Como o Secos & Molhados desafiou a ditadura
Grupo que completaria 50 anos musicou poemas para driblar a censura, mas o visual andrógino e a dança provocativa Ney Matogrosso não escaparam do crivo dos militares. Vale relembrar sua história: do sucesso meteórico ao rompimento
André Bernardo/BBC
Gerson Conrad estava pintando o rosto, ao lado de Ney Matogrosso e João Ricardo, quando sentiu o chão do vestiário tremer.
Não se tratava de um abalo sísmico; mas da abertura dos portões do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. “Foi algo assustador”, recorda o caçula dos três integrantes do Secos & Molhados, hoje com 71 anos.
Dali a pouco, Moracy do Val entrou no camarim improvisado e, ofegante, deu a notícia que todos esperavam ouvir: “Tudo lotado!”. “Quantas pessoas cabem aqui?”, perguntou João, enquanto dava os últimos retoques da pintura na boca. “Umas vinte mil!”, calculou o empresário. Havia outras 20 mil do lado de fora.
Quando tocou a terceira campainha, rolou nervosismo entre os integrantes da banda para saber quem entraria primeiro. Se não lhe falha a memória, Gerson foi o primeiro a pisar no palco.
O show do Maracanãzinho, no dia 10 de fevereiro de 1974, foi um dos 369 que, pelas contas do artista, o grupo fez em um ano de turnê.
Quem estava lá, naquela tarde de domingo, era o poeta Paulinho Mendonça. Coautor de Sangue Latino – um dos maiores hits do grupo – e responsável por sugerir o sobrenome artístico a Ney Matogrosso, ele conta que a polícia havia interditado a quadra e liberado apenas a arquibancada.
Mas, como não havia mais lugar disponível no anel superior do ginásio, o público teve que descer para a pista central. Foi recebido a golpes de cassetete.
Diante da truculência policial, Ney interrompeu o show e gritou com os guardas. “Deixa os caras ficarem aí!”. A tropa de choque, sob o comando do coronel Ardovino Barbosa, recuou. E o público pôde, finalmente, assistir ao show à beira do palco.
“Em plena ditadura, o Ney teve a coragem de confrontar a polícia”, espanta-se Paulinho.
A ideia de fundar o Secos & Molhados, um dos maiores fenômenos da indústria fonográfica brasileira, partiu de João Ricardo.
Português de Arcozelo, ele chegou ao Brasil no dia 28 de março de 1964, acompanhado da família – seu pai, o jornalista João Apolinário (1924-1988), fugia da ditadura salazarista.
São de autoria de Apolinário cinco letras do Secos & Molhados: Amor e Primavera nos Dentes, do primeiro álbum da banda, lançado em 1973, e Flores Astrais, Voo e Angústia, do segundo, de 1974.
No Brasil, pai e filho trabalharam em redações de jornais: o primeiro deu plantão no Última Hora e o segundo se revezou entre três empregos: no Última Hora, pela manhã; na TV Globo, à tarde; e na TV Record; à noite.
Cinco anos depois de desembarcar no Brasil, João conheceu Gerson, um jovem estudante de Arquitetura que morava na mesma rua, a Alameda Ribeirão Preto, na Bela Vista, e logo ficaram amigos. Juntos, compuseram a primeira canção do Secos & Molhados: El Rey.
O grupo, aliás, teve incontáveis formações. A mais famosa delas, com Ney Matogrosso, João Ricardo e Gerson Conrad, durou apenas dois anos: de 1973 a 1974.
Certa manhã de 1971, João estava em Ubatuba (SP), curtindo as férias, quando se deparou com o letreiro de um velho armazém. Pensativo, perguntou aos amigos se Secos & Molhados daria um bom nome a uma banda de rock. Todos riram. Logo, teve a certeza que sim.
