alemanha, para avaliar uma pergunta antiga que ele mesmo formula da seguinte forma: as pessoas são naturalmente cooperativas e a sociedade as corrompe, ou são naturalmente egoístas e a sociedade as corrige?
. Leia a matéria na íntegra http://cienciahoje.uol.com.br/
Inteligência cultural
O que torna o homem um ser social? Roberto Lent comenta um estudo que comparou crianças e símios para descobrir, afinal, com que grau de cognição social nascem os homens. Os resultados indicam que nascemos propensos à cooperação social – como a sociedade nos moldará depois já é outra história.
. Faça você a seguinte brincadeira: deixe cair ‘acidentalmente’ um objeto no chão, e tente alcançá-lo simulando dificuldade. Uma criança de 18 meses que esteja por perto engatinhará até o objeto para pegá-lo e devolvê-lo a você.
. Esse é um dos testes simples utilizado pela equipe do antropólogo Michael Tomasello, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, em Leipzig, na Alemanha, para avaliar uma pergunta antiga que ele mesmo formula da seguinte forma: as pessoas são naturalmente cooperativas e a sociedade as corrompe, ou são naturalmente egoístas e a sociedade as corrige?
. Leia a matéria na íntegra http://cienciahoje.uol.com.br/
06 agosto 2010
Ontem vivi um momento de rara felicidade pessoal
. No poema de Cecília Meireles, “Basta-me um pequeno gesto,/feito de longe e de leve,/para que venhas comigo/e eu para sempre te leve...”. A presença ontem de mais de mil amigos em nosso Encontro na Rose Beltrão Recepções é isso: um gesto que “me leva para sempre”, porque são amizades na luta e em toda a vida.
. O governador Eduardo entrou no clima, não fez discurso, declarou a amizade e a confiança que nos une desde a minha convivência de 17 anos com Miguel Arraes. Por isso disse – generosamente – que o mandato de deputado estadual apenas dará mais relevo ao papel político que cumpro há quase três décadas na construção da unidade das forças democráticas em Pernambuco.
. Confesso a minha emoção – e que me vi num “porre” de felicidade pessoal. Fazer campanha assim, amig@s, é antes de tudo um prazer, além da renovação de convicções e da confiança no povo. Grato pelos que lá estiveram e também pelos inúmeros telefonemas dos que não puderam ir. Vamos à luta!
. O governador Eduardo entrou no clima, não fez discurso, declarou a amizade e a confiança que nos une desde a minha convivência de 17 anos com Miguel Arraes. Por isso disse – generosamente – que o mandato de deputado estadual apenas dará mais relevo ao papel político que cumpro há quase três décadas na construção da unidade das forças democráticas em Pernambuco.
. Confesso a minha emoção – e que me vi num “porre” de felicidade pessoal. Fazer campanha assim, amig@s, é antes de tudo um prazer, além da renovação de convicções e da confiança no povo. Grato pelos que lá estiveram e também pelos inúmeros telefonemas dos que não puderam ir. Vamos à luta!
Mancadas de Serra no debate de ontem
No Vermelho:
. Por mais que seus apoiadores entupam a internet com “avaliações” que tentam desqualificar a oratória de Dilma e enaltecer o “preparo” de Serra, foi o tucano quem protagonizou mais momentos constrangedores durante o debate.
. Por duas vezes, Serra teve que pedir que repetissem a pergunta para ele, pois não estava prestando atenção. Ficou circulando de um lado para outro (as câmeras não mostraram, mas na internet a informação foi muito enfatizada), esqueceu o que estava dizendo em dois momentos e ao elencar três órgãos do corpo humano que representariam os temas educação, saúde e segurança, escolheu o “intestino” para representar um deles.
. Por mais que seus apoiadores entupam a internet com “avaliações” que tentam desqualificar a oratória de Dilma e enaltecer o “preparo” de Serra, foi o tucano quem protagonizou mais momentos constrangedores durante o debate.
. Por duas vezes, Serra teve que pedir que repetissem a pergunta para ele, pois não estava prestando atenção. Ficou circulando de um lado para outro (as câmeras não mostraram, mas na internet a informação foi muito enfatizada), esqueceu o que estava dizendo em dois momentos e ao elencar três órgãos do corpo humano que representariam os temas educação, saúde e segurança, escolheu o “intestino” para representar um deles.
