Absurda tergiversação!
Luciano
Siqueira
instagram.com/lucianosiqueira65
Em matéria assinada pelo repórter Mateus Vargas, a Folha de S. Paulo alardeia que a verba da Secretaria de Comunicação do Governo Federal prioriza a promoção do presidente em detrimento de campanhas de utilidade pública.
Absurda ter tergiversação!
Primeiro porque essa separação na verdade não é tão rígida. É preciso
considerar também de utilidade pública a divulgação de programas e iniciativas
de governo que o próprio complexo imediato dominante coloca a segundo plano ou
omite por razões essencialmente políticas.
Oposição ao governo, a grande mídia subestima ou mesmo oculta ações de
impacto sobre a vida da população ou em defesa de valores maiores como a
democracia e a soberania nacional.
Não faz o mesmo, por exemplo, com campanhas de imunização porque aí já
seria prejudicial ao próprio órgão de comunicação que, alimentando a
desinformação, tende a perder audiência.
Também a matéria põe gosto ruim no dispêndio de recursos com as redes
sociais. Sem o menor sentido, pois qualquer criancinha hoje sabe da importância
da comunicação por essa mídia, um modo de fazer chegar a mensagem diretamente a
cada cidadão ou cidadã.
Na minha experiência de 16 anos ocupando o cargo de vice-prefeito no
Recife pude observar a absoluta importância da destinação de recursos para
comunicação direta com a população.
Não basta tomar iniciativa justas e ensejar fatos relevantes do
interesse do povo. Para veicular através da mídia estabelecida há um custo financeiro. No ato da contratação nenhum
canal de rádio e televisão nem mídia impressa questiona. A prioridade é o faturamento.
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