Presidi ontem, com muita honra, o ato de posse da nova
diretoria da Fecomércio/Pernambuco. O amigo Josias Albuquerque reeleito
presidente.
A construção coletiva das idéias é uma das mais fascinantes experiências humanas. Pressupõe um diálogo sincero, permanente, em cima dos fatos. Neste espaço, diariamente, compartilhamos com você nossa compreensão sobre as coisas da luta e da vida. Participe. Opine. [Artigos assinados expressam a opinião dos seus autores].
20 junho 2014
18 junho 2014
Voltando
Após 9 dias literalmente "derrubado" por severa virose, retorno hoje ao trabalho. Em ritmo adequado.
17 junho 2014
A Copa e a nacionalidade
Globalização e futebol
Eduardo Bomfim, no Vermelho
No último amistoso à Copa Mundial de futebol da seleção norte-americana em Boston, chamou a atenção dos jornalistas um slogan em inglês no estádio traduzido ao espanhol e português.
Dizia “Uma nação. Uma equipe”. Significa para os Estados Unidos, num evento transmitido para mais de um bilhão de pessoas, mesmo que eles não sejam uma referência internacional do futebol, a reafirmação do sentimento de coesão nacional.
Um conceito que devia servir a todos os povos tanto quanto a nossa hospitalidade que deve ser aplicada sem exceções durante o evento.
Quanto aos EUA o slogan é útil aos desígnios do seu constitucional “destino manifesto proclamado por Deus” em comandar a humanidade através da sua cultura, civilização, geopolítica.
O Brasil ao sediar a Copa Mundial de futebol sofre duplo ataque, seja porque é um País vocacionado à prática do futebol, fator integrante da nossa cultura, pentacampeão mundial, seja porque é uma das nações emergentes integrantes dos Brics, a 7ª economia global.
Para o Mercado, a geopolítica anglo-americana, o mote é utilizado para querer transformar a Copa Mundial de futebol numa reedição social do furacão Katrina, o Brasil em terra arrasada, nem que para isso tenha que “morrer também o mar” como dizia Garcia Lorca.
Exacerbando nossas vicissitudes, fabricando através da grande mídia tempestades de surtos coletivos com o objetivo de anular nossas virtudes de povo criativo, realizador, o nosso sentimento de autoestima, a capacidade de fazer algo relevante à confraternização entre as nações do mundo.
Quando bombardeiam a Copa do Mundo o que desejam mesmo é sufocar o espírito em comum do povo brasileiro. E de um Estado soberano. Contando para isso com a falácia difundida pelo Mercado, aceita por alguns setores contemplados com a “sociologia do desgosto com o Brasil”, de uma falsa cidadania global, de um cosmopolitismo artificial porque não é real, num fictício mundo sem fronteiras.
Quando na realidade vários povos já dizem um contundente não à hegemonia unipolar da Nova Ordem mundial.
Porque o que está em curso, em várias partes do planeta, é a luta intensa pela ressoberanização dos Países, em defesa de outra ordem global multipolar que assegure a autodeterminação das nações, a democracia, a paz e o progresso social da humanidade.
13 junho 2014
México melhor
Camarões bate muito e joga pouco. México joga muito e mereceu vencer: podia ter sido 2 ou 3 a zero.
Fora de combate
A virose que me derrubou desde segunda-feira e me obriga a guardar repouso absoluto tem nome e comprovação laboratorial: Dengue.
Bom início
Errei no palpite, o juiz errou na marcação do pênalti, mas começamos vencendo, com destaque para Neymar e Oscar. O Brasil está vibrando.
12 junho 2014
Alegria do povo fala mais alto
Todos pelo Brasil. Todos?
Luciano Siqueira
Literalmente derrubado por severa virose, eis que encontro tempo, e disposição, para ver TV - e me deparo com uma brusca mudança no conteúdo das pautas jornalísticas. O noticiário e programas de amenidades dedicam tempo quase exclusivo à Copa do Mundo. Com sentido positivo, exaltando o selecionado brasileiro, registrando uma multiplicidade enorme de manifestações populares de entusiasmo - ruas ornamentadas, depoimentos, pequenas histórias envolvendo torcedores de todas as idades, em toda parte. Gaúchos da fronteira, agricultores do Nordeste, vendedores ambulantes, vigias, repentistas, forrozeiros, apostadores, matriarcas, garis... são agora personagens de destaque na TV o dia inteiro. Todos torcendo pelo Brasil, no clima da Copa.
É como se os canais televisivos, inclusive a autodenominada Venus Platinada, tivessem esgotado sua munição contra a realização do torneio em nosso País. Pois é claro se não houvesse o pleito presidencial em outubro, a grande mídia estaria fazendo a obra de sempre, na base do "pra frente Brasil". O que interessa hoje é reunir todas as forças e argumentos possíveis para enfraquecer a presidenta Dilma, e tentar derrotá-la - questão de honra e objetivo central da oligarquia financeira internacional e dos seus conjurados brasileiros. Assim, o tema Copa do Mundo, o maior exercício de distorção da realidade dos últimos tempos na mídia brasileira, vinha concentrando a munição direitista.
Por que, de repente, a grande mídia mudou de atitude? Certamente não terá sido por amor ao Brasil. É bem possível que pesquisas tenham revelado o que os barões midiáticos tanto temem: se posicionarem abertamente na contramão do sentimento da maioria da população. Se até o final das novelas é determinado em parte por pesquisa prévias, por que não terão pesquisado o humor do nosso povo antes de botar gosto ruim na Copa a partir de hoje?
Ora, quando a Copa se realiza em outros continentes, o Brasil inteiro se volta para a competição. Por que não aconteceria agora, a Copa aqui, diante dos nossos olhos e com chances reais de levarmos a taça, mesmo com a imensa campanha contra?
Oxalá o povo brasileiro obtenha a dupla vitória: conquiste o hexa e derrote, mais uma vez, a mídia todo poderosa. (Publicado no portal Vermelho)
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