Painel do dia 7

Expressões das ruas do domingo 7 de setembro

Atos reúne milhares em todo o país em defesa da soberania e sem anistia. As manifestações do 7 de Setembro do Povo foram organizadas pelas centrais sindicais, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, e o 31º Grito dos Excluídos e Excluídas. (Iram Alfaia/Vermelho)

A direita conseguiu levar muito mais gente para as ruas no 7 de setembro, mas cometeu um erro histórico ao usar a bandeira americana como estandarte no momento em que a economia brasileira é atacada pelo governo americano. Confirma assim a acusação de “entreguista” que sempre recai sobre ela. (Miriaqm Leitão/O Globo)

A anistia aos participantes e organizadores dos atos golpistas representa a continuidade do golpe. Anistiar significa perdoar culpas e dar-lhe salvo conduto para que continue conspirando contra a democracia e o Estado de Direito. Anistiar os golpistas, comutando as penas dos atos passados, presentes e futuros, como se quer no projeto dos bolsonaristas e da direita em geral, significa abrir ainda mais as portas da política para as organizações criminosas como o PCC e o Comando Vermelho . ( Aldo Fornazieri, Jornal GGN)

O presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF ),  Luís Roberto Barroso , reagiu aos ataques cometidos à Corte nas manifestações de domingo (7) que compararam o julgamento de  Jair Bolsonaro  ( PL ) aos processos ditatoriais. O principal ataque foi feito pelo governador de  São Paulo ,  Tarcísio de Freitas  (Republicanos), que chegou a chamar o ministro  Alexandre de Moraes  de  ditador e tirano . ... o que posso dizer é que, tendo vivido e combatido a ditadura, nela é que não havia devido processo legal público e transparente, acompanhado pela imprensa e pela sociedade em geral. Era um mundo de sombras. Hoje, tudo foi feito à luz do dia. (Folha de S. Paulo)

Em seu discurso na Avenida Paulista, Tarcísio de Freitas deixou claro que não pretende mais manter uma imagem de moderação. Com críticas diretas ao Supremo Tribunal Federal e uma defesa enfática da candidatura de Jair Bolsonaro, o governador sinalizou sua adesão ao campo mais radical da direita. A guinada de Tarcísio abre espaço para que Lula amplie sua frente de apoio, atraindo o centro democrático e os órfãos da terceira via. (Luís Nassif/Jornal GGN) 

O New York Times destacou as  falas de Lula no pronunciamento televisivo pelo 7 de setembro  em que o diz que o Brasil não vai aceitar ordens de ninguém — o que seria uma "mensagem do presidente externo para Trump". (BBC )

"O presidente de esquerda do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu que seu país não aceitará ordens de ninguém, enquanto seguidores de seu antecessor de extrema direita foram às ruas para pedir que Donald Trump resistisse contra o governo e o judiciário do Brasil na véspera do julgamento de Jair Bolsonaro por planejado um golpe". (O Guardião)

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