A formação original, de 1971, era composta por João Ricardo, no violão de doze cordas e na gaita; Fred, na percussão; e Antônio Carlos de Lima, nos vocais, e chegou a se apresentar no Kurtisso Negro, uma boate em São Paulo. Quando o vocalista pediu para sair, João saiu à procura de um novo cantor.
Foi a cantora Luhli, nome artístico de Heloísa Orosco (1945-2018), quem sugeriu um tal de Ney de Souza Pereira, no Rio de Janeiro. Luhli é autora de três letras do Secos & Molhados: O Vira e Fala, do primeiro disco, e Toada & Rock & Mambo & Tango & Etc, do segundo.
João e Gerson viajaram até o Rio só para conhecer Ney, um jovem ator hippie que fazia artesanato em couro. Em poucas horas, viraram amigos de infância.
Em janeiro de 1972, já em São Paulo, começaram a ensaiar o repertório do primeiro disco.
Enquanto Ney assumia o papel de principal cantor do grupo com seu timbre agudo, João e Gerson se revezavam nos vocais de apoio e também nos violões de seis e doze cordas.
Sob a lente do sucesso
O primeiro show do Secos & Molhados com a nova formação aconteceu na Casa de Badalação e Tédio, do Teatro Ruth Escobar, em São Paulo, no dia 10 de dezembro de 1972. João chegou a sugerir que eles subissem ao palco usando boinas como se fossem guerrilheiros, mas Ney e Gerson não aprovaram a ideia.
No ano seguinte, João conheceu duas figuras importantes para o sucesso do grupo: o jornalista Moracy do Val, em janeiro de 1973, e o fotógrafo Ary Brandi, em novembro.
Como empresário, Moracy do Val realizou duas proezas: fechou contrato com a Continental – antes dele, o grupo havia recebido recusas da EMI-Odeon, Phonogram e RCA Victor – e agendou shows pelo Brasil inteiro, e até duas apresentações no México, em junho de 1974, para o lançamento do disco Secos y Mojados.
À época, o que o grupo ganhava era dividido em quatro partes iguais: 25% para João, Ney, Gerson e Moracy.
Já Ary Brandi tornou-se o fotógrafo oficial do Secos & Molhados. Fotografava Ney, João e Gerson nos quartos de hotéis, nos estúdios de gravação, nos camarins dos ginásios…
“Tinha carta branca para fotografar o que quisesse. Ninguém nunca disse ‘Não faça isso’ ou ‘Não faça aquilo’. Era proibido proibir”, afirma o fotógrafo que, ano que vem, pretende fazer uma exposição com as fotos do grupo.
“Não fazia ideia do que estava acontecendo. Se soubesse que estava testemunhando um fenômeno da indústria fonográfica, teria tirado mais fotos. Em vez de gastar um filme, teria gasto uns dez”, brinca.
Versos subversivos
O primeiro álbum da banda, intitulado simplesmente de Secos & Molhados, foi gravado em apenas 15 dias no Estúdio Prova, na capital paulistana, entre 23 de maio e 8 de junho de 1973.
Além do trio principal, contou com o baixista Willy Verdaguer, o pianista Emílio Carrera, o guitarrista John Flavin, o flautista Sérgio Rosadas e o baterista Marcelo Frias. É de Marcelo, aliás, a quarta cabeça da capa do disco. A princípio, ele topou fazer parte do grupo, mas, depois, preferiu continuar como músico contratado.
Quem também participou da gravação do LP foi o cantor e compositor Zé Rodrix (1947-2009). Tocou, entre outros instrumentos, sanfona em O Vira e sintetizador em Fala.
Willy, Emílio, John e Marcelo tocavam no espetáculo A Viagem, uma adaptação de Carlos Queiroz Telles para Os Lusíadas, do poeta português Luís de Camões. Um dia, Ney Matogrosso, um dos 72 figurantes do musical, convidou a trupe para assistir ao show do Secos & Molhados. “Nosso som tinha atitude”, orgulha-se Emílio.
