Conflitos
Pedro de Oliveira*
Nesta última
quinta-feira, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução por 120 votos a
favor recomendando o combate à glorificação do nazismo, ao neonazismo e outras
práticas que contribuem para a escalada de formas contemporâneas de racismo,
discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata.
O que choca a
consciência humanista e progressista são os países que se colocaram contra essa
resolução: Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Ucrânia, França, Espanha,
Portugal, Áustria, Bélgica, Holanda, Suécia, Dinamarca, Noruega, Finlândia,
Países Bálticos, Canada, Austrália, Japão entre outros.
Além disso terminamos
o ano com outra surpreendente declaração da ex-chanceler da Alemanha, Ângela
Merkel, confessando que desde pelo menos 2008, os Estados Unidos e a OTAN
transformaram a Ucrânia em uma ponta de lança contra a Rússia e que os chamados
Acordos de Minsk, nada mais foram do que estratagemas para ganhar tempo para a
preparação militar da Ucrânia com o objetivo de atacar a Rússia dentro da
estratégia de impedir seu desenvolvimento.
Estes dois fatos
assinalados mostram que o mundo ainda se encontra numa fase primitiva da
humanidade onde os valores da solidariedade e da cooperação mútua para o
desenvolvimento estão longe de serem alcançados.
*Jornalista
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