O
Brasil do agronazifascismo
Com o fim da Segunda Guerra Mundial,
na Alemanha nazista existia uma grande corporação chamada IG Farben (a quarta
maior do mundo na época), desmembrada nas atuais Agfa, BASF, Hoeschst e Bayer,
sendo as três últimas lideranças na produção de agrotóxicos
Luiz Fernando Leal Padulla, Le Monde Diplomatique
O título pode parecer um exagero no primeiro momento, mas não
é. Explico.
Primeiro é importante lembrarmos que os produtos químicos, em
especial os inseticidas organoclorados e organofosforados, assim como
herbicidas com base em hormônios sintéticos tiveram sua origem na década de
1920, durante a Primeira Guerra Mundial, quando alemães usaram gás clorídrico
contra seus inimigos.1
Mais tarde, seriam eles os precedentes das câmaras de gás dos
campos de extermínio nazistas, que contou com os químicos Fritz Haber e
Ferdinand Flury, membros da Sociedade Alemã para Controle de Pragas, no
desenvolvimento de um pesticida à base de cianureto, posteriormente
transformado e patenteado por Walter Heerdt no composto Zyklon-B, usado nos
extermínios de Auschwitz-Birkenau e Majdanek.2 Os
organofosforados atuam diretamente no sistema nervoso central e, nas chamadas
pragas, são os produtos conhecidos como Bladan e Parathion. Já para o uso como
armamento químico, foram desenvolvidos o Tabu n e o Sarin, com a tutela do
nazista Gerhard Schrader.2
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, na Alemanha nazista
existia uma grande corporação chamada IG Farben (a quarta maior do mundo na
época), desmembrada nas atuais Agfa, BASF, Hoeschst e Bayer, sendo as três
últimas lideranças na produção de agrotóxicos, termo cunhado pelo professor
brasileiro Adilson Dias Paschoal em 1976.2,3
No âmbito mundial, surge o período da chamada “Revolução
Verde”, com a bandeira de produzir mais alimento para o mundo, enquanto na
verdade, era a solução para converter o complexo industrial bélico e suas
tecnologias para a agricultura. Sendo assim, as ditaduras impostas pelos
Estados Unidos, incluindo a do Brasil na década de 1960, servem como aliadas ao
império estadunidense que passa a exportar o “modelo moderno” da agricultura do
latifúndio/monocultura, através de projetos financiados pela Fundação
Rockefeller, Fundação Ford e pelo próprio g overno central via United States
Agency for International Development (Usaid).4
Tecnologias essas que vão além: maximizar a produção em menor
tempo, usar poucos genótipos e a artificialização dos ambientes produtores.
No caso da produção animal, tudo isso também favorece o surgimento e rápida
proliferação de doenças, como no caso da gripe H1N1 e, mais recentemente, da
Covid-19, causando o abate em massa por meio de asfixia de milhares de aves,
tal como nazistas fizeram com aqueles que perseguiam.5
Leia também: O Brasil enfrenta conspiração envolvendo
think tanks, pastores evangélicos, agentes infiltrados nas corporações
públicas, inclusive no Exército https://bit.ly/3V7iw9u
No Brasil, em 1970, surge o Programa Nacional de Defensivos
Agrícolas..4 No entanto, somente no final da década de 1990 e
início dos anos 2000 é que se dá o boom dos agrotóxicos, com o avanço e a
legalização da soja transgênica, o que fez com que aumentassem as áreas de
plantio e, consequentemente, o uso de agrotóxicos.6
Curiosamente, nesse mesmo período os bancos passam a ser
proprietários dessas terras.
Surgem assim os “argumentos” contra a “ameaça comunista” que,
como sempre, desinforma com mentiras e planta o medo na população mais
ignorante e acrítica. Vale lembrar aqui que na década de 1960 o medo era esse
mesmo: “derrubar Jango antes da reforma agrária”.7,8 Tudo
isso porque o grande capital teme a perda de parte de seu lucro – veja bem:
parte do lucro, pois continuariam a lucrar.
