A posição de Armando sobre a CPMF
Há uma diferença abissal entre quem tem discurso fundamentado e coerente e quem pena à procura de um discurso. É o que se observa agora em torno da prorrogação da CPMF.
Enquanto a oposição se desnuda e se desmancha em incoerência, clamando pelo fim da CPMF, que defendia com ardor no governo FHC, o deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE) se pronuncia sobre o assunto de maneira clara e objetiva.
Diz Armando que é mero oportunismo eleitoral, é “jogar para a platéia”, a defesa do fim imediato da CPMF. Embora sempre tenha sido contra o tributo (“de má qualidade, cumulativa, penaliza a todos”), reconhece que o governo federal não pode abrir mão agora dos R$ 36 bilhões/ano gerados pela contribuição, que está vinculada a programas sociais e investimentos.
Para Armando, mais cômodo seria adotar uma posição independente, embora não oposicionista, em relação ao governo, e assumir o discurso que mais agradaria sua principal base social, o empresariado. Prefere, entretanto, a verdade dos fatos e se posiciona em favor do equilíbrio das contas públicas e da capacidade de investimento do governo. Em favor da nação.
Aos deputados oposicionistas, sobretudo do ex-PFL (DEM) e do PSDB, diferentemente, tem restado o triste papel de “madalenas arrependidas”. Lutam agora contra o que criaram tão somente porque desejam criar dificuldades ao governo Lula.
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Um comentário:
Na minha humilde opinião o único problema da CPMF é o nome, que é meio incoerente, assim como a "patotinha" que a criou.
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