A paranoia do fascista na prisão
Soluços e choro de
Bolsonaro na prisão, em vez de argumento para amenizar, somente mostram o seu
quadro de covardia. O ex-machão não consegue enfrentar o seu destino.
Urariano
Mota/Vermelho
Notícias falam que o ex-presidente Bolsonaro tem medo de morrer preso. Preso há mais de 15 dias, Bolsonaro sofre com paranoia e medo da morte.
Mas soluços e choro na prisão, em vez
de argumento para amenizar, somente mostram o seu quadro de covardia. O
ex-machão não consegue enfrentar o seu destino. Sem qualquer sentimento de
vingança, devemos dizer: esse é um medo que não merece a mínima piedade. Zero,
como ele sempre gritou para os oprimidos do Brasil. Um zero para o perseguidor
e matador de gays, mulheres, socialistas e democratas. Zero!
E por que tal nota? Pelo seu
histórico, ou melhor, por seus antecedentes criminais, Bolsonaro é indigno de qualquer
nota zero. De um ponto de vista matemático, ele deveria receber nota do reino
dos números negativos, todos abaixo de zero: -1, -2, -3… -∞. Mas, acreditem,
esse reino dos números ainda é bastante limitado para os seus crimes e
destruição que causou e ainda causa ao Brasil. A sentença do STF enumera estes
crimes:
- Organização criminosa armada: 7 anos e 7 meses
- Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito: 6
anos e 6 meses
- Golpe de Estado: 8 anos e 2 meses
- Dano qualificado pela violência e grave ameaça: 2 anos e seis meses
de detenção e 62 dias multa
- Deterioração de patrimônio tombado: 2 anos e 6 meses de detenção e
62 dias multa.
Além de um plano para matar o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o
ministro da Corte Alexandre de Moraes. Somente. Somente?! E o que dizer do
rastro de sangue em que mergulhou o Brasil, fazendo deboche com os doentes da
pandemia, que agonizavam sem ar e sem oxigênio? E o que ele fez contra a
esperança do nosso futuro, dos jovens na educação?
Ah, mas agora ele pena em paranoia.
Tem medo de sofrer algum tipo de envenenamento dentro da prisão da Polícia
Federal. Mas como é que o povo fala? “Quem disso usa, disso cuida”. Ele não
quer morrer como os seus inimigos, que tiveram de repente infartos do coração,
de repente, não mais que de repente. Assim, precavido por sua história, ele só
aceita a comida preparada pela esposa Michelle. Ela tem preparado frango
grelhado e outras opções mais leves para o marido, dizem.
Olhem, ele não deveria estar tão
seguro assim da comida de Michelle. Sem querer acrescentar mais um motivo para
a sua paranoia, ele deveria saber da alegria em que Michele se encontra hoje,
livre, leve e solta. Fascistas não têm amor. Possuem somente interesses para o
patrimônio da sua gangue. Michelle viúva seria mais feliz. Bolsonaro,
cuidado!
[Qual a sua opinião?]
Leia: A mentira
como essência de uma estratégia https://lucianosiqueira.blogspot.com/2025/12/enio-lins-opina.html

Um comentário:
Luciano Siqueira, mais uma vez o amigo e camarada me honra com a republicação de texto meu no seu conceituado blog. Grato!
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