As cinco gigantes (Syngenta,
Basf, Bayer/Monsanto, Corteva e FMC) seguem com esse modelo de destruição e
morte, utilizando do capital para camuflarem o que são e o que fazem. Por
sinal, essas cinco grandes transnacionais dos agroquímicos são respons&aacu
te;veis por mais de 70% de todo mercado mundial.9
Outro aspecto interessante é
que são empresas financiadoras dos golpes – militares e parlamentares – pois a
elas sempre interessou uma fragilidade tanto nas políticas ambientais como
trabalhistas, afinal, mais do que fornecer matéria-prima barata, q uerem
continuar lucrando com moléculas já proibidas na Europa, usando os países do
sul para isso.10,11 O Sistema
Único de Saúde (SUS) também é alvo desses interesses, principalmente pela
estruturação da Vigilância em Saúde Ambiental (VSA), responsável pela
vigilância epidemiológica das doenças e agravos à saúde humana associados a
contaminantes ambientais, especialmente os relacionados à exposição a fatores
de risco, como amianto, mercúrio, benzeno, chumbo e agrotóxicos.12
É também no agronegócio que a
escravidão permanece viva em senzalas contemporâneas, explorando a mão de obra
de forma desumana13,14 e até
mesmo pulverizando seus venenos em populaçõ es e comunidades rurais,
quilombolas e indígenas como objetivo de extermínio e expulsão das terras.15,16,17
Esse é o breve histórico do
agronegócio e suas raízes nazifascistas. Um sistema que visa o lucro via commodities e
concentraç&atild e;o de terras, mesmo que para isso gere fome e mate as
pessoas e o meio ambiente.
Lucram com o rentismo e com a
necropolítica baseada no veneno. Para que se tenha uma ideia, 79% dos
agrotóxicos utilizados em território brasileiro estão concentrados em quatro
culturas (52% na soja, 10% no milho, 10% na cana-de-açúcar e 7% no alg odão)
que não são utilizadas como comida. A soja e o milho são produzidos quase que
em sua totalidade para alimentação animal aqui ou no exterior (no caso, 93% da
soja e 80% do milho).18, 19 E a
expansão dessas culturas de commodities segue
crescendo, enquanto as áreas de feijão, arroz e mandioca caem a cada ano, desde
2016, gerando ainda mais insegurança alimentar à população brasileira.20
É fundamental que lembremos
algo que nos omitem: não há limite seguro para o consumo de agrotóxicos. A dose
de venenos que usam, apesar de pequena em relação à nossa massa corpórea, pode
não nos matar de imediato, mas gradativ amente nos intoxica e adoece. Isso é
ainda mais gritante quando se sabe que mais de 70% do alimento que consumimos
está contaminado com algum tipo desses pesticidas, sendo 28% contendo
substâncias não autorizadas pela Anvisa (ou seja, sem sabermos os reais efeitos
em nosso organismo e saúde). Sendo o Brasil o país que lidera o ranking de
consumo de agrotóxicos, temos uma média de 7 litros de venenos consumidos
anualmente por cada cidadão.14
Leia também: Pressões do todo poderoso
mercado financeiro sobre o novo governo Lula https://bit.ly/3Ao7Xak
Em recente estudo que testou a
presença de 27 pesticidas na água dos brasileiros, 21 destes estão proibidos na
União Europeia por justamente oferecerem riscos à saúde e ao meio ambiente.21 Somente entr e janeiro de 2019 a
junho de 2022, dos 1801 agrotóxicos liberados, 818 (ou seja, 50,8%) continham
pelo menos um ingrediente ativo banido na União Europeia.22,23
(Em tempo: por que não se fala
em epidemia, e até mesmo pandemia dos casos de câncer, muitos deles associados
justamente com esses agrotóxicos? Lideram as mortalidades por neoplasias os
estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina.)24,25
Além do dano químico, as águas
das bacias hidrográficas também são gastas para irrigação desses latifúndios e
abastecimento animal de forma desproporcional. Dados do Banco Mundial27&nbs p;e de Rodrigues & Cruvinel28 mostram que a agricultura utiliza
em média cerca de 70% das águas retiradas, sendo esse valor de 82% nos países
em desenvolvimento. Em tempos de crise hídrica, ocasionado também pelas
mudanças climáticas cuja parcela de culpa é grandiosamente atribuída ao
desmatamento e devastação do agro, esses dados são igualmente preocupantes.
Vale lembrar que no tratamento de esgoto e da água se retiram contaminantes
biológicos, mas não se eliminam produtos químicos provenientes desses venenos.
