Não há órgão de imprensa imparcial. Por isso é salutar quando por meio de editorial o jornal, a emissora de rádio ou de TV, o site na Internet ou a revista assume claramente o lado em que se encontra. Esclarece o ponto de vista político a que adere. Porque a rigor é um direito da empresa – e todos eles, com raras exceções – são mesmo, antes de tudo, uma empresa, tome partido em favor dessa ou daquela facção política, num episódio eleitoral se coloque em apoio a este ou àquele candidato.
Ruim é quando, no exercício da posição que assumiu, de modo velado ou explícito, o órgão de imprensa desce da sua função informativa e analítica e se rebaixa ao nível do panfleto. Caso da revista Veja, de oposição ferrenha a Lula e ao PT, que se converteu num panfleto semanal de péssimo gosto. Virulento, superficial, espalhafatoso. Bem ao modo denuncista que, no passado, caracterizava a camada “imprensa marrom”. Uma coisa muito feia.
Tudo indica que o presidente será reeleito dia 29. A Veja então assumirá certamente a campanha golpista para inviabilizar o segundo do mandato do presidente. A conferir.
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