O repertório do álbum de estreia da banda trazia versões musicadas de grandes nomes da literatura brasileira, como Vinícius de Moraes (Rosa de Hiroshima), Manuel Bandeira (Rondó do Capitão), Cassiano Ricardo (Prece Cósmica e As Andorinhas) e Solano Trindade (Mulher Barriguda).
“Musicar poemas de autores já publicados foi uma esperteza do João para enfrentar a censura”, relata o jornalista Miguel de Almeida, autor de Primavera nos Dentes – A História dos Secos & Molhados (Record).
“A censura, sempre ignorante, não atentou para o caráter sedicioso de alguns versos. Afinal, livros de poesia nunca venderam muito no país. Por essa razão, não representavam um perigo para a sociedade”.
Banquete antropofágico
Terminada a gravação, a próxima etapa seria fazer a capa do disco. Foi João Apolinário quem sugeriu o nome do fotógrafo Antônio Carlos Rodrigues. Os dois foram colegas de redação do jornal Última Hora.
Convite aceito, Antônio Carlos logo se lembrou de outra foto que fizera não havia muito tempo para um ensaio da revista Fotoptica. Nela, sua mulher, a modelo Ceni Câmara, aparece com a cabeça sobre um prato de papelão prateado. E sugeriu fazer algo parecido para a capa do disco.
Os integrantes do grupo estranharam a proposta, mas, logo em seguida, mudaram de ideia. Menos Marcelo Frias, o baterista, que se recusou a pintar o rosto. “Sou músico, não palhaço”, teria reclamado, segundo o jornalista Julio Maria em Ney Matogrosso – A Biografia (Cia das Letras).
Numa noite gelada de junho de 1973, Antônio Carlos montou o cenário em seu estúdio no Jardim Europa e, para produzir a foto, comprou, entre outros ingredientes, pão, cebola, vinho, linguiça e azeite.
“Levamos uma noite inteira para fazer a foto da capa do disco”, relata João Ricardo em um vídeo no canal do Secos & Molhados no YouTube. “Fazia muito calor em cima, por causa dos holofotes, e muito frio em baixo, porque estávamos sentados em tijolos”.
Entre um show e outro no Teatro Itália, o Secos & Molhados foi convidado a gravar dois videoclipes para o Fantástico, da TV Globo. As músicas escolhidas por Luís Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli, os responsáveis pelos quadros musicais do programa, foram Sangue Latino e O Vira.
Bem, eles não chegaram a ouvir as músicas. No dia combinado, tomaram um porre daqueles. Mas, durante uma reunião com Augusto César Vannucci, usaram como critério de seleção a capa do disco. “Quais músicas?”, quis saber o diretor. “As duas primeiras do lado A”, arriscaram. Para sorte deles, Vannucci aprovou a indicação.
Morte no envelope
A Continental não botou muita fé no grupo. Tanto que mandou imprimir apenas 1, 5 mil cópias. Mal sabiam os executivos da gravadora que aquela tiragem não duraria nem 10 dias. Logo, tiveram que produzir mais e mais discos: em 60 dias, o Secos & Molhados vendeu 250 mil cópias. Em três meses, 350 mil e, em sete, quase 800 mil.
Com a crise do Petróleo, a Continental precisou derreter os discos encalhados de outros artistas para fabricar vinis. Em um ano, o Secos & Molhados vendeu, segundo estimativas, 1 milhão de cópias e colecionou discos de ouro, platina e diamante. Em 1997, com o relançamento do LP em CD, foram mais 250 mil cópias vendidas.
As letras “políticas e contundentes”, nas palavras de Miguel de Almeida, passaram despercebidas pelos militares. Mas, o visual andrógino do grupo, e a dança provocativa de Ney Matogrosso, não.
“Volta e meia, eu botava a cara para fora da janela e via dois agentes à paisana dentro de um Dodge Dart com um binóculo”, recorda Gerson. Não foi o único. Ney chegou a receber cartas anônimas com ameaças de morte. Mas não se intimidou.