São informações que não chegam
facilmente para a população. E, ao mesmo tempo que tentamos dialogar com a
sociedade, cercam de forma proposital aqueles que tentam tornar públicas essas
questões. E nós, educadores, estamos na l inha de frente. Tentaram – e seguem
tentando – nos intimidar com o abusivo projeto da “Escola Sem Partido”,
acusando-nos de doutrinadores ao criticar o fatídico (des)governo Bolsonaro.
Usando de argumentos ridículos – e inconstitucionais – afrontam a liberdade de
cátedra e com isso, querem impedir a formação de cidadãos e cidadãs críticas e
questionadores, essenciais para a construção democrática.
Assim, rotularmos a atual
situação como extrema-direita, fascista e nazista, cuja gênese se deu em junho
de 2013, não é nenhum exagero de nossa parte. É uma realidade que assombra não
apenas o Brasil, mas o mundo como um todo.< /span>
Discursos de ódio,
escancaradamente com raízes eugênicas estão aí, simbolizadas pelos
“patriotários”. Não podemos ignorar. A própria prevaricação na compra das
vacinas, inclusive não incentivando a vac inação das pessoas e o uso de
medicamentos ineficazes e defendendo a tal imunidade de rebanho, visa
exatamente isso: os mais fracos morrem.
A eleição democrática de Lula
foi uma importante e significativa vitória para o início da desnazificação e
desfascistização do país. Mas não basta. Temos que nos mobilizar, mostrar nossa
união, tal como fo i criada a Frente Ampla para a vitória eleitoral. Somente
com mobilizações populares, educação política e ocupação das ruas e espaços
públicos é que conseguiremos restituir políticas de interesses populares.
Herdaremos uma terra arrasada,
com o povo ainda passando fome. E talvez isso seja um ponto favorável para que
a reestruturação tão necessária seja adotada. Começaremos do zero, mas com a
vantagem de saber qual caminho tomar – ou ainda, qual não tomar! A transição
para a agroecologia pode ser feita a partir de agora.
E é isso que incomoda ao
agronegócio golpista e antidemocrático. Para ele, um país subserviente é o que
interessa, pois com um país pobre, com moeda desvalorizada e em constante
turbilhão político, mais lucram. Lembremos daquele 7 de setembro que mobilizou
caravanas enormes para atos em São Paulo e Brasília, financiadas pelo
agronegócio. Afinal, para eles, quanto maior a crise, melhor: dólar valorizado
e exportações crescendo para seu lucro.26
Nas atuais manifestações,
novamente o agronegócio mostra suas garras. Churrascos, banheiros químicos e
todo suporte que aqueles que se submetem às sandices. E como mostram as
investigações da polícias Militar, Civil e Federal e do Mi nistério Público,
são atos liderados e/ou financiados por fazendeiros, empresários do
agronegócio, donos de estandes de tiro e políticos, juntamente com policiais e
ex-policiais, servidores públicos e sindicalistas.29
Resumindo, não estão
comprometidos com o povo. Não é nada pop, nem tech, muito menos tudo. O agro é golpe!
Assim, por mais genocida e
desumano que tenha sido o (des)governo Bolsonaro, o buraco é mais embaixo. O
inimigo é o atual sistema que pouco participa na produção de alimento.
Bolsonaro foi a expressão, a personificação de parte desse todo q ue estava
adormecido no limbo da sociedade. Enfraquecer o sistema que abastece essa trupe
é o caminho, pois mais do que enfraquecê-los, promoverá o verdadeiro equilíbrio
social.
A solução para isso é a
agroecologia, como defende a própria ONU em sua Agenda 2030 com os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS). Terras distribuídas conforme defende nossa
Constituição, gerando comida de verdade, distribui& ccedil;ão de renda,
diminuindo a desigualdade social, preservação do ambiente. Para isso, contamos
com a aprovação da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNARA), que
servirá como importante aliado nessa luta.
