No Blog do Noblat:
O que pensam os jornais sobre o PAC
Do Jornal do Brasil, hoje: Embora ainda insuficientes para cumprir o que de mais importante o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu antes, durante e depois da reeleição - a promoção do desenvolvimento em ritmo mais acelerado do que o conseguido até agora - as medidas do chamado Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deixam, no fim das contas, um balanço positivo para o país. Se reconhecidos os limites para que mais tarde venham reformas institucionais no Congresso, tudo bem. Caso contrário, más notícias chegarão em breve. Leia mais
De O Estado de S.Paulo, hoje: Discurso e foguetório não faltaram na apresentação, ontem, do pacote econômico prometido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como 1º ato do novo “espetáculo do crescimento”. Aberto o embrulho, no entanto, confirmou-se a previsão de um conteúdo medíocre, mal disfarçado pela mistura de investimentos do governo, de estatais e do setor privado - alguns prometidos, outros programados e alguns não mais que desejados. A decisão de inflar o pacote, para torná-lo mais vistoso e mais volumoso - papel aceita tudo -, já bastaria para deixar desconfiados até os otimistas. Mas o conjunto é ainda mais preocupante, porque traz marcas de velhas experiências custosas e malsucedidas. Leia mais
Da Folha de S.Paulo, hoje:
"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveu uma ilusão nos meses de modorra que decorreram de sua eleição ao anúncio ontem do chamado Programa de Aceleração do Crescimento. Tudo se passava como se o governo federal elaborasse um conjunto de medidas com a capacidade intrínseca de catapultar o crescimento do PIB para a casa dos 5% ao ano.
A fantasia foi desfeita ontem. Nas próprias palavras de Lula e na exposição genérica dos projetos do plano ficou patente a limitação do poder público para, de modo responsável, contribuir diretamente para o crescimento vigoroso da produção.
É do investimento privado, afinal, que dependerá a aceleração do crescimento econômico. Todos os pressupostos otimistas do PAC, do desafogo das contas públicas ao próprio crescimento do PIB, estão associados a esse aumento de dispêndio no setor privado, que o governo não controla, mas busca estimular." Assinante da Folha leia mais
Um comentário:
Luciano
Se não houver uma ampla fiscalização e cobrança da sociedade, vamos mais uma vez, continuar na expectativa de melhoria das condições de subsistência neste país. Como diria a minha avó. “vamos aguardar”.
Um abraço
Marco Aurélio
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