Apuros na estrada
Com o disco tocando em todas as rádios, o grupo caiu na estrada. Percorreram diversas capitais como Rio, Salvador e Porto Alegre. “Tínhamos um Galaxie Landau”, recorda Gerson, referindo-se ao maior e mais luxuoso carro da época. “Viajávamos sempre os quatro, revezando a direção.”
No dia 20 de fevereiro, Ney teve que sair de um show no ginásio Geraldo Magalhães, o Geraldão, no Recife (PE), escoltado pela polícia e dentro de um camburão. Não havia cordão de isolamento que acalmasse os ânimos dos fãs.
Naquela noite, Ney só conseguiu respirar aliviado quando fechou a porta do quarto do hotel.
O trio principal não foi o único a passar perrengue. Sobrava até para a banda.
Mal terminava o show e os músicos saíam correndo do palco, rumo ao carro que tinham alugado ao chegar à cidade.
Certa ocasião, não funcionou. Emilio Carrera virou a chave de ignição, mas o motor não deu sinal de vida. Tentou uma, duas, três vezes… e nada.
Em poucos minutos, a Variant já estava cercada por uma multidão ensandecida.
“No meio daquele show de horrores, o motor pegou. Mas, eu não podia mais sair com o carro. Se saísse, atropelaria meio mundo”, relata o pianista que não sabe o que teria acontecido se o regimento da polícia montada não tivesse dispersado os fãs.
Em 22 de março, o grupo se apresentou em Brasília (DF). A sogra do então ministro de Minas e Energia, Shigeaki Ueki, implicou com o peito nu do vocalista. Chegaram a cortar a luz do ginásio Nilson Nelson. Mas, de nada adiantou. Ney se recusou a vestir uma camisa e o show teve que continuar.
Logo no início, tentaram proibir alguns shows, mas não conseguiram. “Os netos dos generais adoravam o Secos & Molhados”, explica Moracy. Em Santo André (SP), um juiz tentou proibir uma apresentação, mas o neto não deixou. “Quando você conquista a criança, conquista a família inteira”, completa.
O Vira caiu nas graças do público – do netinho à avó. Foi tocada em festa de aniversário e baile de Carnaval. Se o Secos & Molhados conquistou a garotada pelo aspecto lúdico, atraiu a atenção da mulherada pelo lado sensual. “Até hoje, o público feminino se esgoela nos shows do Ney Matogrosso”, observa Miguel.
O grupo fazia shows de terça a domingo – às vezes, até mais de um por dia. Tirava a segunda para descansar. Certa ocasião, João convidou Gerson para ir ao Shopping Iguatemi, em São Paulo. Queria prestigiar a inauguração da loja de discos de um amigo. Chegar lá foi fácil; difícil foi sair. Mesmo de cara limpa, foram reconhecidos. A multidão cercou a loja e ameaçou invadir. “Fomos resgatados pelos bombeiros”, recorda.
O início do fim
Concluída a agenda de shows, o Secos & Molhados voltou aos estúdios. A banda que gravou o segundo álbum era praticamente a mesma – a única exceção foi o baterista Norival D’Angelo, que substituiu Marcelo Frias.
Dessa vez, foram musicados poemas de Júlio Cortázar (Tercer Mundo), Fernando Pessoa (Não: Não Digas Nada) e Oswald de Andrade (O Hierofante).
No repertório do novo disco, três músicas sofreram censura: Pasárgada, baseada no poema Vou-me Embora Pra Pasárgada, de Manuel Bandeira, por causa do verso “Tem alcalóide à vontade”; Tristeza Militar, com letra e música de João Ricardo; e Tem Gente com Fome, versão de João Ricardo para poema de Solano Trindade.
Quando voltaram do México, Ney e Gerson descobriram que Moracy do Val tinha sido demitido da banda.
Com o desligamento dele, João Apolinário assumiu os negócios do grupo e propôs uma nova divisão dos lucros: Ney e Gerson deixariam de ser sócios e passariam a empregados. Revoltado, Ney teria rasgado a minuta do contrato.