Auxiliando ainda esse
processo, a industrialização de produtos biológicos, dos quais o Brasil detém a
tecnologia de fabricação de 94,8% dos que são utilizados no país, promoverá um
valor agregado no mercado, podendo ser uma li derança mundial nessa área,
contribuindo também economicamente para o processo de industrialização,
rompendo as amarras no neocolonialismo e exportação de bens primários.30
E contrariando e desmentindo o
que diz o lobby do agronegócio, a produção agroecológica e seus ganhos são
iguais ou superiores às verificadas no agronegócio.3 Mas
justamente por ser distribu&iac ute;da, não desejam isso.
Assim sendo, cabe ao Estado
ser o indutor dessa transformação, financiando a agricultura familiar e a
agroecologia, o que contribuirá para sua autossuficiência com retorno
financeiro, girando a economia sem que a concentração de renda esteja nas
m& atilde;os do agronegócio.
Chegou a hora da história ser
recontada não mais pela visão daqueles que sempre são os vitoriosos (detentores
do capital), mas para essa maioria menosprezada que, na resistência planta sua
luta. Foi isso que as urnas manifestaram e esperamos do presidente Lula.
Chegou o momento de colhermos
os frutos e reescrevermos a história com honestidade e de forma participativa.
É o momento da agroecologia e do fortalecimento das bases sociais, as
verdadeiras engrenagens do Brasil e da democracia.
Luiz Fernando Leal Padulla é professor, biólogo, doutor em Etologia, mestre em
Ciências e especi alista em Bioecologia e Conservação. Autor do blog e do canal
no Youtube “Biólogo Socialista” e do podcast “PadullaCast”. Recentemente
publicou pela editora Dialética, o livro “Um irritante necessário”. Instagram:
@BiologoSocialista.
Referências bibliográficas
1 Segunda Batalha de
Ypres. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Batalha_de_Ypres
2 The Nazi
origins of deadly nerve gases. Disponível
em: https://cen.acs.org/articles/94/i41/Nazi-origins-deadly-nerve-gases.html
3 PASCHOAL, A. D. Pragas,
agrotóxicos e a crise ambiente – problemas e soluções. Ed. Expressão
Popular. 2019. 134p.
4 LIGNANI, L.B. & BRANDÃO,
J.L.G. 2022. A ditadura dos agrotóxicos: o Programa Nacional de Defensivos
Agrícolas e as mudanças na produção e no consumo de pesticidas no Brasil,
1975-1985. História, Ciências, Saúde-Manguinhos: 29 (2):
327-359. Disponível
em: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/5H6kY84N7SqzwwrLps45gPw/?format=pdf&lang=pt
5 Surto de gripe aviária nos
Estados Unidos já matou 37 milhões de aves. Disponível
em: https://www.aviculturaindustrial.com.br/imprensa/surto-de-gripe-aviaria-nos-eua-ja-matou-37-milhoes-de-aves/20220509-090225-o204
6 Dossiê sinaliza ligação entre
transgênicos e aumento do uso de agrotóxicos. Disponível
em: https://portal.fiocruz.br/noticia/dossie-sinaliza-ligacao-entre-transgenicos-e-aumento-do-uso-de-agrotoxicos
7 1964: pouco antes do golpe,
reforma agrária esteve no centro dos debates no Senado. Disponível
em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2014/03/24/1964-pouco-antes-do-golpe-reforma-agraria-esteve-no-centro-dos-debates-no-senado
8 Entenda como o golpe de 1964
foi também um golpe agrário. Disponível
em: https://deolhonosruralistas.com.br/2022/03/31/entenda-como-o-golpe-de-1964-foi-tambem-um-golpe-agrario/
9 Gigantes dos agrotóxicos são
principais financiadores de Congresso Brasileiro do Agro. Disponível
em: https://www.brasildefato.com.br/2020/08/02/gigantes-dos-agrotoxicos-sao-principais-financiadores-de-congresso-brasileiro-do-agro
10 Multinacionais da Europa
vendem no Brasil toneladas de agrotóxicos ‘altamente perigosos’ proibidos em
seus países. Disponível
em: https://reporterbrasil.org.br/2020/06/multinacionais-da-europa-vendem-no-brasil-toneladas-de-agrotoxicos-altamente-perigosos-proibidos-em-seus-paises/
11 Bayer e Syngenta gastaram R$
10,5 milhões para lobby de agrotóxicos no Brasil, diz relatório. Disponível
em: https://www.brasildefato.com.br/2022/04/28/bayer-e-syngenta-gastaram-r-10-5-milhoes-para-lobby-de-agrotoxicos-no-brasil-diz-relatorio
12 BRASIL. Relatório
Nacional de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos.
