Este é o título de um interessante artigo de Rafael Alcadipani na Caros Amigos. O tema é instigante e oportuno. Veja trechos:
Os jornais foram o grande palco da história do último século. Não é possível pensar a ditadura brasileira sem lembrar da foto-farsa do suicídio de Vladmir Herzog ou das receitas de bolo e poesias publicadas no Estadão. Eles foram indispensáveis para a democracia, mesmo com a popularização de rádios e TVs. Porém, enfrentam hoje a maior crise de sua história. A crise pode indicar mudanças profundas em nossa sociedade.
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Apesar de todos os benefícios e economia gerados pelas novas tecnologias, as empresas de jornal enfrentam hoje a maior crise de sua história. Títulos como Le Monde, The Guardian e The New York Times estão enfrentando declínios significativos em sua circulação diária. A Folha de S. Paulo, jornal de maior circulação nacional, em 2001 tinha uma circulação média diária de cerca de 400 mil exemplares. Em 2005, o número caiu para pouco mais de 300 mil. Até mesmo os tablóides ingleses, conhecidos por serem campeões de vendas, enfrentam graves problemas.
Os jornais não estão perdendo leitores para seus concorrentes, mas sim para outras mídias. Nos Estados Unidos, em 1964 quase 81% dos adultos liam um jornal diariamente. Em 2004, somente 52,8%. Na França, entre 1972 até 2001 as vendas do produto caíram em 40%. No Reino Unido, entre 1999 e 2002 os jornais perderam cerca de 5 milhões de leitores. Na realidade, nos países desenvolvidos o mercado está constantemente em declínio desde o final dos anos 70.
Para ler o artigo na íntegra clique aqui http://carosamigos.terra.com.br/
Um comentário:
Este é um tema, meu senador, muito importante nos dias de hoje e merece ser estudado inclusive para que saibamos valorizar outras mídias, como a net.
Saudações,
Roberval
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