Ao fim das gravações do segundo disco, não houve coletiva de imprensa, nem turnê de lançamento. Apenas a gravação de um videoclipe da música Flores Astrais para o Fantástico.
No dia 11 de agosto de 1974, o programa dominical da TV Globo anunciou o fim do grupo.
Indagado sobre o que levou ao fim precoce do Secos & Molhados, se foram divergências artísticas ou financeiras, Moracy do Val dispara: “foi burrice mesmo!”. “Mataram a galinha dos ovos de ouro!”, lamenta.
‘Vítimas do próprio sucesso’
Não foi por falta de planos que o Secos & Molhados chegou ao fim. João pretendia lançar um disco com poemas de autores de língua inglesa.
Moracy planejava uma turnê pelo exterior com show de encerramento em Hiroshima, e até um filme, no melhor estilo Os Reis do Iê-Iê-Iê, dos Beatles, com direção de Luís Sérgio Person.
“É bom que eu repita o que venho dizendo há décadas: não tenho nenhum ressentimento em relação ao João Ricardo”, declara Ney no livro de memórias Vira-Lata de Raça (Tordesilhas).
“Pelo contrário. Sou muito grato ao Secos & Molhados e a ele. A palavra que resume minha história com o grupo é gratidão. Foi uma experiência que me trouxe muitos ensinamentos. O maior deles foi a compreensão de que era um artista de verdade”.
Fã do Secos & Molhados, Danilo Fiani, de 41 anos, não tinha sequer nascido quando o grupo estourou, em 1973.
Quarenta e cinco anos depois, o cantor teve a ideia de criar, em 2018, o espetáculo Flores Astrais e convidou Luiz Lopez e Mario Vitor para integrar o projeto. No tributo que revisita os dois LPs da banda, Danilo, Luiz e Mario interpretam Ney, João e Gerson, respectivamente.
O baixista Alan James e o baterista Rike Frainer completam a formação. O espetáculo Flores Astrais já passou pelo Rio, São Paulo e Minas Gerais.
Proibida em 1974, a música Tem Gente com Fome entrou no álbum Seu Tipo, o quinto da carreira solo de Ney, em 1979.
Para gravá-la, ele convidou João Ricardo. Foi a última vez que entraram em um mesmo estúdio. “O Secos & Molhados foi vítima do próprio sucesso”, filosofa Miguel. “Ao morrerem jovens, criaram uma lenda”.
Gerson conta que, em 1984, recebeu um telefonema de uma TV alemã. Cada integrante ganharia US$ 1,5 milhão por um show acústico do Secos & Molhados. Segundo ele, João nem quis ouvir a proposta.
“Se esse show tivesse rolado, minha situação financeira hoje seria completamente diferente”, admite.
João se recusou também a participar da série Primavera nos Dentes, que o biógrafo Miguel de Almeida adaptou e dirigiu para o Canal Brasil.
O fundador do Secos & Molhados, a princípio, aceitou o convite. Mas, no último minuto, mudou de ideia. Pior: não quis liberar suas canções. O jeito foi entrar na Justiça e pedir a liberação.
“O sucesso do Secos & Molhados não pertence ao João Ricardo. Pertence ao João Ricardo, ao Ney Matogrosso e ao Gerson Conrad. E aos cinco músicos que tocaram com eles nos discos e nos shows”, afirma Miguel.
A previsão é que a série Primavera nos Dentes, em quatro episódios de 60 minutos cada, seja exibida em outubro.
“O Secos & Molhados foi um cometa que riscou o céu do Brasil. Um cometa que deixou muito brilho por onde passou”, afirma o letrista Paulinho Mendonça.
“Tinham fôlego e talento para muito mais. Poderiam ter chegado muito mais longe. O segundo LP, por exemplo, é tão sofisticado quanto o primeiro. É um álbum belíssimo”.
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