Brasília: Ministério da Saúde,
2018. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio_nacional_vigilancia_populacoes_expostas_agrotoxicos.pdf
13 Alimentação,
trabalho escravo e desmatamento: como tudo isso se relaciona? Disponível
em: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2022/03/22/alimentacao-trabalho-escravo-e-desmatamento-como-tudo-isso-se-relaciona.htm
14 Mapas mostram o trabalho
escravo atual no Agronegócio. Disponível
em: https://jornalggn.com.br/cidadania/mapas-mostram-o-trabalho-escravo-atual-no-agronegocio/
15 Drones jogam agrotóxicos sobre
comunidades rurais e intoxicam moradores em Pernambuco. Disponível
em: https://apublica.org/2022/11/drones-jogam-agrotoxicos-sobre-comunidades-rurais-e-intoxicam-moradores-em-pernambuco/
16 Agrotóxico é usado como ‘arma
química’ contra aldeias indígenas em MS. Disponível
em: https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2022/02/21/agrotoxico-e-usado-como-arma-quimica-contra-aldeias-indigenas-em-ms.htm
17 Agrotóxicos em
plantações de tomates ameaçam quilombo na Chapada Diamantina. Disponível
em: https://deolhonosruralistas.com.br/2020/09/24/agrotoxicos-em-plantacoes-de-tomates-ameacam-quilombo-na-chapada-diamantina/
18 BOMBARDI, L.M. Geografia
do uso de agrotóxicos no Brasil e conexões com a União Europeia. São
Paulo: FFLCH – USP, 2017. 296 p.
19 Felipe, S.T. Carnelatria:
escolha omnis vorax mortal. São José: Ecoânima, 2018. 378p.
20 Área plantada de feijão, arroz
e mandioca em 2022 é a menor dos últimos 45 anos. Disponível
em: https://www.brasildefato.com.br/2022/02/07/area-plantada-de-feijao-arroz-e-mandioca-em-2022-e-a-menor-dos-ultimos-45-anos
21 Você bebe agrotóxicos? Disponível
em: https://portrasdoalimento.info/agrotoxico-na-agua
22 União europeia. Active
substances, safeners and synergists. Disponível
em: https://ec.europa.eu/food/plant/pesticides/eu-pesticides-database/active-substances/?event=search.as
23 ANVISA. Monografias de agrotóxicos.
Disponível
em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/acessoainformacao/dadosabertos/informacoes-analiticas/monografias-de-agrotoxicos
24 HESS, S. C. (org.). Ensaio
sobre a poluição e doenças no Brasil. São Paulo: Outras Expressões, 2018.
344p. Disponível
em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/187660/LIVRO.pdf?sequence=1
25 DATASUS. Mortalidade –
desde 1996 pela CID-10. Disponível
em: https://datasus.saude.gov.br/mortalidade-desde-1996-pela-cid-10
26 O agro planta…a
crise! Disponível
em: https://diplomatique.org.br/o-agro-planta-a-crise-interesse-do-agronegocio/
27 Chart: Globally, 70% of
Freshwater is Used for Agriculture. Disponível
em: https://blogs.worldbank.org/opendata/chart-globally-70-freshwater-used-agriculture
28 RODRIGUES, L. N.; CRUVINEL, P.
E. Recurso água. Biomas e agricultura: oportunidades e desafios.
1ed.Rio de Janeiro: Vertente, 2019.
29 Atos golpistas
pró-Bolsonaro são liderados por políticos, policiais, sindicalistas e
ruralistas, mostram investigações. Disponível
em: https://www.brasil247.com/brasil/atos-golpistas-pro-bolsonaro-sao-liderados-por-politicos-policiais-sindicalistas-e-ruralistas-mostram-investigacoes
30 Boletins anuais
de produção, importação, exportação e vendas de agrotóxicos no Brasil. Disponível em: http://ibama.gov.br/agrotoxicos/relatorios-de-comercializacao-de-agrotoxicos#boletinsanuais
Leia também: Eletricidade
com energia limpa precisa dobrar até 2030 para limitar aquecimento global https://bit.ly/3F0qOeF