05 agosto 2010
Um milhão de amigos hoje à noite
. Eduardo Campos chegará às 21 h em nosso Encontro de Amigos http://migre.me/11YwI, na Rose Beltrão Recepções, hoje. Armando Monteiro, Humberto Costa, Luciana Santos, os prefeitos Joao da Costa, Renildo Calheiros, João Lemos e Henrique Fenelon também confirmaram presença. João Paulo também. Luciana estará ao meu lado recebendo os amig@s.
. Haverá um coquetel simples, mas "decente", um prato quente (fiquem tranquilos: NÃO tem estrogonofe de frango) e, a partir das 10 da noite, o debate da Band com os candidatos à presidência da República.
. Mais de 1 mil amigos confirmaram presença. O espaço é amplo, todos serão confortavelmente acolhidos. Como você. Será um momento de celebração da amizade que nos une e do calor humano que nos dá forças. Sem comício, com alegria e leveza.
. Haverá um coquetel simples, mas "decente", um prato quente (fiquem tranquilos: NÃO tem estrogonofe de frango) e, a partir das 10 da noite, o debate da Band com os candidatos à presidência da República.
. Mais de 1 mil amigos confirmaram presença. O espaço é amplo, todos serão confortavelmente acolhidos. Como você. Será um momento de celebração da amizade que nos une e do calor humano que nos dá forças. Sem comício, com alegria e leveza.
É hoje: coquetel, jantar, o bom papo entre muitos amigos e o debate na Band
. Hoje, quinta-feira, 5, a partir das 19,30 h, terei o prazer de rever e confraternizar com “um milhão de amigos e amigas” – e conto com a sua presença. Na Rose Beltrão Recepções, Rua Dois Irmãos, 523 – Apipucos/Recife. Para um coquetel seguido de jantar e depois assistirmos juntos ao primeiro debate entre os candidatos à presidência da República, na TV Band.
. Se você ainda não adquiriu a senha de adesão (R$ 30,00), ligue 9146-2347 - 9601-0366 – 9799-9839 – 9936-7115. A senha também pode ser adquirida na entrada.
. Veja e ouça http://migre.me/11YwI
. Se você ainda não adquiriu a senha de adesão (R$ 30,00), ligue 9146-2347 - 9601-0366 – 9799-9839 – 9936-7115. A senha também pode ser adquirida na entrada.
. Veja e ouça http://migre.me/11YwI
04 agosto 2010
Meu artigo semanal no Blog de Jamildo (Jornal do Commercio Online)
Quem nos dera um robô desses!
Luciano Siqueira
Dia desses um amigo viciado em livros, como eu, comentou que todo um piso da Biblioteca Pública do Estado tem o seu acervo inacessível ao público para evitar danos, tais as precárias condições de conservação. Não conferi, mas não será surpresa se assim estiver acontecendo – igual a muitas bibliotecas por todo esse imenso Brasil.
Dá-se pouca importância a bibliotecas em nosso país, infelizmente. De modo que leio com satisfação, e uma indisfarçável ponta de inveja, que um robô vai digitalizar, até 2012, cem mil livros da coleção do empresário José Mindlin e da Universidade de São Paulo. Quem nos dera um robô desses!
O tal robô – um Kirtas APT 2.400 BookScan – custa cerca de 220 mil dólares. Foi adquirido pela Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) e doado à USP. Segundo reportagem na Carta Capital, ele é capaz de ler 2.400 páginas por hora, de modo que um livro de 300 páginas, por exemplo, pode arquivado num computador em apenas oito minutos.
Mais fantástico é o resultado. Imagine que raríssimos exemplares de autores como Machado de Assis, José de Alencar e Joaquim Manoel de Macedo; os Sermões do Padre Antônio Vieira; gravuras de Jean-Baptiste Debret – pertencentes ao empresário – depois de concluído todo o processo (após digitalizado, o livro é examinado por pesquisadores através de soft-wares livres e customizados), manuscritos, mapas, ilustrações as mais diversas, textos antigos se tornam disponíveis a todo e qualquer cidadão interessado. Gratuitamente.
E não ficará apenas no acervo citado. Futuramente se poderá fazer o mesmo com acervos de outras bibliotecas igualmente importantes.
Tudo ainda está em fase experimental, mas você já pode fazer seu próprio teste acessando o endereço http://brasiliana.usp.br/. Eu já fiz e me dei muito bem, tendo acesso à edição da História do Brasil (1627), de Frei Vicente do Salvador, preparada por Capistrano de Abreu, que já está online.
Além da democratização do acesso a tão extraordinário acervo, várias outras serventias vêm junto – como a facilidade de realização de pesquisas e estudos diversos e a preservação de parte significativa da cultura brasileira e universal.
