Durante toda a campanha o candidato Geraldo Alckmin oscilou entre uma postura branda e uma atitude agressiva, ao sabor das pesquisas e dos palpites divergentes no comando tucano. No debate de ontem, na TV Record, voltou a ser agressivo – uma “agressividade defensiva”, entretanto. Bate sempre nas mesmas teclas - tema da ética sob viés tendencioso, por exemplo – e se exime de uma explicitação clara de suas propostas programáticas. Em troca, tenta “desconstruir” o presidente Lula e o seu governo, sem êxito. Escolheu inclusive, para criticar o presidente, temas errados, como o tratamento dado pelo atual governo ao Nordeste – uma fria tremenda. Tanto que se impacientou muitas vezes, extrapolou o tempo das respostas (e mesmo deu uma das perguntas), visivelmente descontrolado diante da tranqüilidade e da concretude dos argumentos sustentados por Lula.
E assim prossegue a disputa com uma tendência crescente à vitória do presidente. Pela escolha do povo.
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