A desenvoltura escandalosa da vagabundagem bolsonarista
Enio Lins, www.eniolins.com.br
Segunda-feira foi um dia histórico. A
solenidade de diplomação do Lula e Alckmin, presidida por Alexandre de Moraes
precisa ter sua gravação tombada como patrimônio nacional. Mas sobre isso
escreverei depois.
Escrevo
sobre o outro lado da moeda, o lado contaminado, a
parte que precisa ser tratada, com urgência urgentíssima, ou fará apodrecer o
todo. Além da profilaxia emergencial, esse câncer precisa ser extirpado
imediatamente.
Falo do bolsonazismo que
segue mostrando suas garras e exalando seu fedor. Segue não só intocável, como
sob clara proteção de grupos institucionais e policiais cuja missão precípua –
como se diz – é manter a ordem e aplicar a lei.
Além dos patéticos
cercos aos quartéis, continuam em cartaz os violentos
bloqueios em vários pontos das rodovias brasileiras, inclusive aí com
participação de veículos já identificados como integrantes das frotas do
tráfico.
Na própria
segunda-feira, o crime organizado bolsonazista deu
mais um salto: aterrorizou Brasília, com atos de vandalismo e ousou cercar a
Polícia Federal. Tudo isso por conta da prisão de um dos meliantes integrantes
do grupo.
“Quêde” as
polícias? Incrível como as balas de borracha só
acertam os olhos que protestam por alguma causa justa e passam longe das bundas
que têm as duas bandas à direita. A extrema-direita é de extrema invisibilidade
para as tropas de elite.
É importante entender
que o bolsonarismo é uma organização criminosa. Lógico que
não é bandida a maior parte das pessoas aderentes às manifestações
bolsonazistas, mas estão se ligando a um movimento criminoso.
Infiltrada nas
corporações policiais, a OCRIM bolsonazista exibe seus
integrantes com certeza plena da impunidade. Subordinado ao general Helenão, um
militar do GSI, que se gravou contrariando as normas militares, foi punido?
Para não ficar só nas
forças policiais, dizem que uma desembargadora teria
postado: “a verdadeira seleção está em frente aos quartéis”. Seria verdade
isso? Pois essa “seleção” já foi inapelavelmente derrotada e a lei precisa ser
respeitada.
Essa maré criminosa tem
um insuflador, um inspirador: Jair B, que em sua
covardia intrínseca, visceral, ao ser derrotado, permaneceu 40 dias em silêncio
público enquanto nos bastidores seus lugares-tenentes colocavam fogo na lona
verde-amarela.
Com os atos terroristas
da segunda-feira, a milícia bolsonazista, sem-vergonha,
avançou mais um passo em sua marcha batida contra a Democracia, enquanto as
tropas de choque seguem sem ação. Talvez esperem, na mira, algum sem-terra.
O mundo gira. Saiba mais https://bit.ly/3Ye45TD
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