Alguns analistas que ocupam o espaço de colunas na mídia impressa e na Internet identificam numa suposta incapacidade de dialogar com a sociedade o fracasso da oposição liderada pelo PSDB e pelo PFL.
O problema é mais sério. Antes de saber dialogar é preciso ter o que dizer. E o que as oposições – incluindo Cristovam Buarque, Heloisa Helena, PSTU, PSOL e quejandos – têm dito ao povo não bate com a realidade. Destilam ataques contra o presidente Lula mais virulentos do que o bom senso aceita. Partem de fatos reais (em geral “inflacionados”, diga-se) relacionados com condutas eticamente condenáveis assumidas por gente graúda no governo e no PT, porém insistindo em incriminar de todo jeito o presidente Lula, sem acolhida na opinião pública. Mais: na crítica ao desempenho do governo, oscilaram entre a tentativa estéril de “descontrução” a propostas tão mirabolantes quanto antiquadas, cheirando a naftalina.
O eleitorado, especialmente a grande massa popular, os setores médios e os empreendedores de olho na reorganização da economia, preferiu a realidade e apostou num segundo mandato do presidente – a se confirmar nas urnas domingo próximo.
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