Também duas verdades são demonstradas: a informática e a internet não “matam” o livro, antes o complementam e o fortalecem; e servem para muito mais do que armazenar e difundir o “lixo” intelectual produzido diariamente a muitas mãos e consumido por internautas semi-alienados.
Pernambuco tem realizado em seu território parte de nossa História e de nossa cultura. Guarda acervos importantíssimos. Bom seria se tivéssemos um robô desses na terra de Gilberto Freyre, José Antonio Gonçalves de Mello Neto, Pereira da Costa e Carlos Pena Filho.
Luciano Siqueira
Dia desses um amigo viciado em livros, como eu, comentou que todo um piso da Biblioteca Pública do Estado tem o seu acervo inacessível ao público para evitar danos, tais as precárias condições de conservação. Não conferi, mas não será surpresa se assim estiver acontecendo – igual a muitas bibliotecas por todo esse imenso Brasil.
Dá-se pouca importância a bibliotecas em nosso país, infelizmente. De modo que leio com satisfação, e uma indisfarçável ponta de inveja, que um robô vai digitalizar, até 2012, cem mil livros da coleção do empresário José Mindlin e da Universidade de São Paulo. Quem nos dera um robô desses!
O tal robô – um Kirtas APT 2.400 BookScan – custa cerca de 220 mil dólares. Foi adquirido pela Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) e doado à USP. Segundo reportagem na Carta Capital, ele é capaz de ler 2.400 páginas por hora, de modo que um livro de 300 páginas, por exemplo, pode arquivado num computador em apenas oito minutos.
Mais fantástico é o resultado. Imagine que raríssimos exemplares de autores como Machado de Assis, José de Alencar e Joaquim Manoel de Macedo; os Sermões do Padre Antônio Vieira; gravuras de Jean-Baptiste Debret – pertencentes ao empresário – depois de concluído todo o processo (após digitalizado, o livro é examinado por pesquisadores através de soft-wares livres e customizados), manuscritos, mapas, ilustrações as mais diversas, textos antigos se tornam disponíveis a todo e qualquer cidadão interessado. Gratuitamente.
E não ficará apenas no acervo citado. Futuramente se poderá fazer o mesmo com acervos de outras bibliotecas igualmente importantes.
Tudo ainda está em fase experimental, mas você já pode fazer seu próprio teste acessando o endereço http://brasiliana.usp.br/. Eu já fiz e me dei muito bem, tendo acesso à edição da História do Brasil (1627), de Frei Vicente do Salvador, preparada por Capistrano de Abreu, que já está online.
Além da democratização do acesso a tão extraordinário acervo, várias outras serventias vêm junto – como a facilidade de realização de pesquisas e estudos diversos e a preservação de parte significativa da cultura brasileira e universal.
Também duas verdades são demonstradas: a informática e a internet não “matam” o livro, antes o complementam e o fortalecem; e servem para muito mais do que armazenar e difundir o “lixo” intelectual produzido diariamente a muitas mãos e consumido por internautas semi-alienados.
Pernambuco tem realizado em seu território parte de nossa História e de nossa cultura. Guarda acervos importantíssimos. Bom seria se tivéssemos um robô desses na terra de Gilberto Freyre, José Antonio Gonçalves de Mello Neto, Pereira da Costa e Carlos Pena Filho.
PCdoB se reúne com João da Costa
Ótima conversa entre o PCdoB e o prefeito João da Costa no final da manhã de hoje. Presentes Alanir Cardoso, Luciana Santos, Tadeu Lira, José Bertotti e eu debatemos sobre o cenário político, os desafios do governo municipal e as eleições gerais de outubro.
03 agosto 2010
Há algo de esquisito no reino da Dinamarca...
. Está nos jornais. Jarbas briga com candidatos a deputado de sua coligação, que o abandonam. Alguns estão entre os que imploravam ao senador que topasse a parada, mesmo sabendo que caminharia para uma provável retumbante derrota.
. Do outro lado, Eduardo prestigia candidatos proporcionais da Frente Popular, desdobrando-se, apesar da agenda pesada, em prestigiar a inauguração de comitês eleitorais.
. Alguém aí sabe explicar a diferença?
. Do outro lado, Eduardo prestigia candidatos proporcionais da Frente Popular, desdobrando-se, apesar da agenda pesada, em prestigiar a inauguração de comitês eleitorais.
. Alguém aí sabe explicar a diferença?
02 agosto 2010
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