Uma boa colcha de
retalhos
Luciano Siqueira
No rádio, um analista
político comenta o novo anúncio de ministros do governo Lula e considera que as
escolhas do presidente, agora, configuram uma "colcha de retalhos".
A expressão, nesse
caso, usada com sentido negativo.
Isto porque Lula
estaria empenhado em compor sua equipe de governo como uma espécie de tradução
da ampla e heterogênea frente política e eleitoral que o levou à vitória.
Cá com os meus botões
pergunto: deveria ser diferente?
Claro que não!
Nem cabe um
ministério composto numa proporção exagerada de integrantes do PT, partido
majoritário na ampla coalizão vitoriosa; nem um elenco de técnicos supostamente
equidistantes da política partidária.
O próprio Lula, no
anúncio de hoje, sublinhou que deseja todos os ministros e ministras fazendo a
boa política concomitantemente com a eficiência de gestão.
A boa política diz
respeito, sobretudo, ao relacionamento com o povo e com o conjunto da
sociedade, incluindo — por que não? — partidos e lideranças políticas.
Felizmente, a tal
colcha de retalhos a que se refere o dito analista político, tem ganho um
desenho diversificado, porém potencialmente coeso.
Todos os nomes
escolhidos, em maior ou menor grau, combinam competência técnica com
sensibilidade política.
Isto se tornará mais
evidente a partir de primeiro de janeiro, quando o presidente devidamente
empossado botará a máquina para moer.
A realidade é furta-cor https://bit.ly/3Ye45TD
Nenhum comentário:
Postar um comentário