A que nível chegamos!
Luciano Siqueira
A pandemia do novo coronavírus avança
no Brasil e, dizem os especialistas, estamos entrando num fase crítica, cuja
duração pode ultrapassar o mês de maio.
Um instante em que todos os
esforços devem convergir numa mesma direção: evitar a sobrecarga de demanda por
leitos de isolamento e de UTI para além da capacidade instalada. E já partimos
em desvantagem: as redes assistenciais públicas e privadas estão defasadas.
Pelo mundo afora, nações se
unem para se defenderem a crise sanitária e para reduzir o quanto possível seus
efeitos econômicos e sociais.
Os governos nacionais têm um
papel decisivo, um dever irrecusável.
No Brasil, o governo da
República mescla a subestimação da pandemia com manobras diversionistas e uma
multiplicidade de conflitos contra inimigos reais ou imaginários e no interior
de si mesmo.
A principal peleja do momento
se dá entre o presidente Bolsonaro, cujo pode de comendo mostra-se
evidentemente enfraquecido e o ministro da Saúde, envolvendo nas escaramuças
ministros militares com assento no Planalto e o chamado “núcleo do ódio”
formado pelos filhos presidenciais e acólitos.
Enquanto isso o povo segue
ameaçado na possibilidade de viver e sobreviver.
A História haverá de registrar
este como um dos momentos mais deploráveis da frágil e claudicante República brasileira.
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