Luciano Siqueira
Leio agora que o presidente da
República teria decidido, sem consulta ou busca de entendimento prévio com o
ministro da Justiça, ex-juiz Sérgio Moro, substituir o diretor-geral da
Polícia Federal, órgão hierarquicamente submetido ao ministro.
Sentindo-se desprestigiado, o ministro
teria pedido demissão.
Se os fatos são esses, nem Bolsonaro
governa plenamente nem o ex-juiz Sérgio Moro é “superministro”. E o Planalto é
uma caixa de maribondos.
Agora, o próprio Bolsonaro, com a
ajuda de dois outros ministros palacianos - Braga
Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), ambos generais
do Exército – estaria persuadindo Moro a permanecer no cargo.
O atual diretor-geral da
PF, Maurício Valeixo, seria da confiança pessoal de Moro, seu “braço direito”, mas
certamente não do presidente.
E o que seria algo
relevante, porém de fácil solução, converte-se em mais um fator de crise no governo
do ex-capitão, tão atabalhoado quanto inepto.
Casa em que falta
projeto verdadeiramente nacional e em favor do povo, todos brigam e nenhum tem
razão.
O fato é que a estratégia do caos, que
move o presidente em seu intento ditatorial, manifesta-se mais do que uma
estratégia uma contingência cotidiana https://bit.ly/2VRg6Pw
Nada verdadeiramente importante recebe
do presidente da República o tratamento adequado, que sequer tem noção da dimensão
do cargo que ocupa
A se confirmar a demissão do ministro
da Justiça, que ainda conserva prestígio junto à população, repercutirá no
sentido de aumentar o isolamento político de Bolsonaro.
Ponto para os segmentos que se
movimentam em torno da ideia de uma ampla frente social e política tendo como
bandeira a salvação nacional.
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