Encruzilhada
Eduardo Bomfim, no Vermelho
Chama atenção a entrevista do ministro Marco
Aurélio Mello do STF sobre a situação nacional (é notório que o referido
Ministro não tem simpatias pelo Governo) quando afirma ao sítio Consultor
Jurídico “Com 25 anos de Supremo eu nunca tinha visto nada parecido. No Brasil,
exceção virou regra: prende-se para depois apurar”.
A frase proferida por um
membro da mais alta Corte jurídica do País é sinal de que foi ultrapassada a
fronteira do Estado de Direito Democrático.
A verdade é que vem
sendo forjada no País uma base social que respalde um eventual Estado de
exceção, denunciado pelo Ministro Marco Aurélio, através da grande mídia que é
porta-voz e associada a essa empreitada autoritária.
Com o golpe, a grande mídia deseja obter altos dividendos a exemplo de 1954 e 1964. Mas ela não é a arquiteta mor da ação política.
As orientações e o respaldo a esse movimento autoritário têm como protagonista central as forças do Mercado, além dos interesses geopolíticos contrários ao protagonismo do Brasil na arena global, em íntima ligação com setores políticos internos retrógrados de matiz neoliberal ortodoxa, num quadro de agravamento do cenário econômico internacional.
Na verdade o que estamos assistindo é a tentativa de captura do Estado brasileiro ao rearranjo estratégico do capital financeiro global em virtude da profunda crise estrutural capitalista, que passou a exigir bem mais espaços do que as concessões macroeconômicas em vigor insuficientes à ânsia de lucros predatórios estratosféricos.
Por isso promove-se a criminalização ampla, geral, irrestrita do exercício da luta política no Brasil bem como das empresas fundamentais ao patrimônio do Estado nacional.
De outro lado, a campanha adversa às grandes causas progressistas da humanidade já vem sendo fomentada a galope desde a consolidação da Nova Ordem Mundial há 25 anos.
A febril articulação obscurantista contra o governo da presidente Dilma reflete o cenário descrito porque na realidade trata-se de apear do poder político uma governante eleita pelo voto popular que adota políticas econômicas, sociais que não se coadunam com as exigências do Mercado.
O objetivo das forças reacionárias vincula-se ao êxito da ofensiva do capital financeiro. Cabe ao povo brasileiro a defesa da democracia e da nação sob graves ameaças.
Com o golpe, a grande mídia deseja obter altos dividendos a exemplo de 1954 e 1964. Mas ela não é a arquiteta mor da ação política.
As orientações e o respaldo a esse movimento autoritário têm como protagonista central as forças do Mercado, além dos interesses geopolíticos contrários ao protagonismo do Brasil na arena global, em íntima ligação com setores políticos internos retrógrados de matiz neoliberal ortodoxa, num quadro de agravamento do cenário econômico internacional.
Na verdade o que estamos assistindo é a tentativa de captura do Estado brasileiro ao rearranjo estratégico do capital financeiro global em virtude da profunda crise estrutural capitalista, que passou a exigir bem mais espaços do que as concessões macroeconômicas em vigor insuficientes à ânsia de lucros predatórios estratosféricos.
Por isso promove-se a criminalização ampla, geral, irrestrita do exercício da luta política no Brasil bem como das empresas fundamentais ao patrimônio do Estado nacional.
De outro lado, a campanha adversa às grandes causas progressistas da humanidade já vem sendo fomentada a galope desde a consolidação da Nova Ordem Mundial há 25 anos.
A febril articulação obscurantista contra o governo da presidente Dilma reflete o cenário descrito porque na realidade trata-se de apear do poder político uma governante eleita pelo voto popular que adota políticas econômicas, sociais que não se coadunam com as exigências do Mercado.
O objetivo das forças reacionárias vincula-se ao êxito da ofensiva do capital financeiro. Cabe ao povo brasileiro a defesa da democracia e da nação sob graves ameaças.
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